terça-feira, julho 28, 2009

sexta-feira, julho 17, 2009

Vídeos restaurados da primeira alunagem

A NASA restaurou alguns vídeos da missão Apolo 11!

Os Pilares da Criação espiados em ângulo aberto pelos telescópios do ESO



A imagem captada pelo Hubble tornou-se quase um símbolo do que é capaz este telescópio espacial. Mas agora as lentes do Observatório Europeu do Sul (ESO), em La Silla, no Chile, obtiveram uma nova perspectiva da Nébula da Águia, que é um berçário de estrelas. Os famosos Pilares da Criação, como foi baptizada a imagem do Hubble, aparecem aqui mais disfarçados na parte inferior esquerda da imagem. A imagem divulgada pelo ESO cobre uma área do céu tão extensa como a Lua Cheia – e é 200 vezes mais extensa do que a coberta pela câmara do Hubble em 1995. Agora é possível ver com considerável detalhe toda a área em torno dos pilares da nebulosa. Este berço de estrelas fica a 7000 anos-luz de distância da Terra, na constelação da Serpente. É uma região de gás de poeiras onde novas estrelas estão a nascer – um aglomerado de estrelas muito quentes e maciças, designado NGC 6611, formou-se ali há muito pouco tempo. Dentro das estruturas designadas como pilares, o gás é tão denso que colapsa sob o seu próprio peso, iniciando o processo de fusão nuclear que alimenta a formação de estrelas. Nesta imagem, os Pilares da Criação surgem no centro-esquerda, na parte de baixo, e o aglomerado NGC 6611 vê-se logo acima, do lado direito. Do cimo daquela zona iluminada descem dedos de escuridão pintalgados de estrelas, que lembram estalactites numa gruta. Dentro de alguns milhões de anos os pilares terão desaparecido, pois estão a ser ao mesmo tempo esculpidos, iluminados e destruídos pela intensa luz ultravioleta proveniente do aglomerado de estrelas em formação, diz um comunicado do ESO.

quinta-feira, julho 16, 2009

Novo mapa de vénus revela passado com mares e vulcões

A sonda europeia 'Venus Express' mostrou, através de infravermelhos, qual é a composição da superfície deste planeta. Descoberta de rochas graníticas indica que já existiram placas tectónicas em movimento e água. Pode ainda existir actividade vulcânica em pequenas dimensões, apesar de não terem sido detectados rios de lava activos

Um mapa do pólo sul de Vénus, feito por uma sonda com instrumentos de leitura de infravermelhos, revela que este planeta foi em tempos muito mais parecido com a Terra. Os cientistas da Universidade de Münster e do Centro Aerospacial Alemão, em Berlim, acreditam que possa ter tido um oceano, placas tectónicas e vulcões.

A conclusão parte da análise de milhares de imagens individuais tiradas pela Venus Express com o VIRTIS, um instrumento que capta a radiação infravermelha emitida pela superfície do planeta durante a noite. As diferentes temperaturas registadas permitem identificar a composição das diferentes rochas.

Os cientistas acreditam assim que os planaltos de Phoebe e Alpha Regio, que no mapa surgem com uma cor mais clara, são feitos de rochas graníticas. Na Terra, o granito forma-se a partir de rochas mais antigas, de basalto, que são empurradas para o interior do planeta graças ao movimento da tectónica de placas. A água é outro ingrediente essencial. Os granitos surgem à superfície graças às erupções vulcânicas.

"Se há granito em Vénus, deve ter havido um oceano e placas tectónicas, no passado", disse Nills Müller, responsável pelo mapeamento. "Não é uma prova, mas é consistente com as teorias já avançadas. O que podemos dizer actualmente é que as rochas do planalto parecem diferentes de outros locais."

Os cientistas só poderão ter certeza de que são rochas graníticas enviando uma sonda para os planaltos de Vénus. Nas décadas de 1970 e 1980, oito sondas russas aterraram no planeta, mas encontraram apenas rochas basálticas. A água que havia há muito que se evaporou para o espaço.

Em relação à actividade vulcânica, que não foi detectada pela sonda europeia, os cientistas não afastam a hipótese de esta ainda acontecer em pequenas dimensões. A temperatura varia entre os três e os 20 graus centígrados, o que revela que em princípio não há rios de lava activos, mas áreas de rocha mais escura indicam que podem ter existido até há pouco tempo.
In DN

Vírus "à boleia" dos carrinhos de compras

As pegas dos carrinhos de compras, as maçanetas das portas e os "ratos" do computador são fontes de contágio de microrganismos, como o vírus da gripe A, que só poderá evitar-se com uma frequente lavagem das mãos, alerta um especialista. Mário Durval, da direcção da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), explicou à agência Lusa que são aos "milhões" os microrganismos que vivem nas superfícies mais mexidas pelas pessoas. Esses microrganismos podem sobreviver mais do que as oito a dez horas que normalmente resistem no ar quando são transmitidos através das gotículas que saem da boca e fossas nasais, por meio de tosse ou espirros.

"Os vírus dessas gotículas sobrevivem no ar entre oito a dez horas", disse Mário Durval, adiantando que estes passarão de pessoa a pessoa se estiverem a menos de um metro de distância. Contudo, estes microrganismos sobrevivem mais tempo nas superfícies, disse o especialista, chamando a atenção para a facilidade com que essas áreas são tocadas por um grande número de pessoas. É o caso dos carrinhos de compras - cujas pegas são frequentemente tocadas por mãos de adultos e de crianças, já que algumas têm um suporte para os mais pequenos - mas também caixas de Multibanco, corrimões, maçanetas das portas, "ratos" de computador, entre muitos outros. O contágio pode dar-se desta forma, já que "as gotículas ficam nas superfícies que passam a vida a ser tocadas por muitas pessoas".

