segunda-feira, dezembro 29, 2008

Que 2009 seja em tudo melhor que 2008!

Ainda tenho esperanças...

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Dúvida: qual o propósito das bossas dos camelos?


Informação retirada de ScienceNet

Where do camel store food and water?

Camels can go for days or even weeks with little or no food or water.

Most kinds of animals store fat in their bodies, but only camels keep most of their fat in a lump. If food is hard to find, the fat in the hump provides energy for the animal. If a camel is starving, its hump shrinks. The hump may even slip off the animal's back and hang down on its side. After the camel has had a few weeks' rest and food, its hump becomes firm and plump again. The hump is not a storage place for water, as many people believe.

Camels can flourish on the coarsest of sparse vegetation and feed on thorny plants, the leaves and twigs of shrubs, and dried grasses that other animals would refuse, though camels are not averse to better food if available. When the feeding is good, they accumulate in their humps stores of fat, which, when conditions are adverse, they are able to draw upon not only for sustenance but also for the manufacture of water by the oxidation of the fat. They thus are able to fast and go without drinking for several days; they have been known to go without water for 17 days and survive. They lose their body water slowly and can lose up to 25 percent of their weight by dehydration without ill effects. They can then regain their lost weight in a few minutes by drinking as much as 100 litres of water.

A camel needs little water each day because it gets some moisture from its food. Also, it keeps most of the water that is in its body. The amount of water a camel drinks varies with the time of year and with the weather. Camels need less water in winter when the weather is cool and the plants they eat contain more moisture than in summer. Camels that graze in the Sahara can go all winter without water and may refuse to drink if water is offered to them. But in very hot weather, a large, thirsty camel can drink up to 200 litres a day. This water is not stored in the camel's body but replaces water previously used up.


Podem ainda ler o artigo da Nature, de 1965:

P. O'B. MONTGOMERY, C. T. ASHWORTH & PIERRE FONTAIN


quinta-feira, dezembro 04, 2008

Observação Astronómica



Na próxima 6ª-feira, das 18.00 às 20.30 horas, há uma observação astronómicadas Escolas de Leiria, aberta ao público em geral, na Escola SecundáriaFrancisco Rodrigues Lobo.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Adaptações dos animais às temperaturas extremas.

Bom estudo!





quarta-feira, outubro 08, 2008

Prémio Nobel da Química

Osamu Shimomura, Martin Chalfie e Roger Y. Tsien

O Nobel da Química foi hoje atribuído aos cientistas Osamu Shimomura, Martin Chalfie e Roger Y. Tsien, "pela descoberta e desenvolvimento da proteína verde fluorescente", anunciou o Comité Nobel.

“A proteína verde fluorescente, ou GFP (na sigla em Inglês), foi observada primeiramente na medusa Aequorea Victoria, em 1962. Desde essa altura, a proteína tornou-se uma das mais importantes ferramentas usadas na biociência contemporânea”, anunciou o Comité Nobel.

“Com a ajuda da GFP, os cientistas desenvolveram processos de observação que eram anteriormente invisíveis, tal como o desenvolvimento de células nervosas no cérebro ou a forma como as células cancerígenas se espalham” pelo organismo, refere ainda o Comité.

Informação retirada do artigo da edição on-line do jornal Público

terça-feira, outubro 07, 2008

Françoise Barré-Sinoussi

Parabéns à 12ª mulher laureada com um Nobel em ciência!


Françoise Barré-Sinoussi, com os outros cientistas laureados com este prémio, Luc Montagnier, à esquerda e Harald zur Hausen à direita.

Prémio Nobel da Física

Informação retirada do artigo publicado na edição on-line do jornal Público

O Prémio Nobel da Física foi hoje atribuído Yoichiro Nambu, de origem japonesa mas com cidadania americana, e aos japoneses Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa.

Yoichiro Nambu foi distinguido com o prémio pela descoberta do mecanismo da rotura espontânea da simetria na área da Física subatómica.

Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa foram distinguidos "pela descoberta da origem da rotura da simetria, que prediz a existência de pelo menos três famílias de 'quarks' na Natureza".

Durante a formação do Universo, a matéria existia sob a forma de uma espécie de "sopa" densa e quente chamada de "plasma quarks-glúons". Ao arrefecer, as partículas chamadas de "quarks" agregaram-se em protões e neutrões e outras partículas compostas.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Mamíferos e anfíbios estão a atravessar “crise de extinção”

Artigo na edição on-line do jornal "Público"




De acordo com a edição de 2008 da Lista Vermelha das espécies ameaçadas, divulgada hoje, há 1141 mamíferos em risco de extinção – cerca de 21 por cento das 5487 espécies conhecidas.

Pela primeira vez, a Lista Vermelha avaliou todas as espécies descritas de mamíferos. Mas, entre elas, há 836 para as quais não há dados suficientes para se saber se estão ou não ameaçadas. O número de mamíferos em perigo pode chegar aos 36 por cento do total.

Há 188 mamíferos “criticamente em perigo” de desaparecer, entre eles o lince ibérico (Lynx pardinus), que é utilizado pela UICN este ano como exemplo da actual crise da biodiversidade. Só em Espanha é que o lince ibérico tem sido avistado na natureza. Segundo um comunicado da UICN, a espécie “tem uma população de 84 a 143 adultos e que continua em declínio”.


Também os anfíbios atravessam uma séria crise de sobrevivência, segundo a UICN. Praticamente um em cada três espécies que existem no mundo corre o risco de se extinguir.

Mamíferos, anfíbios e aves são os únicos grupos de seres vivos cujas espécies identificadas estão avaliadas quase que integralmente na Lista Vermelha. O mesmo não ocorre com répteis, peixes, invertebrados e plantas.

