quinta-feira, outubro 20, 2011

1ª Workshop Portuguesa de Chuvas de Meteoros: origens e descendência

Coimbra, 19 de novembro 2011

Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra, Portugal

Estão abertas inscrições para a "1ª Workshop Portuguesa de Chuvas de Meteoros: origens e descendência" que terá lugar no Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra, sábado, dia 19 de novembro de 2011.

A Terra é atingida a cada segundo por 1kg de matéria vinda do Espaço, resultando numa taxa anual da 20000 toneladas, matéria esta muito rica em moléculas de água e matéria orgânica, cujo papel catalisador de Vida no nosso planeta está ainda por compreender. Estudar "bólides" e "chuvas de meteoros", permite-nos não só melhor conhecer os seus progenitores mas também identificar a queda de meteoritos possibilitando-nos a sua recuperação.

Motivada pela pertinência da criação de um sistema de monitorização de meteoros em Portugal e o desenvolvimento de uma linha de investigação científica no tema, esta "1ª Workshop Portuguesa de Chuvas de Meteoros" juntará astrónomos e geofísicos portugueses, profissionais e/ou amadores, contando também com a presença de especialistas do "Institut de Mécanique Celeste et de Calcul des Éphémérides / Observatoire de Paris".

A participação é gratuita!

http://www.uc.pt/congressos/1wpcm

quinta-feira, agosto 04, 2011

Early Earth may have had two moons


Uma nova hipótese explicativa das diferenças entre as duas faces da Lua foi proposta por Martin Jutzi e Erik Asphaug, da Universidade da Califórnia.

Notícia em: Nature News

Imagem em: Global Montreal

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Biólogos surpreendidos com morcegos que dormem dentro de plantas carnívoras

Notícia retirada de Ecosfera (Público Online)

Nepenthes rafflesiana elongata

No Bornéu, pequenos morcegos dormem dentro de plantas carnívoras “em troca” dos nutrientes que lá deixam através das suas fezes e urina, segundo um estudo publicado na “Biology Letters”. Ulmar Grafe, do Departamento de Biologia da Universidade do Bornéu e principal autor do estudo, admitiu que a relação entre os morcegos da espécie Kerivoula hardwickii e a planta carnívora da espécie Nepenthes rafflesiana elongata foi uma descoberta “totalmente inesperada”.

“Existem muitos mutualismos [interacções entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente] animal-planta mas, neste caso, é o animal que dá um nutriente à planta. Normalmente é ao contrário”, explicou à Reuters.

O estudo começou quando os investigadores procuraram saber como é que a planta – que pode crescer até aos dez metros e que tem recipientes de 25 centímetros – conseguia obter o nitrogénio necessário nas florestas tropicais do Bornéu, pobres em nutrientes. Além disso, estudos anteriores revelaram que esta planta captura sete vezes menos insectos do que outras carnívoras no Bornéu.

A equipa de Grafe foi surpreendida ao descobrir que uma espécie de morcego, que pesa cerca de quatro gramas, escolhe de forma consistente aquelas plantas para dormir durante o dia, em detrimento de outras alternativas de locais de repouso. À noite sai à caça de insectos. Em vez de obter o nitrogénio consumindo os morcegos, as plantas obtêm-no através das fezes e urina que estes mamíferos lá deixam.

Notícia completa em Ecosfera

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Estas "miúdas" são loucas!!!!

Recebi um email de uma amiga com umas fotografias impressionante!!!
à distância parece uma barragem como qualquer outra, mas de vendo de perto... existem cabras empoleiradas nas rochas da barragem!!!!

São loucas!!!



Barragem de Cingino, Itália



quarta-feira, dezembro 29, 2010

O problema do plágio

Tenho tido pouco tempo para postar mensagens. Contudo, não posso deixar escapar esta notícia que li no jornal Público Online. Com muita frequência, chamo a atenção dos meus alunos para o problema do plágio. A notícia cujo o link publico mostra que este problema (plágio) chegou ao Ensino Superior, no nível mais elevado, a obtenção do grau de Doutor.

Universidade do Minho é a primeira do país a anular doutoramento por plágio

domingo, outubro 10, 2010

terça-feira, julho 06, 2010

Descobertos fósseis que podem representar os seres multicelulares mais antigos

Notícia publicada no Público Online

Uma equipa de cientistas descobriu um grupo de fósseis com 2,1 mil milhões de anos que podem representar os mais antigos organismos multicelulares de sempre. O estudo foi publicado num artigo da Nature.

A expansão da vida multicelular aconteceu durante a explosão do Câmbrico, há cerca de 550 milhões de anos quando os principais grupos de animais apareceram. Mas o fóssil mais antigo que se conhecia e que pode ser representativo da vida multicelular – um organismo com várias células que se comunicam entre si com funções diferentes – tinha 1,9 mil milhões de anos. Os fósseis descobertos agora, no Gabão, em África são cerca de 200 milhões de anos mais velhos.