Segundo Mário Durval, uma frequente e correcta lavagem das mãos pode evitar até 80 por cento do contágio. Mas este é um hábito a que os portugueses "não ligam muito", daí a mensagem das autoridades de saúde, numa altura em que existe uma pandemia pelo vírus da gripe A (H1N1): insistir na importância da lavagem das mãos. De acordo com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), "lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes". Este organismo do Ministério da Saúde recomenda o uso de sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. "Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados", prossegue a recomendação.
Para Mário Durval, a frequente lavagem das mãos é um hábito a que os portugueses estão "pouco habituados". Na impossibilidade de lavar as mãos, deve "generalizar-se o uso de soluções alcoólicas", disse Mário Durval, para quem ainda não estamos numa fase [da pandemia] que obrigue a cuidados muito rigorosos" nesta área. Apesar disso, esta pode ser "uma óptima altura" para os portugueses se "habituarem" a estes cuidados. "Não fará mal nenhum, principalmente se as pessoas compreenderem o que está em jogo", disse. Mário Durval alerta ainda para um outro lado da questão: "Não nos podemos esquecer de que precisamos de ser contaminados pelos microrganismos para criarmos defesas". O especialista questiona mesmo os benefícios da "hiperlavagem", defendendo "bom senso" nesta matéria. "Por mais que custe a acreditar, vivemos rodeados de muitos milhões de microrganismos, a esmagadora maioria dos quais não é patogénica", frisou.

In DN

quarta-feira, julho 15, 2009

Cada residência portuguesa tem em média mais de 80 pilhas e baterias em diversos equipamentos

Elas estão em todo o lado: nos telemóveis, nos comandos da TV, nos brinquedos, até nos esquentadores. Nem damos por elas, mas os números são esmagadores: os portugueses têm, em média, mais de 80 pilhas e baterias em casa. A estimativa resulta de um inquérito realizado em 2008 pela Ecopilhas, a empresa que gere a reciclagem das pilhas e baterias usadas em Portugal, em nome da indústria. "O número peca por defeito", afirma Eurico Cordeiro, director-geral da empresa.No ano passado, foram colocados no mercado português 102 milhões de pilhas e baterias - menos dez por cento do que em 2007. A razão do decréscimo, segundo Eurico Cordeiro, é a crise económica.Cerca de 19,2 milhões de pilhas foram recolhidas e recicladas.

A taxa de recolha, em termos de peso, está em torno dos 20 por cento. Até ao fim de 2011, a meta a cumprir é de 25 por cento. Para 2015, a recolha e reciclagem deve chegar a 45 por cento. Segundo Eurico Cordeiro, este objectivo será "bastante complicado de cumprir". As metas - reduzidas em relação às primeiras fixadas em 2001 - constam de uma legislação publicada em Janeiro, que transpõe uma nova directiva europeia. Para facilitar a reciclagem, a lei obriga a que todas todas as lojas que vendam pilhas e acumuladores portáteis tenham recipientes próprios para a sua recolha - os "pilhões".

A Ecopilhas tem uma rede de 16 mil pontos de recolha, em hipermercados, lojas, escolas e outros espaços públicos. A empresa espera aumentar este número em 50 por cento nos próximos três anos.A nova lei também obriga a que as pilhas tragam indicações sobre a sua capacidade. Mas, segundo Eurico Cordeiro, é difícil harmonizar esta informação. "Em vez de informar, vai desinformar", afirma.Em cinco anos, a Ecopilhas instalou 90 mil "pilhões" e distribuiu dois milhões de "minipilhões" no país.

No total, foram recuperados mais de 80 milhões de pilhas e baterias, que de outra forma seriam depositadas em aterros sanitários ou queimadas em incineradores de resíduos. Portugal não tem nenhuma unidade de reciclagem de pilhas e baterias. O material recolhido no país passa por uma central de triagem e depois é exportado para reciclagem no exterior.Até recentemente, era enviado para a Áustria. Agora, o seu destino é uma empresa em França, que trata de todos os tipos de pilhas e baterias usadas. A mudança implica menos necessidade de transporte. "Poupamos mil quilómetros com esta mudança", diz Eurico Cordeiro.


In Público

segunda-feira, julho 13, 2009

terça-feira, julho 07, 2009

Macroalgas

Encontrei hoje um colega de curso que me indicou um sítio da Internet, no qual participa, sobre macroalgas. Este sítio está integrado num projecto que pretende inventariar, estudar e catalogar as espécies de macroalgas da costa portuguesa.

"Contribution for the Knowledge of the Marine Macroalgae of Portuguese Coast"


Objectives

Having a coastline longer than 800Km, a fact wich greatly has determined the historical perspective from which Portugal has evolved, one would expect the study of seaweeds to be well developed. However, this is not the case, and the latest global work on identification and inventory of seaweeds of the Portuguese coast, was published in 1970.

Considering this problem, a wide project was established: "Contribution for the Knowledge of the Marine Macroalgae of Portuguese Coast", in wich this online resource is included.

With the database we intend to organize and mantain the information collected from several field trips on a digital support. This brings a tremendous advantage on the flexibility, speed and easyness of accessing the information.

In a time when we witness the consolidation of Internet as a privileged mean of obtaining information on every possible subject, we intend, by making the information of the database available online, to contribute with a useful resource to all those who are interested in this area of knowledge.