No total, dos cerca de 1,6 milhões de espécies até agora descritas no mundo, apenas 2,7 por cento foram avaliadas pela Lista Vermelha. Destas, 38 por cento estão em risco de extinção.

Do resto pouco se sabe, sendo impossível fazer-se uma avaliação completa, por exemplo, das quase 300 mil plantas ou dos 1,2 milhões de invertebrados que se conhecem. Por isso, a UICN está a lançar um índice que funciona como uma espécie de Dow Jones – o indicador da tendência das bolsas norte-americanas – para a biodiversidade. O índice SRLI (Sampled Red List Index) avalia a tendência de extinção dentro de um grupo a partir de uma amostra aleatória de suas espécies.

Na Lista Vermelha de 2008, Portugal aparece com 159 espécies em risco de extinção. A maior fatia refere-se a 67 espécies de caracóis da Madeira e Açores. A seguir, vêm 38 espécies de peixes. Há onze mamíferos em risco, dentre eles o lince.

Nobel da Medicina

Artigo da edição on-line do jornal de Público

O Prémio Nobel da Medicina foi hoje atribuído ao alemão Harald zur Hausen e aos franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier.

Harald zur Hausen foi distinguido pela "sua descoberta do papiloma vírus causador do cancro do colo do útero" (VPH), o segundo tipo de cancro que mais atinge as mulheres.

“Harald zur Hausen lutou contra o dogma e postulou que o HPV pode causar o cancro do colo do útero, o segundo mais comum entre as mulheres. Ele percebeu que o DNA do HPV pode existir num estado não-produtivo e que pode ser detectado por buscas específicas ao DNA viral. Ele descobriu que o HPV é uma família heterogénea de vírus. Apenas alguns tipos de HPV causam o cancro. A sua descoberta levou à caracterização da história natural da infecção pelo HPV, a uma compreensão dos mecanismos de formação do carcinoma induzido pelo HPV e ao desenvolvimento de vacinas profiláticas contra a infecção pelo HPV”, indica o Comité Nobel.

Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier foram distinguidos pela descoberta do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). "A produção do vírus foi identificada em linfócitos de doentes com nódulos linfáticos dilatados, em estágios iniciais de imunodeficiência adquirida, e em sangue de doentes em fase terminal. Os cientistas caracterizaram este retrovírus como o primeiro lentivírus humano, com base nas suas propriedades morfológicas, bioquímicas e imunológicas. O VIH destruía o sistema imunitário por causa de uma duplicação maciça do vírus e da destruição de células linfáticas. Esta descoberta foi um pré-requisito da actual compreensão da biologia da doença e do respectivo tratamento retroviral”, indicou o comité Nobel.

terça-feira, setembro 30, 2008

Descobertas rochas mais antigas da Terra no Canadá

Ao ler o blogue Geopedrados, descubro esta notícia muito interessante. Pena que haja quem ainda acredite que fazer ciência é um passatempo para as horas mortas...

Artigo publicado na edição on-line do Jornal Público


Imagem Geopedrados


O movimento das placas tectónicas da Terra produziu ao longo do tempo maravilhas como o cume do Evereste e dispôs os continentes na forma como os conhecemos. Pelo meio esqueceu-se da Baía de Hudson, no Canadá. Agora, cientistas do Canadá e dos Estados Unidos descobriram que na costa oriental da baía podem estar as rochas mais antigas que se conhece da crosta terrestre, produzidas há 4,28 mil milhões de anos.

"Existem datas mais antigas para minerais isolados provenientes do Oeste da Austrália, mas estas são as rochas mais antigas que se conhece até agora”, disse num comunicado Richard Carlson, investigador do Departamento de Magnetismo Terrestre, do Instituto de Carnegie em Washington.

A descoberta foi publicada hoje na revista Science. Os investigadores estudaram amostras de uma cintura de rochas metamórficas chamadas Nuvvuagittuq. Ao medirem a composição dos isótopos de neodímio e de samário, elementos químicos raros que existem nestas rochas, conseguiram datar as amostras entre os 3,8 e 4,28 mil milhões de anos.

Até agora, eram conhecidas rochas com 4,03 mil milhões de anos, no afloramento rochoso de Acasta Gneiss nos Territórios de Noroeste do Canadá. A nova descoberta puxa para trás 250 milhões de anos, a data da crosta mais antiga que se manteve estável.

A Terra tem 4,6 mil milhões de anos e é muito raro encontrar-se restos da crosta original, a maior parte da qual foi esmagada e reciclada no interior do planeta várias vezes. Ao longo do tempo, as placas continentais e oceânicas afastaram-se, embateram, foram sendo produzidas através da actividade vulcânica e desapareceram. Ao mesmo tempo produziram oceanos, montanhas, mares, esculpindo a forma do planeta.

A importância desta descoberta vai para além da idade das rochas. A composição química mostra uma semelhança com rochas vulcânicas que estão num contexto geológico em que há placas a chocarem entre si. “Isto dá-nos um olhar sem precedentes dos processos em que a crosta primitiva se formou”, explicou Carlson.

Descoberto dinossauro com sistema respiratório parecido com o das aves

Artigo publicado na edição on-line do jornal Público



Ossos-de-ar-do-rio-Colorado não parece um nome muito ameaçador para uma nova espécie de dinossauro predador. Mas o nome, a tradução do latim Aerosteon riocoloradensis, funciona perfeitamente para o mais recente elo entre os “lagartos terríveis” do Mesozóico e as aves.

As ossadas do novo dinossauro foram encontradas no rio Colorado na província de Mendoza, na Argentina. “Este dinossauro fornece como mais nenhum as evidências directas dos pulmões que estão na origem da respiração das aves”, explica Ricardo Martinez da Universidade do Nacional de San Juan, na Argentina e co-autor do estudo publicado na revista científica "Public Library of Science One” (PLoS One).