“Temos estes macrofósseis que aparecem num mundo que é essencialmente microbiano”, explica Stefan Bengston, um paleontólogo do Museu Sueco de História Natural, em Estocolmo, que é co-autor do estudo. “É um acontecimento importante, porque quando finalmente existem organismos grandes, há uma mudança na forma como a biosfera funciona, já que [estes organismos] interagem entre eles e com os micróbios”, explicou citado na Nature.

A equipa de 21 pessoas estudou as rochas e através da estrutura e do conteúdo químico excluíram a hipótese das formas terem origem química. Os fósseis medem entre um e 12 centímetros, têm formas irregulares, que nas extremidades parecem abas com franjas. A tridimensionalidade do organismo que produziu as estruturas sugere a existência de uma massa de células que teria de se comunicar entre si.

Há, no entanto, outros cientistas que contestam esta conclusão. O paleontólogo Adolf Seilacher, da Universidade de Yale, considera que as marcas representam pseudo-fósseis. A estrutura formou-se a partir da agregação da pirite, um mineral metálico. Outra incógnita é se a forma não representa simplesmente uma colónia de células.

No artigo, a equipa associou o aparecimento deste organismo multicelular, um passo determinante para a evolução da complexidade da vida, com o aumento da concentração de oxigénio que ocorreu há 2,4 mil milhões de anos. Paralelamente, antes da explosão do Câmbrico, a Terra sofreu um novo aumento da concentração do oxigénio.

“A evolução dos fósseis do Gabão pode ter-se tornado possível depois do primeiro impulso dado pelo oxigénio”, sugeriu Abderrazak El Albani, da Universidade de Poitiers, e a equipa num comunicado de imprensa. “Enquanto a explosão do Câmbrico pode ter sido alimentada pelo segundo.” Um dos grandes mistérios da evolução é, segundo os autores, os processos biológicos que sucederam entre os dois fenómenos.

sexta-feira, março 05, 2010

Pegadas de Elefante fossilizadas...


A descoberta - feita por uma equipa científica do Geopark Naturtejo, coordenada pelo paleontólogo Carlos Neto Carvalho - resulta de um projecto de investigação das jazidas paleontológicas existentes ao longo do litoral do sudoeste alentejano e da costa vicentina, entre Porto Covo e Vila Nove de Milfontes.

A equipa de investigadores descobriu “um conjunto de pegadas de grandes e pequenos mamíferos, entre as quais as de um elefante que existiu na Europa, o
Elephas antiguus”, explicou o especialista Carlos Neto de Carvalho.

“É um elefante próximo do elefante asiático e que se extinguiu há pouco mais de 30 mil anos do continente europeu”, explicou o especialista.

Estes trilhos de pegadas permitem aos investigadores conhecer mais sobre a anatomia destes animais e perceber também o tipo de comportamento e de habitats que povoaram imediatamente antes de se extinguirem.

“Já tinham sido descobertas várias ossadas, inclusivamente em jazidas portuguesas, e agora surge esta informação, que é complementar”, disse, sublinhando que este é o primeiro registo do comportamento social destes animais que se conhece na Europa.

Os vestígios, encontrados entre a região de Porto Covo, no concelho de Sines, e o norte de Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira, estão distribuídos por um conjunto de locais, em arribas costeiras desta zona do litoral alentejano.

“É um aspecto bastante particular o de que, de todas a regiões em que estudámos as dunas fosseis existentes - desde Porto Covo até Armação de Pêra -, apenas neste local tivemos oportunidade de descobrir estas jazidas com pegadas de grandes herbívoros e mais uma vez de
Elephas antiguus”, destacou.

Tendo como prioridade a conservação e a interpretação do património geológico e tendo em conta este “património significativo do ponto de vista paleontológico”, Carlos Neto Carvalho considera que “faz todo o sentido”, não só estudar a relevância destes achados, mas também conservá-los. “Para nós faz todo o sentido, não só estudar do ponto de vista científico a relevância destes achados, mas também conservá-los para a posterioridade e conservá-los para que todas as pessoas tenham acesso a esta informação”, disse.

Para isso, o especialista defende ser fundamental conseguir parceiros para cooperar e possibilitar “um processo de replicação, utilizando tecnologias recentes, que permitem conservar toda a informação científica num espaço que depois poderá ser um centro de interpretação ou um museu local”.

sábado, janeiro 30, 2010

Livrarias do Mondego

Foi publicado no Diário de Coimbra de hoje, 30 de Janeiro, um texto sobre as livrarias do Mondego, da autoria do Professor Doutor Gama Pereira, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. Este texto encontra-se também na página da câmara municipal de Penacova.

Se pretender conhecer o significado geológico deste monumento natural basta clicar...
Livrarias do Mondego

sábado, janeiro 09, 2010

Notícia retirada de Lusodinos

Dinossauro Miragaia longicollum entre as 10 principais descobertas de 2009


O Diário de Notícias elegeu as "Dez descobertas científicas de 2009 com selo português" entre as quais a descoberta do dinossauro estegossauro Miragaia longicollum, descrito em Fevereiro passado, e as trilobites gigantes de Arouca.


