Mais uma vez alerta para os perigos que o nosso lindo planeta corre, nos dias de Hoje!
Dos artigos que podem ser lidos na revistas, escolhi um resumo (retirado do site) sobre o degelo na cordilheira montanhosa dos Andes e a consequência deste para as populações andinas.
Não pode passar em branco! Temos de ler e consciencializar-nos que está na hora de agir! Agora!
“Organizámos campeonatos sul-americanos com o Chile, a Argentina e a Colômbia.” Esses tempos de glória chegaram ao fim. Esquiar neste local dependia de um pequeno glaciar que se transformava numa pista de ski aceitável quando a estação húmida da Bolívia o cobria de neve. O glaciar já estava a regredir quando a área de ski abriu em 1939. Na última década, entrou definitivamente em espiral descendente. No ano passado, tudo o que restava eram três secções de gelo arenoso, a maior delas com escassas duas ou três centenas de metros de extensão. O tele-ski atravessava campos de pedras. Das montanhas às calotas glaciárias polares, o mundo está a perder o seu gelo mais depressa do que se julgava possível. Até os cientistas que vigiam Chacaltaya desde 1991 pensavam que o glaciar resistiria mais tempo. Face às emissões automóveis e industriais que aquecem o clima, não admira que os glaciares estejam a derreter. Mas ultimamente, a perda de gelo tem ultrapassado a constante subida das temperaturas globais. Os cientistas estão a descobrir que os glaciares e as calotas glaciárias são surpreendentemente sensíveis. Em vez de derreter de maneira regular, como um cubo de gelo num dia de Verão, são propensos a efeitos de retroalimentação: a descongelação provoca mais descongelação, e o gelo regride de modo acentuado. Em Chacaltaya, por exemplo, as pedras escuras postas a nu pelo glaciar em processo de derretimento vieram acelerar ainda mais a sua morte, pois absorvem o calor do sol. Outros efeitos de retroalimentação estão a provocar a diminuição dos glaciares alpinos de maiores dimensões antes do previsto, precipitando as calotas glaciárias polares oceano adentro. A maioria dos glaciares dos Alpes poderá desaparecer até ao fim deste século, e o gelo que dá nome ao Parque Nacional dos Glaciares, nos EUA, poderá derreter até 2030. Os pequenos glaciares espalhados pelos Andes e pelos Himalaia têm, na melhor das hipóteses, mais algumas décadas. E o prognóstico para as calotas que cobrem a Gronelândia e a Antárctida? Ninguém sabe. Eric Rignot, cientista do Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL) da NASA, mediu uma duplicação na perda de gelo da Gronelândia ao longo da última década e comenta: “Assistimos actualmente a coisas que, há cinco anos, pareceriam impossíveis, extravagantes, exageradas.” O destino de muitos glaciares alpinos já está traçado. Milhões de pessoas de países como a Bolívia, o Peru e a Índia que dependem actualmente da água do degelo dos glaciares de montanha para irrigar os campos, beber e produzir energia eléctrica poderão ficar a seco. Leia o artigo completo na revista
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