Os fósseis do dinossauro foram estudados durante anos e revelaram a existência de sacos aéreos dentro da cavidade corporal do Aeroston. Os ossos têm bolsas e uma textura de esponja que provam que eram invadidos pelos sacos, o que permitia que o ar percorresse o interior das estruturas ósseas como acontece nas aves, que têm os chamados ossos pneumáticos.

Os cientistas acham que estes dinossauros tinham um sistema respiratório parecido com os das aves, em que os sacos aéreos bombeavam o ar para os pulmões. No resto dos vertebrados, os pulmões expandem-se e contraem-se para manter o fluxo de ar.

Segundo as datações, o Aerosteon viveu durante o período Cretácico, há 85 milhões de anos, 20 milhões de anos antes de os dinossauros desaparecerem. Apesar de ser um carnívoro bípede, os investigadores explicam que esta espécie é de uma linhagem diferente dos carnívoros que viveram na mesma altura. “O Aerosteon (...) representa uma linhagem que sobreviveu isoladamente na América do Sul. O seu primo mais próximo na América do Norte, é o Alossauro, que se extinguiu milhões de anos antes e foi substituído pelo Tiranossauro”, diz Paul Sereno o primeiro autor do artigo, que é da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.

A espécie media 10 metros de comprimento, pesava o mesmo que um elefante grande e, segundo os cientistas, tinha penas. O sistema respiratório e os ossos ocos por onde corre o ar aumentam a eficiência respiratória e tornam as aves mais leves ajudando no voo, mas qual é a necessidade deste sistema no Aerosteon?

Paul Sereno aponta que os sacos aéreos do dinossauro estão em locais pouco comuns. “Eles vêm desde a parte superior do corpo até às costelas da barriga. Parece que o animal tinha um sistema de tubos de ar por baixo da pele”, disse. A equipa tem três explicações para isto, o sistema tornava os pulmões mais eficientes, poderia reduzir o peso da massa do corpo do bípede ou o sistema de ossos ocos ajudava a libertar o excesso de calor do corpo.

Actualmente, a maioria dos paleontólogos acredita que as aves evoluíram a partir de dinossauros carnívoros pequenos com penas - as primeiras aves que se conhece são muito parecidas com estes dinossauros.

sábado, setembro 20, 2008

Pesquisa de Ciências Naturais

O trabalho proposto na aula de Ciências Naturais consiste em completar o PowerPoint. Para tal basta pesquisar nos livros recomendados e que se encontram na Biblioteca da Escola ou consultar enciclopédias multimédia. O recurso à Internet poderá resultar em muito tempo perdido e pouco conteúdo.
Não se esqueçam que a data limite de entrega do ficheiro é 23 de Outubro de 2008.
Para descarregar o ficheiro:
1) clicar na imagem com o botão esquerdo do rato e abrirá automaticamente o ficheiro;
ou
2) Clicar com o botão direito do rato na imagem; seleccionar "guardar destino como" e guardar o ficheiro no computador.


Bom Trabalho!

terça-feira, agosto 26, 2008

Contributo para o conhecimento da História Mundial

Li no site do Público uma notícia extremamente interessante para os apreciadores de História Antiga. Como também me interesso por esta disciplina, aqui deixo-vos o endereço para a consultar:

segunda-feira, agosto 04, 2008

Mestrado em Ciências da Terra


Estão abertas as inscrições para o mestrado em Ciências da Terra (formação ao longo da vida), integrado no processo de Bolonha (2º Ciclo).Muito interessante!

terça-feira, julho 29, 2008

O que fazer com os óleos alimentares?

Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.

A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt.

Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300.

Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, e a deposição do óleo em aterro. Os óleos alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da alimentação.

São produzidos todos os anos em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Este valor corresponde ao gasóleo produzido com 60 milhões de litros de petróleo, ou seja, o equivalente a cerca de 0,5% do total das importações anuais portuguesas deste combustível fóssil. A AMI dá assim a sua contribuição para favorecer a independência energética do país, conseguindo atingir este objectivo de forma sustentável e com uma visão de longo prazo, não comprometendo outros recursos igualmente fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para o bem-estar da população.

Segundo a União Europeia, o futuro do sector energético deverá passar pela redução de 20% das emissões de GEE até 2020, assim como por uma meta de 20% para a utilização de energias renováveis. Refere ainda uma aposta clara na utilização dos biocombustíveis, que deverão representar no mínimo 10% dos combustíveis utilizados.

A UE determina ainda que os Estados-Membros deverão assegurar a incorporação de 5,75% de biocombustíveis em toda a gasolina e gasóleo utilizados nos transportes até final de 2010 e o Governo anunciou, em Janeiro de 2007, uma meta de 10% de incorporação de biocombustíveis na gasolina e gasóleo, para 2010.

As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida.



Fundação AMI
Rua José do Patrocínio, 49 | 1949-008 Lisboa | Tel. 218 362 100 | Fax 218 362 199
E-Mail: reciclagem@ami.org.pt | Internet: www.ami.org.pt

terça-feira, julho 15, 2008

sexta-feira, junho 27, 2008

Museu da Ciência

O Museu da Ciência tem já disponível para consulta on-line suas colecções.
Para as observar basta clicar em Museu da Ciência ou nas colecções online.
Boas aventuras!!

segunda-feira, junho 09, 2008

Dinossauros!!!

Para quem gosta de dinossauros, no Flickr, existem diversas fotografias de esqueletos de dinossauros pertencentes à colecção do National Museum of Natural History, (Smithsonian Institution). No mesmo espaço também podemos observar a colecção de gemas.