Diz o artigo:
"Investigadores portugueses, dentro ou fora de portas, marcaram pontos em 2009. Alguns estiveram mesmo na base de descobertas de grande impacto internacional. A detecção de ADN com uma vulgar impressora, a descodificação do genoma do cancro da mama ou a descoberta de novos planetas são alguns dos avanços envolvendo cientistas nacionais que marcaram o ano que terminou.
(...)
1. Descodificador do genoma do cancro da mama, em português
2. Sensor de ADN barato e amigo do ambiente
3. Portugal tem o maior conjunto de fósseis de trilobites do mundo
O País entrou, em 2009, no mapa da paleontologia com o maior e mais completo conjunto de fósseis de trilobites do mundo. Foi descoberto na região de Arouca, perto de Aveiro, por uma equipa de paleontólogos espanhóis e portugueses. Entre os fósseis encontrados estão também os maiores exemplares conhecidos. Isto porque até agora, os restos destes seres pré-históricos, que dominaram os mares até há 250 milhões de anos, não ultrapassavam os 10 centímetros de comprimento, mas os de Arouca chegam aos 30. Alguns restos mostram que os exemplares podiam atingir mesmo os 90 centímetros. A descoberta foi publicada na revista Geology.

4. .. e baptizou nova espécie de dinossauro

Mas no das descobertas pré-históricas, o País foi mais além, baptizando um novo dinossauro o Miragaia longicollum. A nova espécie foi descoberta na Lourinhã pela equipa do paleontólogo Octávio Mateus, do museu daquela localidade e da Universidade Nova de Lisboa. Este é um novo estegossauro que os seus descobridores baptizaram de Miragaia longicollum, um nome cheio de significados. Entre eles, o de pescoço comprido, uma das imagens de marca da espécie. O artigo descrevendo o novo dinossauro, que viveu no Jurássico Superior (há 150 milhões de anos), publicado na Proceedings of the Royal Society, pela equipa liderada por Octávio Mateus, culminou um trabalho de dez anos.

5. 32 novos planetas com a marca de um português

6. Trabalham em Portugal os melhores em cardiotocografia

7. Descoberta nova espécie...

8. Ajudar a controlar as células imunitárias

9. Novo tratamento para o Alzheimer e Parkinson

10. Telhas 'bonitas' e que alimentam o resto da casa


In Lusodinos

Encontradas na Polónia as mais antigas pegadas de quadrúpedes

Agradeço ao Francisco Carvalho, do 7ºB, chamara atenção para este artigo!


Estes quadrúpedes não arrastavam o corpo
Estes quadrúpedes não arrastavam o corpo
Foram encontradas as pegadas mais antigas de tetrápodes até agora conhecidas. Estão nas Montanhas da Santa Cruz (Świętokrzyskie), na Polónia, e desafiam o conhecimento actual sobre a linha evolutiva dos vertebrados terrestres de quatro membros.

Isto porque os fósseis de vertebrados mais antigos que se conhecem datam de aproximadamente 377 milhões de anos. Estas pegadas são 18 milhões de anos mais velhas. Estes vertebrados terão sido um grupo de transição entre os peixes e os animais terrestres quadrúpedes.


O estudo, dirigido por Per Ahlberg, da Universidade de Uppsala (Suécia), está publicado na «Nature». As várias pegadas fossilizadas encontram-se espalhadas e têm diferentes tamanhos e características, visto pertencerem a espécies diferentes.

As pegadas variam entre os 15 e os 26 centímetros, o que indica que os animais teriam 2,5 metros de comprimento, no mínimo. As impressões das patas dianteiras e traseiras são bastante claras e indicam que estes tetrápodes não arrastavam o corpo.

Pegadas têm 395 milhões de anos
Pegadas têm 395 milhões de anos
Até agora pensava-se que os tetrápodes tinham evoluído dos peixes, como demonstra a existência dos elpistosteges (animais marinhos com cabeça e corpo de tetrápodes e com muitas características de peixes).

Em 2006, o investigador Edward Daeschler descobriu o fóssil de um destes animais – o «Tiktaalik» – que teria já adaptações à vida terrestre e que se considerava ser a transição entre os peixes e os anfíbios. Com a descoberta de pegadas muito mais antigas os cientistas estão já a rever esta hipótese.

Artigo: Tetrapod trackways from the early Middle Devonian period of Poland

In Ciência Hoje

Menino do Lapedo - Leiria

É esta a conclusão de um artigo publicado esta semana na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS), e assinado por uma equipa internacional de que fazem parte os investigadores portugueses João Zilhão e Cidália Duarte, a par com o especialista norte-americano Erik Trinkaus, da Universidade de Washington.

