Mais me choca que o Presidente dos EUA, o senhor George W. Bush, tenha feito saber que a execução do ex-Presidente iraquiano é um "marco importante" para a democracia no país.
Estou de luto por defendermos desta maneira a democracia!!
Público
“Isto é algo dramático e preocupante. Mostra que estamos a perder características únicas do Norte canadiano, que existem há muitas centenas de anos”, comentou Vincent. “Estamos a ultrapassar fronteiras climáticas e isto pode ser um sinal das alterações que ainda estão para vir”.
Esta massa de gelo era uma das seis maiores do Árctico canadiano, com gelo com mais de três mil anos, e flutuam no mar mas estão ligadas à terra.
Alterações climáticas estarão na base da nova ilha
Este fenómeno “é consistente com as alterações climáticas”, disse Vincent, lembrando que as restantes massas de gelo estão hoje 90 por cento mais pequenas do que quando foram descobertas, em 1906. “Ainda não conseguimos ter o cenário completo... mas temperaturas invulgarmente quentes tiveram, definitivamente, um papel determinante”.
Laurie Weir monitoriza as condições do gelo no Canadian Ice Service. No ano passado, quando passava em revista as imagens de satélite detectou que a massa de gelo Ayles se tinha quebrado e separado.
Weir contactou Luke Copland, da Universidade de Otava, que, utilizando imagens de satélite e informações sísmicas, chegou à conclusão de que a massa de gelo se desprendeu ao início da tarde de 13 de Agosto de 2005.
Copland ficou surpreendido com a rapidez com que as alterações climáticas afectaram as massas de gelo. “Ainda há dez anos, os cientistas assumiram que quando as alterações climáticas começassem a fazer-se sentir, isso aconteceria gradualmente. Esperávamos que as massas de gelo se iriam derretendo lentamente”, acrescentou.
A comunidade científica receia agora que, com as temperaturas mais quentes da Primavera, a nova ilha se desloque no mar e cause transtorno para os navios.
“Nos próximos anos, esta nova ilha de gelo poderá entrar em rotas de navegação comerciais”, alertou Weir.»
Diz o artigo:
«A agência americana que regula os alimentos diz que não se detectam diferenças em relação aos animais produzidos tradicionalmente.
Os norte-americanos vão poder comer bifes de animais clonados. A agência que regula o mercado dos alimentos e dos medicamentos nos EUA, a Food and Drug Administration (FDA), declarou ontem que os alimentos feitos com carne de animais clonados são seguros para a saúde e não precisam de ter nenhuma etiquetagem especial, para os distinguir dos animais que nasceram em resultado da reprodução sexual.»
Ver artigo completo em:
Público
Pois é!
Dentro em breve, também a União Europeia deve seguir o exemplo dos EUA e legalizar o consumo de carne de animais clonados. Nada tenho contra os aninais clonados. Tenho é contra a não etiquetagem dos mesmos. Temos direito a saber o que comemos e a decidir por comê-los. O mesmo acontece com os alimentos transgénicos ou geneticamente modificados. Temos todos o direito de comer o que queremos, de consciência!
Após cinco anos de deliberações, a Food and Drug Administration (FDA) chegou à conclusão de que não há problemas! «a carne de animais clonados é "indistinguível" da dos outros, quando os animais chegam a uma idade entre os seis e os 18 meses. "Assim, carne e leite de vacas, porcos, cabras e ovelhas clonadas pode ser consumida normalmente, como a que usamos todos os dias"»
Que bom! Realmente, cinco anos de estudo são suficientes para concluir sobre os benefícios ou malefícios na saúde humana. Chamo a atenção para a frase: «carne de animais clonados é "indistinguível" da dos outros, quando os animais chegam a uma idade entre os seis e os 18 meses». Então, antes e depois, o que acontece? É distinguível?
Não nos esqueçamos que a maioria dos animais clonados têm graves problemas de saúde. Basta recordar a famosa Dolly, que sofreu imenso, sem ter culpa de ter sido gerada. Claro que a clonagem de animais vir a ter algumas vantagens! Mas daí a dizermos que não traz problemas à saúde humana é um pouco exagerado. Também durante anos tornámos a vacas carnívoras, ao dar farinha feita de restos de animais e agora andamos a braços com a BSE. Quem sabe se daqui a poucos anos parte da população dos países desenvolvidos não terá a doença de Creutzfeldt-Jakob!