Informação recebida através do blogue da Geopor.

sexta-feira, junho 06, 2008

Environmentalists For Nuclear Energy


"I spent my childhood in the English countryside over 70 years ago where we lived a simple life without telephones or electricity. Horses were still a normal source of power and we hardly imagined radio and television. One thing I remember well was how superstitious we all were and how tangible was the concept of evil. Men and women who in other ways were intelligent, fearfully avoided places said to be haunted, and they would suffer inconvenience rather than travel on Fridays that were the 13th day of the month. Their irrational fears fed on ignorance and were quite common. I cannot help thinking that they persist, but now these fears are about the products of science. This is particularly true of nuclear power plants that seem to stir the dread that in the past was felt about a moonlit graveyard thought to be infested with werewolves and vampires.
The fear of nuclear energy is understandable through its association in the mind with the horrors of nuclear warfare, but it is unjustified; nuclear power plants are not bombs. What at first was a proper concern for safety has become a near pathological anxiety and much of the blame for this goes to the news media, the television and film industries, and fiction writers. All these have used the fear of things nuclear as a reliable prop to sell their wares. They, and the political disinformers who sought to discredit the nuclear industry as potential enemies, have been so successful at frightening the public that it is now impossible in many nations to propose a new nuclear power plant.
No source of power is entirely safe, even windmills are not free of fatal accidents, and Bruno Comby's fine book gives a true and balanced account of the great benefits and small risks of nuclear power. I wholeheartedly agree with him and I want to put it to you that the dangers of continuing to burn fossil fuels (oil, gas, coal) as our main energy source are far greater and they threaten not just individuals but civilization itself. Much of the first world behaves like an addicted smoker: we are so used to burning fossil fuels for our needs that we ignore their insidious long-term dangers.
Polluting the atmosphere with carbon dioxide and other greenhouse gases has no immediate consequences, but continued pollution leads to climate changes whose effects are only apparent when it is almost too late for a cure. Carbon dioxide poisons the environment just as salt can poison us. No harm comes from a modest intake, but a daily diet with too much salt can cause a lethal quantity to accumulate in the body.
We need to distinguish between things that are directly harmful to people, and things that harm indirectly by damaging our habitat the Earth.
Bubonic plague in the Middle Ages was directly harmful, caused immense personal agony and killed thirty percent of Europeans, but it was a small threat to civilization and of no consequence for the Earth itself. The burning of carbon fuels and the conversion of natural ecosystems to farmland cause no immediate harm to people but slowly impair the Earth's capacity to self-regulate and sustain, as it has always done, a planet fit for life. Although nothing we do will destroy life on Earth, we could change the environment to a point where civilization is threatened.
Sometime in this or the next century we may see this happen because of climate change and a rise in the level of the sea. If we go on burning fossil fuel at the present rate, or at an increasing rate, it is probable that all of the cities of the world now at sea level will be flooded. Try to imagine the social consequences of hundreds of millions of homeless refugees seeking dry land on which to live. In the turmoil, they may look back and wonder how humans could have been so foolish as to bring so much misery upon themselves by the thoughtless burning of carbon fuels. They may then reflect regretfully that they could have avoided their miseries by the safe benefice of nuclear energy.
Nuclear power, although potentially harmful to people, is a negligible danger to the planet. Natural ecosystems can stand levels of continuous radiation that would be intolerable in a city. The land around the failed Chernobyl power station was evacuated because its high radiation intensity made it unsafe for people, but this radioactive land is now rich in wildlife, much more so than neighboring populated areas. We call the ash from nuclear power nuclear waste and worry about its safe disposal. I wonder if instead we should use it an an incorruptible guardian of the beautiful places of the Earth. Who would dare cut down a forest in which was the storage place of nuclear ash?
Such is the extent of nuclear anxiety that even scientists seem to forget our planet's radioactive history. It seems almost certain that a supernova event occurred close in time and space to the origin of our solar system.
A supernova is the explosion of a large star. Astrophysicists speculate that this fate may overtake stars more than three times as large as the Sun. As a star burns - by fusion - its store of hydrogen and helium, the ashes of the fire accumulate at the centre, in the form of heavier elements like silicon and iron. If this core of dead elements, which are no longer able to generate heat and pressure, should much exceed the mass of our own sun then the inexorable force of its own weight will cause its collapse in a matter of seconds to a body no larger than 18 miles (30 kilometers) in diameter but still as heavy as a star. We have here, in the death throes of a large star, all the ingredients for a vast nuclear explosion. A supernovae, at its peak, produces stupendous amounts of heat, light and hard radiations, about as much as the total produced by all the other stars in the same galaxy.
Explosions are never one hundred percent efficient. When a star ends as a supernova, the nuclear explosive material, which includes uranium and plutonium, together with large amounts of iron and other burnt-out elements, scatters in space, as does the dust cloud of a hydrogen bomb test.
Perhaps the strangest thing about the Earth is that it formed from lumps of fall-out from a star-sized nuclear bomb. This is why even today there is still enough uranium left in the Earth's crust to reconstitute on a minute scale the original event.
There is no other credible explanation of the great quantity of unstable elements still present. The most primitive and old-fashioned Geiger counter will indicate that we stand on the fall-out of a vast ancient nuclear explosion. Within our bodies, half a million atoms, rendered unstable in that event, still erupt every minute, releasing a tiny fraction of the energy stored from that fierce fire of long ago.
Life began nearly four billion years ago under conditions of radioactivity far more intense than those that trouble the minds of certain present-day environmentalists. Moreover, there was neither oxygen nor ozone in the air so that the fierce unfiltered ultra-violet radiation of the sun irradiated the surface of the Earth. We need to keep in mind the thought that these fierce energies flooded the very womb of life.
I hope that it is not too late for the world to emulate France and make nuclear power our principal source of energy. There is at present no other safe, practical and economic substitute for the dangerous practice of burning carbon fuels."