Tanto Zilhão como Trinkaus protagonizaram desde o achado do Lapedo uma acesa discussão na comunidade científica internacional ao defenderem que a criança provava que Neandertais e os primeiros homens modernos não só coexistiram como procriaram. E que aquele achado era a prova disso.

Do outro lado da barricada estão outros nomes sonantes da arqueologia, como os espanhóis Juan Luis Arsuaga, co-director de investigação da importante jazida fóssil da serra de Atapuerca, em Espanha, e Carles Lalueza-Fox, da Universidade de Barcelona, que afirmam que, mesmo sendo mestiça, a criança do Lapedo não prova nada em relação à evolução do homem moderno. E continuam a acreditar que os Cro-Magnons, os primeiros homens modernos, substituíram por completo os Neandertais, sem miscigenação. A revista PNAS foi, aliás, palco da publicação de vários artigos sobre este lado da discussão.

Mas Zilhão e Trinkaus voltam agora ao ataque: "Esta nova análise dos dentes da criança do Abrigo do Lagar Velho [sítio onde foi encontrado] traz um conjunto de informação nova e mostra que estes primeiros homens modernos não eram tão modernos como isso", diz João Zilhão. A equipa descreve que os dentes da frente da criança eram muito subdesenvolvidos para serem considerados de um homem moderno. E que tinham uma formação diferente da dos homens modernos, com mais dentina, o tecido logo abaixo do esmalte do dente, e com mais polpa, a parte nervosa responsável pela nutrição do dente. Tinham também muito menos esmalte.

"O estudo confirma que a anatomia da criança do Lagar Velho, nomeadamente a dentição, não coincide com os primeiros ou com os mais recentes homens modernos e só se encontra entre os Neandertais", insistem os investigadores.

A criança do Lapedo, que teria quatro a cinco anos à altura da morte, datada de há 30 mil anos, é um tesouro para a arqueologia na medida em que tem 90 por cento do esqueleto intacto. A análise aos dentes foi feita com recurso a microtomografia e reconstrução tridimensional, diz a equipa no artigo.

Adornos milenares

No mesmo número da PNAS, João Zilhão assina um segundo artigo sobre um tema que tem fascinado a arqueologia: quando é que a humanidade começou a usar adornos, jóias e maquilhagem?

Em 2006, uma equipa britânica descobriu na Argélia vestígios de conchas para fazer colares com 100 mil anos.

Mas Zilhão afirma neste novo artigo que estas manifestações de pensamento simbólico eram partilhadas com os Neandertais chegados à Europa, depois de ter descoberto vestígios de adornos e de pigmentação para uso ornamental numa jazida espanhola datada de há 50 mil anos.

In Público

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Para 2010 desejo...

Que seja melhor que 2009!!!!!!

segunda-feira, outubro 26, 2009

A Terra e a Saúde


Entrega do resumo:11 de Janeiro de 2010
Entrega do poster:1 de Fevereiro de 2010
Congresso: 25 e 26 de Fevereiro de 2009
Local: Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra e Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra



quarta-feira, outubro 07, 2009

Prémio Nobel da Física


Charles Kao (76 anos, nascido na China, cidadão americano e britânico) e William Boyle (85 anos, norte-americano) e George Smith (79 anos, norte-americano) foram galardoados com o Prémio Nobel da Física por dois trabalhos sobre fibras ópticas e semicondutores.
Charles Kao (1/2 do prémio) descobriu há mais de 40 anos como transmitir a luz em longas distâncias, através da fibra óptica. William Boyle (1/4 do prémio) e George Smith (1/4 do prémio)
inventaram a primeira tecnologia de imagem que utiliza um sensor digital (CCD), que hoje se tornou o olho electrónico usado em quase todas as áreas da fotografia.

Prémio Nobel da Química


Venkatraman Ramakrishnan (EUA, embora nascido na Índia há 57 anos), Thomas A. Steitz (EUA, 69 anos) e Ada E. Yonath (Israel, 70 anos)ganharam o Nobel de Química de 2009 por pesquisas sobre a estrutura e função dos ribossomas.

Parabéns à quarta mulher premiada com um Nobel da Química!

terça-feira, outubro 06, 2009

Prémio Nobel da Medicina


Os galardoados deste ano, da esquerda para a direita: Carol W. Greider, Jack W. Szostak e Elizabeth H. Blackburn, pela descoberta “de como os cromossomas são protegidos pelos telómeros e pela enzima telomerase".

Análise climatológica do Verão de 2009

O Verão climatológico de 2009, que compreende os meses de Junho, Julho e Agosto, caracterizou-se em Portugal Continental por valores médios da temperatura do ar superiores ao valor médio de 1971-2000, com anomalias de + 1,1ºC na temperatura máxima e com valores próximos do normal nas temperaturas média e mínima, com + 0,5ºC e + 0,1ºC respectivamente.

