Cientistas europeus descobriram remoinhos submarinos no Antárctico que poderão pôr em causa os modelos informáticos de simulação das correntes oceânicas usados para estudar o aquecimento climático, indica um estudo hoje publicado pela revista Nature. A descoberta poderá fornecer mais dados sobre o processo de aquecimento do planeta, na medida em que a circulação dos oceanos põe em movimento calor, carbono e nutrientes, elementos determinantes para o clima da Terra.
"A circulação oceânica desempenha um papel central no sistema climático da Terra e nos ciclos biogeoquímicos, por transportar calor, carbono e nutrientes por todo o globo, e regular o seu armazenamento nas profundidades dos oceanos", explicam os autores do estudo. Em concreto, os cientistas destacam a importância da Corrente Circumpolar Antárctica (CCA), que arrefece as águas provenientes das latitudes mais quentes dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.
A equipa de investigadores, dirigida por Alberto Naveira Garabato, do Centro Nacional Oceanográfico do Reino Unido, teve a ideia de utilizar um isótopo natural do hélio emitido por um vulcão submarino no leste do Pacífico para seguir a corrente CCA. Foi então que os cientistas observaram remoinhos, aparentemente devidos ao acidentado relevo dos fundos marinhos, a revolver camadas submarinas de diferentes densidades, agindo como um "curto-circuito" na CCA.
"Os resultados do estudo corroboram a teoria de que as correntes de água das profundidades marinhas (...) se intensificam e misturam quando a corrente antárctica flui nos fundos oceânicos de complicada topografia", referem os cientistas. "O processo de mistura e aumento da velocidade intensifica, por sua vez, a presença do pequeno-circuto na circulação das águas nessas regiões", acrescentam.
No estudo participaram cientistas das universidades de Southampton e East Anglia (Inglaterra), e de Bremen (Alemanha).
Artigo em: Ciência Hoje
"A circulação oceânica desempenha um papel central no sistema climático da Terra e nos ciclos biogeoquímicos, por transportar calor, carbono e nutrientes por todo o globo, e regular o seu armazenamento nas profundidades dos oceanos", explicam os autores do estudo. Em concreto, os cientistas destacam a importância da Corrente Circumpolar Antárctica (CCA), que arrefece as águas provenientes das latitudes mais quentes dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.
A equipa de investigadores, dirigida por Alberto Naveira Garabato, do Centro Nacional Oceanográfico do Reino Unido, teve a ideia de utilizar um isótopo natural do hélio emitido por um vulcão submarino no leste do Pacífico para seguir a corrente CCA. Foi então que os cientistas observaram remoinhos, aparentemente devidos ao acidentado relevo dos fundos marinhos, a revolver camadas submarinas de diferentes densidades, agindo como um "curto-circuito" na CCA.
"Os resultados do estudo corroboram a teoria de que as correntes de água das profundidades marinhas (...) se intensificam e misturam quando a corrente antárctica flui nos fundos oceânicos de complicada topografia", referem os cientistas. "O processo de mistura e aumento da velocidade intensifica, por sua vez, a presença do pequeno-circuto na circulação das águas nessas regiões", acrescentam.
No estudo participaram cientistas das universidades de Southampton e East Anglia (Inglaterra), e de Bremen (Alemanha).
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