James LOVELOCK.

Datado de 26 de Setembro de 2006

quarta-feira, junho 04, 2008

Realidade virtual: museu de dinossauros

Informação recebida através da lista da Geopor
A não perder

segunda-feira, junho 02, 2008

Fotos de Marte pelos olhos de Phoenix

Ver fotografias de Marte tiradas pela Phoenix Mars Lander em NASA

segunda-feira, maio 26, 2008

Indignação

Olá a todos!
Recebi um comentário no meu blogue que recusei publicar! Existem pessoas que gostam mesmo de criticar os outros! Nem se recordam que erros todos os cometem!!!!
Esse comentador, que nem a coragem tem de indicar o nome, chamou a atenção para um gralha (sim, foi gralha!) no título de uma mensagem anterior!
Sou bióloga com muito orgulho! Fiz a área que mais me agradava!
E ainda digo mais! Não sou perita em Geologia, mas gosto imenso desta área e, como tal, tenho procurado melhorar os meus conhecimentos !
Lamento que haja pessoas que gostam de criticar negativamente os outros!

Aqui vai o comentário "Há gralha no título... Isto de uma bióloga transformar o grés em outras coisas tem de parar! "

Obrigada!

sexta-feira, maio 23, 2008

Mestrado em Ciências da Terra

Estão abertas as inscrições para o mestrado em Ciências da Terra (formação ao longo da vida), integrado no processo de Bolonha (2º Ciclo).
Muito interessante!

A timeline of climate change science

LONDON, England (CNN) -- Climatology was once a small and often overlooked branch of science. But important discoveries made as early as the 19th century have contributed to what is the most important field of scientific study in the world today. Listed below are some key dates in climate change history.

art.climate.bangkok.gi.jpg

April 2008: Negotiators from 180 countries are attempting to draft a plan against global warming. According to a UN official these climate change talks could lead to the most complicated treaty in history.

1824

French physicist Joseph Fourier is first to describe a "greenhouse effect" in a paper delivered to Paris's Académie Royale des Sciences.

1861

Irish physicist John Tyndall carries out research on radiant heat and the absorption of radiation by gases and vapors including CO2 and H2O. He shows that carbon dioxide can absorb in the infrared spectrum, and it can cause a change in temperature. Tyndall famously declares: "The solar heat possesses. . . the power of crossing an atmosphere. But when the heat is absorbed by the planet, it is so changed in quality that the rays emanating from the planet cannot get with the same freedom back into space. Thus the atmosphere admits of the entrance of the solar heat, but checks its exit. The result is a tendency to accumulate heat at the surface of the planet."

1896

Swedish chemist Svante Arrhenius first proposes the idea of a man-made greenhouse effect. He hypothesizes that the increase in the burning of coal since the beginning of industrialization could lead to an increase in atmospheric CO2 and heat up the earth. Arrhenius was trying to find out why the earth experienced ice ages. He thought the prospect of future generations living "under a milder sky" would be a desirable state of affairs.

1938

British engineer Guy Stewart Callendar compiles temperature statistics in a variety of regions and finds that over the previous century the mean temperature had risen markedly. He also discovers that CO2 levels had risen 10 percent during the same period. He concludes that CO2 was the most likely reason for the rise in temperature.

1955

John Hopkins University researcher Gilbert Plass proves that increased levels of carbon dioxide could raise atmospheric temperature. By 1959 Plass is boldly predicting that the earth's temperature would rise more than 3 degrees Fahrenheit by the end of the century.

In the same year chemist Hans Suess detects the fossil carbon produced by burning fuels, although he and Roger Revelle - director of the Scripps Institute of Oceanography - declare that the oceans must be absorbing the majority of atmospheric carbon dioxide, they decide to conduct further research.

1958

Revelle and Suess employ geochemist Charles Keeling to continuously monitor CO2 levels in the atmosphere. After only two years of measurements in Antarctica an increase is visible. The graph becomes widely known as the Keeling Curve and becomes an icon of global warming debate and continues to chart the year on year rise in CO2 concentrations to this day.

1970

The first "Earth Day" takes place on April 22nd across America. Twenty million people participate in the event organized by Democratic Senator Gaylord Nelson. It follows and precedes a series of U.S. Department for Energy reports highlighting concern about global warming

1979

The first World Climate Conference is held in Geneva attended by a range of scientists and leads to the establishment of the World Climate Program.

1985

Scientists at the World Climate Program conference at Villach in Austria confidently predict that increased CO2 concentrations will lead to a significant rise in the mean surface temperatures of the earth. A hole in the ozone layer is discovered over Antarctica.

1987

Officially the hottest year on record to date. Three years later the 1980s is confirmed as the hottest decade since records began.

1988

The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) is set up by the World Meteorological Organization (WMO) and by the United Nations Environment Program (UNEP). The IPCC will provide reports based on scientific evidence which reflect existing viewpoints within the scientific community.

Parts of the Mississippi river are reduced to a trickle and Yellowstone National Park becomes a tinderbox. In June, Dr James Hansen of the NASA Goddard Institute for Space Studies delivers his famous testimony to the U.S. Senate. Based on computer models and temperature measurements he is 99 percent sure that the [human caused] greenhouse effect has been detected and it is already changing the climate.

1990

The IPCC delivers its first assessment on the state of climate change, predicting an increase of 0.3 °C each decade in the 21st century -- greater than any rise seen over the previous 10,000 years.

1992

The United Nations Conference on Environment and Development -- better known as the Earth Summit -- takes place in Rio de Janeiro attended by 172 countries. It is the first unified effort to get to grips with global warming and leads to negotiations which result in the Kyoto Protocol.