Desde 1989 que se vêm registando no Verão quase sempre valores da temperatura média do ar acima do valor médio do período de referência (1971-2000) e, apesar de em 2007 e 2008 se ter verificado o inverso, 2009 volta novamente a ter valores acima do valor médio, enquadrando-se esta situação na variabilidade climática que caracteriza o continente de Portugal.

Em termos de precipitação, o Verão de 2009 apresentou valores ligeiramente superiores ao valor normal de 1971-2000, classificando-se este período como chuvoso nas regiões do Norte e Centro, com particular realce no Litoral e normal a seco nas restantes regiões.

A situação de seca meteorológica agravou-se, naturalmente, nestes meses, tendo o Verão encerrado com 96% do território continental em situação de seca, sendo que 34% se encontrava em seca severa, 37% em seca moderada e 25% em seca fraca.

Relativamente à Região Autónoma da Madeira, o valor médio da temperatura do ar foi, como no Continente, superior ao respectivo valor médio do período de 1971-2000, registando-se no Funchal anomalias de + 2,0ºC para a temperatura máxima, + 1,0ºC para a temperatura média e + 1,0ºC para a temperatura mínima. No que diz respeito aos valores de precipitações, os mesmos estiveram bastante acima dos valores normais (1971-2000), na ordem dos 300% acima, factor este devido às quantidades de precipitação ocorridas sobretudo no mês de Junho.

Na Região Autónoma dos Açores, os valores da temperatura do ar (máxima, mínima e média) registaram-se muito próximos do valor médio de 1971-2000 em todos os grupos, sendo que os valores de precipitação observados foram inferiores ao normal (1971-2000).

Informação em Instituto de Meteorologia

quarta-feira, setembro 16, 2009

Consumo de drogas tem impacto nas células da placenta e reforça alerta às grávidas

O uso e abuso do tabaco, álcool e outras drogas por uma grávida tem consequências negativas no desenvolvimento do feto. Até aqui nada de novo. O que ainda falta perceber melhor são os processos moleculares que poderão explicar este prejuízo. Duas investigadoras da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) deram um passo importante mostrando que um dos efeitos deste comportamento de risco é a redução da captação de ácido fólico (essencial para o crescimento fetal) pelas células da placenta.

Fátima Martel e Elisa Keating, investigadoras do Laboratório de Bioquímica da FMUP, recorreram a placentas de mulheres que tiveram os filhos no Hospital de S. João. Num estudo feito em cultura de células, prepararam as amostras e expuseram-nas a drogas, desde o tabaco às anfetaminas, passando pelo álcool, tetrahidrocanabinol (princípio activo do haxixe) e pelo ecstasy. Constatou-se que a redução do transporte celular do ácido fólico pode atingir os 40 por cento no caso das anfetaminas e do haxixe (25 por cento no álcool e no tabaco e 30 por cento no ecstasy).

A carência de ácido fólico – um suplemento desta vitamina é aconselhado às mulheres que estão a tentar engravidar e durante os primeiros meses de gestação – está associada a riscos para o feto que se traduzem em graves problemas do desenvolvimento neurológico (como a anencefalia ou a espinha bífida) ou no baixo peso do recém-nascido.

As grávidas que fumam ou bebem devem reforçar o suplemento? “Não sabemos. Sabemos que não devem fumar nem beber”, diz Fátima Martel. Nesta pesquisa, foi avaliado ainda o impacto do uso de fármacos (como anti-hipertensores) durante a gestação, concluindo-se que estes não interferem no transporte do ácido fólico. Perceber se a diabetes afecta a captação desta vitamina é o próximo passo da pesquisa.

Notícia publicada em Público

Consumo de drogas tem impacto nas células da placenta e reforça alerta às grávidas

O uso e abuso do tabaco, álcool e outras drogas por uma grávida tem consequências negativas no desenvolvimento do feto. Até aqui nada de novo. O que ainda falta perceber melhor são os processos moleculares que poderão explicar este prejuízo. Duas investigadoras da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) deram um passo importante mostrando que um dos efeitos deste comportamento de risco é a redução da captação de ácido fólico (essencial para o crescimento fetal) pelas células da placenta.

Fátima Martel e Elisa Keating, investigadoras do Laboratório de Bioquímica da FMUP, recorreram a placentas de mulheres que tiveram os filhos no Hospital de S. João. Num estudo feito em cultura de células, prepararam as amostras e expuseram-nas a drogas, desde o tabaco às anfetaminas, passando pelo álcool, tetrahidrocanabinol (princípio activo do haxixe) e pelo ecstasy. Constatou-se que a redução do transporte celular do ácido fólico pode atingir os 40 por cento no caso das anfetaminas e do haxixe (25 por cento no álcool e no tabaco e 30 por cento no ecstasy).

A carência de ácido fólico – um suplemento desta vitamina é aconselhado às mulheres que estão a tentar engravidar e durante os primeiros meses de gestação – está associada a riscos para o feto que se traduzem em graves problemas do desenvolvimento neurológico (como a anencefalia ou a espinha bífida) ou no baixo peso do recém-nascido.

