quinta-feira, outubro 30, 2008

Adaptações dos animais às temperaturas extremas.

Bom estudo!





quarta-feira, outubro 08, 2008

Prémio Nobel da Química

Osamu Shimomura, Martin Chalfie e Roger Y. Tsien

O Nobel da Química foi hoje atribuído aos cientistas Osamu Shimomura, Martin Chalfie e Roger Y. Tsien, "pela descoberta e desenvolvimento da proteína verde fluorescente", anunciou o Comité Nobel.

“A proteína verde fluorescente, ou GFP (na sigla em Inglês), foi observada primeiramente na medusa Aequorea Victoria, em 1962. Desde essa altura, a proteína tornou-se uma das mais importantes ferramentas usadas na biociência contemporânea”, anunciou o Comité Nobel.

“Com a ajuda da GFP, os cientistas desenvolveram processos de observação que eram anteriormente invisíveis, tal como o desenvolvimento de células nervosas no cérebro ou a forma como as células cancerígenas se espalham” pelo organismo, refere ainda o Comité.

Informação retirada do artigo da edição on-line do jornal Público

terça-feira, outubro 07, 2008

Françoise Barré-Sinoussi

Parabéns à 12ª mulher laureada com um Nobel em ciência!


Françoise Barré-Sinoussi, com os outros cientistas laureados com este prémio, Luc Montagnier, à esquerda e Harald zur Hausen à direita.

Prémio Nobel da Física

Informação retirada do artigo publicado na edição on-line do jornal Público

O Prémio Nobel da Física foi hoje atribuído Yoichiro Nambu, de origem japonesa mas com cidadania americana, e aos japoneses Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa.

Yoichiro Nambu foi distinguido com o prémio pela descoberta do mecanismo da rotura espontânea da simetria na área da Física subatómica.

Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa foram distinguidos "pela descoberta da origem da rotura da simetria, que prediz a existência de pelo menos três famílias de 'quarks' na Natureza".

Durante a formação do Universo, a matéria existia sob a forma de uma espécie de "sopa" densa e quente chamada de "plasma quarks-glúons". Ao arrefecer, as partículas chamadas de "quarks" agregaram-se em protões e neutrões e outras partículas compostas.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Mamíferos e anfíbios estão a atravessar “crise de extinção”

Artigo na edição on-line do jornal "Público"




De acordo com a edição de 2008 da Lista Vermelha das espécies ameaçadas, divulgada hoje, há 1141 mamíferos em risco de extinção – cerca de 21 por cento das 5487 espécies conhecidas.

Pela primeira vez, a Lista Vermelha avaliou todas as espécies descritas de mamíferos. Mas, entre elas, há 836 para as quais não há dados suficientes para se saber se estão ou não ameaçadas. O número de mamíferos em perigo pode chegar aos 36 por cento do total.

Há 188 mamíferos “criticamente em perigo” de desaparecer, entre eles o lince ibérico (Lynx pardinus), que é utilizado pela UICN este ano como exemplo da actual crise da biodiversidade. Só em Espanha é que o lince ibérico tem sido avistado na natureza. Segundo um comunicado da UICN, a espécie “tem uma população de 84 a 143 adultos e que continua em declínio”.


Também os anfíbios atravessam uma séria crise de sobrevivência, segundo a UICN. Praticamente um em cada três espécies que existem no mundo corre o risco de se extinguir.

Mamíferos, anfíbios e aves são os únicos grupos de seres vivos cujas espécies identificadas estão avaliadas quase que integralmente na Lista Vermelha. O mesmo não ocorre com répteis, peixes, invertebrados e plantas.

No total, dos cerca de 1,6 milhões de espécies até agora descritas no mundo, apenas 2,7 por cento foram avaliadas pela Lista Vermelha. Destas, 38 por cento estão em risco de extinção.

Do resto pouco se sabe, sendo impossível fazer-se uma avaliação completa, por exemplo, das quase 300 mil plantas ou dos 1,2 milhões de invertebrados que se conhecem. Por isso, a UICN está a lançar um índice que funciona como uma espécie de Dow Jones – o indicador da tendência das bolsas norte-americanas – para a biodiversidade. O índice SRLI (Sampled Red List Index) avalia a tendência de extinção dentro de um grupo a partir de uma amostra aleatória de suas espécies.

Na Lista Vermelha de 2008, Portugal aparece com 159 espécies em risco de extinção. A maior fatia refere-se a 67 espécies de caracóis da Madeira e Açores. A seguir, vêm 38 espécies de peixes. Há onze mamíferos em risco, dentre eles o lince.

Nobel da Medicina

Artigo da edição on-line do jornal de Público

O Prémio Nobel da Medicina foi hoje atribuído ao alemão Harald zur Hausen e aos franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier.

Harald zur Hausen foi distinguido pela "sua descoberta do papiloma vírus causador do cancro do colo do útero" (VPH), o segundo tipo de cancro que mais atinge as mulheres.

“Harald zur Hausen lutou contra o dogma e postulou que o HPV pode causar o cancro do colo do útero, o segundo mais comum entre as mulheres. Ele percebeu que o DNA do HPV pode existir num estado não-produtivo e que pode ser detectado por buscas específicas ao DNA viral. Ele descobriu que o HPV é uma família heterogénea de vírus. Apenas alguns tipos de HPV causam o cancro. A sua descoberta levou à caracterização da história natural da infecção pelo HPV, a uma compreensão dos mecanismos de formação do carcinoma induzido pelo HPV e ao desenvolvimento de vacinas profiláticas contra a infecção pelo HPV”, indica o Comité Nobel.

Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier foram distinguidos pela descoberta do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). "A produção do vírus foi identificada em linfócitos de doentes com nódulos linfáticos dilatados, em estágios iniciais de imunodeficiência adquirida, e em sangue de doentes em fase terminal. Os cientistas caracterizaram este retrovírus como o primeiro lentivírus humano, com base nas suas propriedades morfológicas, bioquímicas e imunológicas. O VIH destruía o sistema imunitário por causa de uma duplicação maciça do vírus e da destruição de células linfáticas. Esta descoberta foi um pré-requisito da actual compreensão da biologia da doença e do respectivo tratamento retroviral”, indicou o comité Nobel.