1995

The hottest year on record. Four years later the 1990s are confirmed as the hottest decade in 1000 years.

The IPCC report for that year states that "the balance of evidence suggests a discernible human influence on global climate."

1997

The Kyoto Protocol: Industrialized countries agree to cut their emissions of six key greenhouse gases by an average of 5.2 percent. Under the terms of the agreement each country -- except developing countries -- commits to a reduction by 2008 -- 2012 compared to 1990 levels. Notably, the U.S. Congress vote 95 to 0 against any treaty which doesn't commit developing countries to "meaningful" cuts in emissions.

2001

Newly elected U.S. President George W. Bush renounces the Kyoto Protocol stating that it will damage the U.S. economy. The third IPCC report declares that the evidence of global warming over the previous 50 years being fueled by human activities is stronger than ever.

2003

Europe experiences one the hottest summers on record causing widespread drought claiming the lives of over 30,000 people.

2005

Following ratification by Russia -- the 19th country to do so -- in November 2004, the Kyoto Protocol becomes a legally binding treaty. America and Australia continue their refusal to sign up claiming reducing emissions would damage their economies.

2007

175 countries in total have ratified the Kyoto Treaty. Under new Prime Minister Kevin Rudd, Australia ratifies the treaty. The IPCC report for a fourth time states that "warming of the climate is unequivocal" and that the levels of temperature and sea rise in the 21st century will depend on the extent or limit of emissions in the coming years.

Former vice-president Al Gore and the IPCC jointly win the Nobel Peace Prize for services to environmentalism.

2008

160 square miles of the Wilkins Shelf breaks away from the Antarctic coast. Scientists are concerned that climate change may be happening faster than previously thought.

Following the Bali talks/roadmap, negotiators from 180 countries launch formal negotiations towards a new treaty to mitigate climate change at the Bangkok Climate Change Talks.

Por Matthew Knight
em: http://www.cnn.com/2008/TECH/science/03/31/Intro.timeline/index.html (consultado em 23 de Maio de 2008).

Parabéns Museu da Ciência!!!

Recebi a seguinte mensagem do Museu da Ciencia da Universidade de Coimbra

"O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra foi o vencedor do Prémio
Micheletti 2008, que distingue o melhor e mais inovador museu em
ciência, técnica e indústria.
A sua atribuição constitui para nós uma grande honra e satisfação e uma
enorme responsabilidade.

A atribuição do Prémio Micheletti ao Museu da Ciência significa o
reconhecimento do trabalho realizado na Universidade de Coimbra para
criar um museu de ciência moderno, inovador, mas baseado nas suas
notáveis colecções e património edificado, representativo do importante
desenvolvimento científico dos últimos três séculos.

Este é, pois, um momento de satisfação e de responsabilidade para o
trabalho futuro.


O Director
Paulo Gama Mota"


quarta-feira, maio 21, 2008

segunda-feira, maio 12, 2008

Comemorar o Planeta Terra



Estas são algumas fotogradias de recordação da actividade "Comemorar o Plenta Terra", que decorreu a 1o de Maio no Departamento de Ciências da Terra da universidade de Coimbra.

sexta-feira, maio 02, 2008

sexta-feira, abril 18, 2008

biocombustíveis...para o bem e para mal!!!!!

Informação recebida através da lista da Geopor

Autoridades financeiras e de bancos de desenvolvimento de todo o mundo pediram uma acção urgente para interromper o aumento do preço dos alimentos, enquanto o relatório da ONU pelo direito à alimentação condenou a expansão dos biocombustíveis.

«Quando alguém inicia, nos Estados Unidos, uma política de seis mil milhões de subsídios, uma política de biocombustíveis que drena 138 milhões de toneladas de milho do mercado de alimentos, estão estabelecidas as bases de um crime contra a humanidade», acusou o sociólogo suíço Jean Ziegler, da ONU, em entrevista ao jornal Libération. Já representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial alertaram para um crescimento dos distúrbios sociais caso o custo dos consumos básicos não seja contido. A França, segundo país europeu produtor de biocombustíveis, atrás da Alemanha, está preocupada, mesmo não sendo «a Europa quem desestabiliza o mercado mundial de alimentos», disse o ministro da Agricultura Michel Barnier.

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de biocombustíveis, com o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar.

Reuters/SOL

Aceleração do degelo das calotes polares...

Recebi da lista da Geopor esta notícia:

O aumento da temperatura global está a provocar o escoamento rápido das águas dos lagos que se formam à superfície dos glaciares da Gronelândia, o que poderá acelerar a fusão dos gelos árcticos no Verão. Num estudo hoje publicados pela revista Science, investigadores norte-americanos descrevem pela
primeira vez o escoamento repentino e total de águas de lagos formados na calote glaciar da Gronelândia.

O fenómeno consiste num sistema de drenagem das águas do topo dos glaciares até à base que poderá acelerar a deslocação e fusão dessas massas de gelo, explicam cientistas da Universidade de Washington, em Seattle, e da Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI).
«Encontrámos provas claras de que os lagos supraglaciais, que são concentrações de água derretida à superfície durante o Verão, provocam fissuras na camada de gelo, num processo conhecido por hidrofractura», explicou Sarah Das, do Departamento de Geologia e Geofísica do WHOI. Observações por satélite já tinham revelado que as águas dos lagos que se formam todos os anos sobre os glaciares da Gronelândia desapareciam rapidamente sem que se pudesse determinar para onde.