As grávidas que fumam ou bebem devem reforçar o suplemento? “Não sabemos. Sabemos que não devem fumar nem beber”, diz Fátima Martel. Nesta pesquisa, foi avaliado ainda o impacto do uso de fármacos (como anti-hipertensores) durante a gestação, concluindo-se que estes não interferem no transporte do ácido fólico. Perceber se a diabetes afecta a captação desta vitamina é o próximo passo da pesquisa.

Notícia publicada em Público

CoRoT-7b: um exoplaneta rochoso como a Terra e quente como o "Inferno de Dante"

O CoRoT-7b foi anunciado em Fevereiro deste ano como um dos exoplanetas mais pequenos que se conhecia. Alguns meses depois e muitas horas de observação fizeram com que os cientistas conseguissem obter o tamanho, a massa, a densidade e até estimar a composição do planeta que cai na categoria das super-Terras e que parece ter as condições de um "Inferno de Dante".

“Fizemos tudo o que podíamos para aprender o que o objecto descoberto pelo satélite CoRoT é, e descobrimos um sistema único”, disse em comunicado Didier Queloz, líder da equipa que está à frente das observações, e que não se conteve com todas as descobertas: “Isto é ciência no seu mais excitante e fantástico melhor.”

O planeta, que tem um raio 80 por cento maior do que a Terra, foi descoberto pelo satélite CoRoT que está concentrado em encontrar exoplanetas. O satélite encontrou uma sombra suspeita numa estrela um pouco mais pequena e menos quente do que o sol, na direcção da constelação de Unicórnio. A estrela, chamada de CoRoT-7, está a 500 anos-luz de nós, tem apenas 1,5 mil milhões de anos de vida (o Sol tem cerca de 4,5 mil milhões de anos). O satélite detectou uma descida cíclica na luminosidade do sol, que poderia ser a passagem de um planeta, mas não conseguiu saber mais sobre o tamanho e massa por causa das manchas estelares produzidas pela estrela, que tal como acontece com o nosso Sol são regiões mais frias e escuras, à superfície da estrela.

As manchas dificultavam o sinal do planeta, e impediram a medição da massa. Foi necessário observações acrescidas através do melhor aparelho para detectar exoplanetas – um espectrógrafo chamado High Accuracy Radial velocity Planet Searcher (HARPS) que está instalado no Telescópio de La Silla no Chile – serviu para fazer estas medições.

“Apesar do HARPS ser certamente impossível de se ganhar quando se fala em detectar exoplanetas, as medições para o COROT-7b revelaram-se tão exigentes que necessitámos de 70 horas de observações”, disse o co-autor do artigo François Bouchy.

O planeta está incrivelmente perto da CoRoT-7, apenas a 2,5 milhões de quilómetros de distância – 23 vezes mais próximo do que Mercúrio está do Sol – e a cada 20,4 horas, o tempo de uma translação, apaga uma fracção da luz emitida pela estrela. Isto permitiu inferir que a massa é cerca de cinco vezes maior do que a Terra. É por isso que foi classificado no rol das super-Terras, uma classe que junta 12 exoplanetas.

Planeta irmão

Esta foi a primeira vez que se conseguiu calcular a densidade de um planeta tão pequeno, que é próxima da Terra, sugerindo uma composição rochosa igual à do nosso mundo. Para além disso, por estar tão perto da sua estrela mãe, o planeta viaja a uma velocidade sete vezes superior à da Terra, a 750 mil quilómetros por hora.

“De facto, o CoRoT-7b está tão perto que se parece com o Inferno de Dante, com uma temperatura no seu lado de dia [voltado para o sol] perto dos 2000 graus célsius e -200 graus célsius na face que não apanha luz. Na teoria, o modelo sugere que o planeta possa ter lava ou oceanos em ebulição na sua superfície. Com condições tão extremas este planeta não é definitivamente um lugar para a vida se desenvolver”, disse Queloz.

O HARPS ainda revelou que a estrela tem outro planeta, um pouco mais distante, chamado CoRoT-7c. O planeta dá a volta à CoRoT-7 em três dias e 17 horas e tem uma massa oito vezes maior do que a Terra, por isso também é classificado como uma super-Terra.

Notícia publicada em Público

quarta-feira, setembro 09, 2009

"Cocktail" de bactérias capaz de degradar poluentes orgânicos em locais contaminados por metais pesados

Um cocktail de bactérias pode permitir a degradação de poluentes orgânicos em locais contaminados por metais pesados no solo, mostra um estudo feito por um grupo de investigadores do Porto.

A equipa do Instituto de Biologia Molecular e Celular no Porto e do Instituto Superior de Engenharia do Porto, juntou estirpes de bactérias capazes de resistir a ambientes com altas concentrações de metais pesados, permitindo a sobrevivência de outros microrganismos que degradam os poluentes orgânicos. Os resultados foram publicados na revista “Biodegradation”.