Vantagens da clonagem de animais:
«Além das melhorias genéticas dos rebanhos com rendimentos produtivos e zootécnicos superiores, há uma maior rapidez de resultados e diminuição dos custos de produção. No futuro, surgirão avanços na produção de remédios, tais como a insulina e outros, utilizando-se animais modificados geneticamente para este fim. Com isto, barateando a produção destes produtos o rebanho se tornaria muito uniforme e todo o trabalho reprodutivo estaria facilitado, pois já saberíamos exatamente o potencial do plantel, com um risco diminuído de obtermos animais de baixa produção. Além do fato de podermos “eternizar” algum animal especial através da clonagem de uma de suas células para a geração de seres geneticamente iguais. Na teoria teríamos um rebanho perfeito, funcionando como se fosse uma máquina.» In: Endeavor (2002). Nascimento de clone sela parceria USP e Vitrogen. Acedido a 29 de Dezembro de 2006, em: http://www.endeavor.org.br/br/empreendedores/brasil/vitrogen/news_02.htm.
Se os objectos forem estrelas, então o que está a ser observado são as primeiras mini-galáxias, contendo uma massa inferior a um milhão de Sóis. A Via Láctea alberga o equivalente a cerca de cem mil milhões de Sóis e, provavelmente, foi criada quando mini-galáxias como estas surgiram.
A Antártida aqueceu várias vezes nos últimos 20.000 a 55.000 anos ao mesmo tempo que o norte estava frio e a exportação de água quente do sul era reduzida. Em contraste, a Antártida começou a arrefecer à medida que cada vez mais água quente começou a fluir para o Atlântico norte durante os períodos quentes do norte.
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Público
«Encontrado exemplo notável de evolução conjunta de um animal e uma planta
Nas florestas dos Andes, na América do Sul, há um morcego com uma língua muito grande. É a única espécie que consegue chegar ao néctar de uma flor muito funda, em forma de sino. A descoberta desta interessante relação evolutiva foi feita por Nathan Muchhala, estudante de doutoramento do Departamento de Biologia da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, e é publicada hoje na revista Nature.
Este morcego do néctar, cujo nome científico é Anoura fistulata, tem uma língua que pode atingir oito centímetros, ou seja, uma vez e meia o comprimento do corpo. O estudo sugere que se trata do único polinizador de uma flor (em forma de sino extremamente alongada), designada cientificamente por Centropogon nigricans.
A polinização é transferência dos grãos de pólen, elementos reprodutores masculinos, para uma estrutura reprodutiva feminina. E o néctar, um líquido rico em açúcar, é produzido pelas flores para atrair animais polinizadores.
A descoberta desta relação de benefício mútuo representa um dos exemplos mais espectaculares de co-evolução entre uma planta e o seu polinizador: "A floresta tropical é um ecossistema extraordinário, com tanto ainda por descobrir", diz Muchhala, citado num comunicado da sua universidade. "Este morcego foi descoberto apenas no ano passado, e agora observámos uma relação bastante singular com uma flor local."
A língua do Anoura fistulata, relativamente ao tamanho do corpo, é mais comprida do que a de qualquer outro mamífero conhecido e entre vertebrados é apenas ultrapassada pela do camaleão.
O desenvolvimento desta língua especializada, que fica guardada na caixa torácica, entre o coração e o externo, dá ao morcego uma grande vantagem competitiva, pois permite-lhe obter néctar onde outros não chegam. A extensão da língua é o equivalente a um gato conseguir beber o leite a 60 centímetros da sua taça.
A co-evolução é um processo biológico em que duas espécies exercem influência uma sobre a outra e evoluem juntas. Em 1862, Charles Darwin propôs que a evolução da profundidade das flores e do comprimento da língua dos insectos são determinados pela selecção natural, devido ao ganho mútuo com a interacção entre o animal e a planta.
Uma orquídea em forma estrela de Madagáscar, a Angraecum sesquipedale, com uma flor com cerca de 30 centímetros, era uma indicação de que a co-evolução existia. Mas não se conhecia nenhum insecto com uma língua suficientemente grande para fazer a extracção do néctar da orquídea. Darwin previu - correctamente - a existência de um insecto com essas características.
Também têm sido encontrados bastantes exemplos de co-evolução entre aves e plantas (colibris e orquídeas), em que cada um dependente do outro para a alimentação e a polinização.»