Em Julho de 2006, os cientistas constataram o desaparecimento de um lago de 5,6 quilómetros quadrados. «Como se fosse uma banheira a escoar, todo o lago desapareceu em 24 horas e uma inspecção posterior mostrou que as águas tinham aberto uma fenda de 980 metros, do topo do glaciar até à base», afirmou a investigadora. Mas embora o degelo e a drenagem da água até à base dos glaciares facilite a sua deslocação, os cientistas advertem que esta não é tão rápida que possa ter consequências catastróficas. Outros estudos publicados na Science alertaram para a possibilidade da deslocação desses glaciares para o mar poder fazer subir os níveis do mar.

«Consideradas em conjunto, estas descobertas indicam que embora o degelo superficial seja importante na dinâmica da camada de gelo, talvez não produza os grandes desequilíbrios que possam conduzir a uma subida dos níveis do mar», sublinhou Ian Joughin, glaciologista do Laboratório de Ciências Aplicadas da Universidade de Washington. «Há outros mecanismos que estão a contribuir para a actual perda de gelo e que provavelmente aumentam essa perda, em consequência da subida global das
temperaturas», acrescentou.
Diário Digital

terça-feira, abril 15, 2008

III Congresso Jovens Geocientistas

Dia 22 de Abril decorrerá no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra o III Congresso dos Jovens Geocientistas. A escola na qual lecciona, a escola Martim de Freitas, vai participar com cinco trabalhos (minha turminha).
É uma oportunidade dos nossos alunos contactarem com a ciência e a forma de comunicar ciência.

A não perder!!!

sexta-feira, março 28, 2008

Os primeiros europeus viveram na Península Ibérica há mais de um milhão de anos


Artigo
publicado em publico

Há mais de um milhão de anos, numa gruta na Serra de Atapuerca, no Norte de Espanha, vivia um grupo de homens e mulheres primitivos. Tinham muita comida, pois, naqueles tempos, o clima era bastante ameno e húmido na Península Ibérica, e sabiam fabricar ferramentas de pedra muito simples, que lhes permitiam cortar a carne e os ossos dos animais que caçavam. Tinham provavelmente vindo do Médio Oriente através do Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia.

Juan Luis Arsuaga, co-director do projecto de investigação de Atapuerca, deu o nome de Homo antecessor a esta espécie de homem primitivo – e especula que eles foram os antepassados comuns à nossa espécie (Homo sapiens) e aos Neandertais.

Na Europa, terão dado origem aos Neandertais (ramo que “secou” há 28 mil anos), enquanto em África acabariam por desembocar no homem moderno, que mais tarde sairia do seu “berço” africano e conquistaria o mundo. Um belo relato, que embora seja compatível com os diversos restos fósseis que se conhecem, ainda não foi totalmente confirmado.

Mas o que parece confirmar-se é que esses primeiros homens chegaram até à extremidade ocidental da Europa bastante mais cedo do que se pensava. Até aqui, os achados provenientes de Atapuerca, uma zona em escavação há 30 anos, apontavam para uma primeira instalação humana há cerca de 800 mil anos. Mas agora, a descoberta de novos fósseis obrigou a rever a cronologia.

Hominíneos e hominídeos

O artigo publicado amanhã na revista Nature por Eudald Carbonell, Arsuaga e os seus colegas do Centro Nacional de Pesquisa da Evolução Humana de Burgos e do Instituto Catalão de Paleoecologia Humana e Evolução Social de Tarragona, tem um título tão simples quanto contundente: “O primeiro hominíneo de Europa” (os hominíneos são uma sub-família dos hominídeos). Claro que os investigadores não excluem que, no futuro, a data dessa primeira migração possa ainda vir a recuar mais.

Mas, tanto quanto sabem, o maxilar inferior humano descoberto em 2007 na antiga gruta de Sima del Elefante – e que vai ser apresentado publicamente amanhã, por volta do meio-dia, em Burgos – faz deste local particular de Atapuerca “o mais antigo e o mais precisamente datado registo de ocupação humana na Europa”. Sima del Elefante encontra-se a uns escassos duzentos metros da jazida de Gran Dolina, onde, em 1994, foram descobertos os primeiros fósseis de Homo antecessor (os tais com 800 mil anos de idade).

Três tipos de datação

Os investigadores espanhóis não olharam a meios para confirmar a idade do maxilar. Utilizaram técnicas “baseadas no paleomagnetismo, bioestratigrafia e nuclidos cosmogénicos”, escrevem na Nature.

O estudo do paleomagnetismo permite fazer a datação a partir das variações, ao longo do tempo, do campo magnético terrestre, que fica “registado” nos minerais magnéticos contidos nos sedimentos. A bioestratigrafia permite estudar a fauna enterrada nos sedimentos e fossilizada ao mesmo tempo que os restos humanos (os cientistas analisaram os ossos de pequenos roedores contemporâneos dos homens que ali viveram).

Quanto aos nuclidos cosmogénicos, trata-se de determinar as proporções de diversos elementos radioactivos (alumínio e berílio, neste caso), produzidos em partículas de quartzo que na altura se encontravam perto da superfície por interacção com os raios cósmicos vindos do espaço.

Como esses grãos de quartzo foram a seguir soterrados, deixaram de ser bombardeados pelos raios cósmicos – e a degradação radioactiva dos dois elementos referidos deu-se a partir daí com uma precisão literalmente atómica, constituindo um verdadeiro “cronómetro geológico” (expressão dos autores).

Todas as técnicas de datação são convergentes e colocam a idade do maxilar em um milhão e duzentos mil anos (mais ou menos 160 mil).