As experiências foram realizadas no laboratório, em pequenas quantidades de solo e os cientistas utilizaram bactérias vindas das margens de um canal poluído da Ria de Aveiro. Foram escolhidos os cocktails capazes de degradar melhor os poluentes orgânicos MTBE, um aditivo da gasolina, e TCE, um solvente para remover manchas de partes metálicas.

Os metais pesados inibem a proliferação normal das bactérias, durante as experiências os investigadores conseguiram que certas bactérias aliviassem esta carga inibidora, permitindo a actividade de degradação do MTBE e do TCE por parte de outras bactérias.

Notícia
em Público Online

Tapete verde de algas no rio Tejo chega às Portas de Ródão


O rio Tejo, ao passar pelas Portas de Ródão, trouxe consigo um tapete verde de algas, causado pela poluição e pela redução do caudal. Este é um problema cada vez mais frequente e que requer mais do que "medidas paliativas", diz a Quercus.

O fenómeno foi captado pela webcam do ninho de grifos, colocada nas Portas de Ródão, nos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa.

Samuel Infante, da Quercus, esteve ontem no terreno e presenciou o "boom" de algas, como a azola. "Este é um problema complexo que se deve à soma de vários factores, como a falta de chuva, o aumento da temperatura e a poluição vinda de Espanha, nomeadamente dos milhares de esgotos e da poluição agrícola lançada às águas", contou ao PÚBLICO. "O rio quando entra em Portugal já vem muito degradado".

Quando há mais água, há uma maior diluição da poluição e menor concentração de nutrientes. Este tapete de algas afecta "todos os ecossistemas" dos rios e a vida que neles existe. Se forem detectadas cianobactérias, pode haver riscos para a saúde pública.

Em Maio, a Quercus lançou um alerta para este "enverdecimento" do rio Tejo. No seguimento desta acção, a Comissão Luso-Espanhola responsável pela gestão dos rios "falou sobre o assunto e um grupo de peritos visitou o terreno", acrescentou Samuel Infante.

Uma das medidas que estará a ser equacionada pelas autoridades espanholas é a colocação de redes dentro do rio para recolher a azola mecanicamente. "Mas este é um problema que exige mais do que medidas paliativas".

Tanto mais que este é um problema que já tem vários anos. "Antigamente, acontecia apenas uma vez por ano, durante dois ou três meses. De há dois anos para cá, acontece praticamente todo o ano, de Maio a Novembro".

Notícia em Público online

terça-feira, setembro 08, 2009

International Stratigraphic Chart 2009

Para fazer o download da tabela basta clicar na imagem.

segunda-feira, setembro 07, 2009

Estromatólitos nos Andes

Formas de vida mais antigas descobertas nos Andes

por PATRÍCIA JESUSHoje

Formas de vida mais antigas descobertas nos Andes

Uma equipa argentina descobriu, em lagos dos planaltos andinos, estromatólitos "vivos". Durante muito tempo, estas estruturas foram a principal manifestação da vida na Terra. Actualmente, são raras e esta é a primeira vez que são encontradas a mais de 3600 metros de altitude, num ambiente extremo, parecido com o que existia depois da formação do planeta.

A 4000 metros de altitude, no deserto de Puna de Salta, nos Andes argentinos, o oxigénio escasseia e as lagunas têm uma concentração de sal tão grande que se torna complicado mergulhar. Mas foi nestas águas cristalinas que os cientistas encontraram um ecossistema único, com estromatólitos "vivos". Um ecossistema que pode ajudar a compreender o princípio da vida na Terra... e no espaço.

Os estromatólitos são estruturas construídas por bactérias. Os mais antigos datam de há 3 500 milhões de anos, pouco tempo depois (em termos geológicos, pelo menos) da formação do planeta - são portanto os primeiros vestígios da existência de vida na Terra. Actualmente, existem apenas algumas destas estruturas vivas e em construção, em ambientes hipersalinos da Austrália, Chile e México.

María Eugenia Farías, directora do Laboratório de Investigação Microbiológica das Lagunas Andinas (LIMLA), compara estes sistemas a uma central de produção de energia em miniatura e muito arcaica: as algas fazem a fotossíntese e absorvem o dióxido de carbono; as bactérias reciclam os nutrientes minerais e o processo fica completo com a libertação de oxigénio. "Foram estes microorganismo extremófilos [capazes de sobreviver em condições extremas] e outros semelhantes que criaram a nossa atmosfera, rica em ozono, e permitiram o aparecimento de formas mais complexas de vida", explicou a bióloga, em declarações ao jornal espanhol El Mundo.

Os estromatólitos descobertos na laguna de Socompa distinguem-se porque sobrevivem a uma altitude superior a 3600 metros, expostos a uma forte radiação ultravioleta. Ou seja, num ambiente muito parecido com o que existia na Terra no início, pensam os cientistas.