A morfologia do maxilar, dizem os investigadores em comunicado, “é primitiva e faz lembrar a de fósseis africanos do Pleistoceno inferior [1,8 milhões a 800 mil anos atrás]”. Mas também apresenta “muitas semelhanças com os maxilares encontrados em Dmanisi” (no Cáucaso, que datam de há 1,7 milhões de anos). Ou seja, tudo indica que, naquela altura, uma nova espécie (Homo antecessor) terá surgido no extremo mais ocidental da Europa.

quinta-feira, março 20, 2008



Boa Páscoa a Todos!


sexta-feira, março 07, 2008

Encontrados restos fossilizados do primeiro primata da América do Norte

Artigo publicado no jornal Público


Teilhardina magnoliana viveu há 55,8 milhões de anos

"Um cientista norte-americano encontrou perto do Mississipi os restos fossilizados do primeiro primata a ter vivido na América do Norte. O Teilhardina magnoliana, que pesava apenas 28 gramas e se alimentava de insectos e bagas, viveu há 55,8 milhões de anos.Com base nos dentes do pequeno primata, achados perto de Meridian – junto à antiga linha de costa do Golfo do México -, o paleontólogo Christopher Beard, do Museu de História Natural Carnegie, em Pittsburgh, disse que a espécie terá vindo da Sibéria e chegado ao Alasca depois de ter atravessado uma língua de terra, que já não existe.“Na altura, ele deve ter sido o animal mais inteligente de todos”, comentou Beard sobre uma espécie que viveu dez milhões de anos antes dos primeiros macacos.Tem havido algum debate científico sobre como os primatas primitivos chegaram à América do Norte. Alguns investigadores acreditam que terão vindo da Sibéria e outros da Europa, através da Gronelândia, numa altura em que os continentes estavam alinhados de forma diferente.Estes fósseis de primatas são os mais antigos de todos os até agora encontrados na Europa, disse Beard, sugerindo que, em vez de ter migrado da Europa para a América do Norte, este primata terá feito o caminho inverso.A descoberta foi publicada na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”."

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Site sobre sexualidade, para quem tem dúvidas ou talvez não !

A visitar por professores e alunos!

À distância de um clique na imagem!!

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Entusiasmada com o congresso sobre Geologia, decidi ontem, 10 de fevereiro, fazer uma romaria à Figueira da Foz.





Por terras da Figueira...


Livro de actas do congresso sobre geologia da Figueira da Foz!

Muito Bom!

Risco geológico

Junto à rua de Aveiro, as rochas de Coimbra são dolomites. Aproveitei para registar alguns aspectos dessas rochas, do muro de gabião que protege de deslizamento.





Deslizamento junto ao hotem D. Luís


A 4 de janeiro de 2008, ia a entrar passar no IC2, quando observo um deslizamento de terras e a construção de um pequeno muro de contenção.

No Luso...


No dia 12 de Janeiro fui passear ao Luso. Finalmente levei a máquina fotográfica para registar aquele afloramento rochoso que tanto prazer ma dá e que pressumo seja xisto!
Também aproveitei para registar o poder da água. Como diz o provérbio, "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"! No bebedouro observa-se a diferença entre o cimento que é batido pela água e o que não o é.



quarta-feira, janeiro 09, 2008

Exercício de revisão para teste

O teste de Ciências Naturais aproxima-se a grande velocidade!
Para treinar mais um pouco as relações entre os seres vivos (relações bióticas), preparei um exercício com exemplos de interacções, para se proceder à identificação das mesmas!

Bom trabalho!

Exercícios sobre Relações Bióticas

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Que inveja! Também quero ir!!!!

Biólogo português vai estudar crocodilos do deserto Sahara
02.01.2008 - 15h58 Lusa

O biólogo português José Carlos Brito, da Universidade do Porto, está a preparar um projecto de investigação sobre os crocodilos que vivem em pequenas lagoas no deserto do Sahara, financiado com 20 mil euros pela National Geographic Society.

José Carlos Brito, Biólogo
(imagem de Ciência Hoje)

"Pode parecer um bocado estranho, mas há mesmo crocodilos no meio do deserto, são populações que sobreviveram à desertificação", afirmou hoje o investigador, recordando que "o Sahara não era um deserto há quatro ou cinco mil anos". Estes animais vivem actualmente em pequenas lagoas, algumas apenas com cem metros quadrados, nas montanhas do Tagant, na Mauritânia, onde José Carlos Brito chegará em Setembro para iniciar os trabalhos de campo.

Um dos principais objectivos desta investigação está relacionado com o processo de evolução destes animais ao longo dos últimos milhares de anos em que viveram em pequenos micro-habitats isolados.

"Vamos recolher amostras do máximo número possível de crocodilos para tentar perceber a evolução que houve (relativamente aos animais que ali ficaram isolados há quatro ou cinco mil anos)", salientou.

A bolsa de investigação, que a National Geographic atribuiu ao biólogo português, envolve um trabalho sobre a população de peixes, anfíbios e répteis existentes na Mauritânia, destacando-se a questão dos crocodilos como um objectivo específico.

"A ideia é fazer uma espécie de atlas da distribuição dos peixes, anfíbios e répteis em todo o território da Mauritânia", frisou o investigador, que acabou de chegar daquele país africano, naquela que foi a primeira viagem ao terreno para começar a preparar o trabalho que tem pela frente.

José Carlos Brito, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, prevê regressar à Mauritânia em Setembro de 2008 e na Primavera de 2009, em ambos os casos para permanências de dois meses e meio.

Este investigador é o primeiro português a receber duas bolsas de investigação da National Geographic, depois desta instituição lhe ter financiado, em 2004, um projecto sobre as lagartixas-de-dedos-denteados (Acanthodactylus erythrurus).

Na sequência desse trabalho, que o levou a percorrer vários países da África Ocidental, José Carlos Brito publicou dois artigos científicos, que se juntaram aos mais de 30 trabalhos que já publicou em várias revistas científicas mundiais.

Artigo publicado em Público

quarta-feira, janeiro 02, 2008


Bom ano de 2008!

Com muito trabalho e alegria!