Para a investigadora argentina, no entanto, estas lagunas não são apenas janelas para o passado, são sobretudo portas para o futuro. "O estudo destes fósseis vivos permite recriar os processos que intervieram na criação da vida na Terra. E pensar na existência de organismo semelhantes em outros planetas. O deserto de Atacama e nas lagunas salgadas são dois ambientes extremos, parecidos com o planeta Marte", explica a bióloga argentina.

O projecto que María Eugenia Farías dirige desde 2003 tem como objectivo procurar formas primitivas de vida, mas a investigadora acredita que o estudo dos estromatólitos pode trazer outros benefícios para a vida na Terra: através de aplicações práticas na produção de plásticos biodegradáveis ou de ingredientes para cosméticos.

Para a investigadora, que aprendeu a mergulhar nos recifes de coral australianos, este trabalho trouxe outro desafio. "Mergulhar nas lagunas de Puna é mais arriscado. A água é fria e devido à concentração de sais é necessário um duplo lastro para conseguir chegar ao fundo", conta.

Notícia em DN

sexta-feira, setembro 04, 2009

Lixo espacial pode obrigar ISS a desloc

03.09.2009 - 17h46 Reuters

A Estação Espacial Internacional (ISS) poderá ter que pôr os motores a funcionar para se afastar de um pedaço de lixo espacial. O material pode passar a 3,2 quilómetros de distância da estação.

O lixo é proveniente de um pedaço do foguetão europeu Ariane 5, que foi lançado há três anos, e tem uma rota oval, o que torna difícil de determinar o seu percurso futuro. A NASA garante que não há perigo, mas os astronautas estão prontos para utilizar os propulsores para deslocar a estação e o vaivém Discovery – que está acoplado à ISS.

Prevê-se que a aproximação máxima do lixo à ISS seja às 4h06 da madrugada de sexta-feira. A NASA não vai atrasar a segunda das três caminhadas espaciais planeadas para a tripulação do vaivém Discovery com início hoje. Se for necessário alterar a órbita da estação, que está a 354 quilómetros de altitude acima da Terra, o comando será dado depois da caminhada espacial terminar.

Até dia 10 de Setembro a ISS está acompanhada pelo Discovery, que levou alimentação e material para a estação.

Notícia em Público

Erupções artificais são Plano B para o clima


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon esteve no Árctico e não tem dúvidas: caminhamos para o "abismo" e as alterações climáticas têm ser travadas. A África subsariana será a maior vítima. Os cientistas da Royal Society concordam e caso as negociações de Copenhaga falhem já têm uma estratégia alternativa: a geoengenharia

A três meses do início da Cimeira de Copenhaga (em que se pretende aprovar um protocolo para substituir o de Quioto), muitos especialistas perguntam: E se este plano A contra as alterações climáticas falhar? Provocar erupções vulcânicas ou salinizar as nuvens pode vir a ser o plano B para arrefecer o planeta, dizem especialistas britânicos.

(...)

Para enfrentar o problema alguns dos mais respeitados cientistas da Royal Society propuseram uma alternativa: a geoengenharia. Arrefecer o planeta através de emissões de enxofre para a atmosfera pode parecer drástico e até irrealizável, mas os membros da Academia Britânica de Ciência estão a estudar esta possibilidade.

O grupo de especialistas defendeu esta semana que os futuros esforços para reduzir os gases de efeito de estufa têm de ter muito mais sucesso do que até agora. Isto se quisermos evitar a geoengenharia como a única forma de salvar o planeta.

"Aplicar a geoengenharia no clima da Terra é provável que seja tecnicamente possível. Mas a tecnologia para o fazer está pouco desenvolvida e há ainda grandes dúvidas acerca da sua eficácia e impactos ambientais", diz o relatório publicado pela Royal Society.

Fertilizar o plâncton marinho com pó de ferro ou injectar enxofre na atmosfera para simular o arrefecimento do clima provocado pela erupção de um vulcão são duas das soluções oferecidas pela geoengenharia. São todas controversas e envolvem algum tipo de risco, mas também só devem ser equacionadas caso as medidas convencionais para reduzir as emissões de carbono falhem, diz a Royal Society.

John Shepherd, engenheiro planetário do National Oceanography Center, disse que a geo-engenharia tem de ser preparada como alternativa ao plano A discutido em Copenhaga: "É o plano B, mas um plano que tem de ser levado a sério", afirmou.


Notícia completa em DN

Se não travarmos o aquecimento global com medidas racionais tomadas por TODOS nós, começará a chover "chuva ácida". Por vezes a ciência não tem todas as soluções. Pareceme que enviar enxofre para a atmosfera, para simular o arrefecimento provocado pelas erupções vulcânicas, uma ideia exagerada. Concordo mais com o enriquecimento em ferro dos oceanos, para promover uma maior produção de fitoplâncton, como já acontece, de forma natural, no Pacífico, junto à Austrália (documentário da National Geographic: Red Storm).