sábado, março 31, 2007

Música a sonhar com férias de Verão...

National Geographic já saiu!


Reportagens:
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Águas mortas

Águas mortas
PÁG. 2 / ABRIL 2007
O mais esplendoroso dos peixes que cruzam os mares é o atum-rabilho, que pode medir 4,58 metros, pesar 680 quilos e viver 30 anos. Apesar das dimensões gigantescas, a sua sofisticada configuração dá-lhe possibilidade de nadar a 40 quilómetros por hora e mergulhar a quase um quilómetro de profundidade. Texto de Fen Montaigne; Fotografias de Randy Olson e Brian Skerry
Ao contrário da maioria dos peixes, o rabilho possui um aparelho circulatório de sangue quente que lhe permite deambular por todo o oceano, desde o Árctico aos mares tropicais. Antigamente, milhões destes animais migravam através da bacia do Atlântico e do Mediterrâneo: a sua carne era tão importante para os povos da antiguidade que estes pintaram peixes semelhantes a atuns em paredes de grutas e gravaram a sua imagem em moedas. O atum-rabilho, ou rabilo, tem outro atributo extraordinário, potencialmente fatal: a carne amanteigada da sua barriga, generosamente revestida de gordura, é considerada o mais requintado pitéu sushi do mundo. Na última década, uma frota de alta tecnologia, muitas vezes guiada por aviões de localização, tem perseguido o rabilho de uma ponta à outra do Mediterrâneo, capturando todos os anos dezenas de milhares de peixes. Estes atuns são engordados em jaulas instaladas ao largo, antes de serem abatidos e desmanchados, sendo depois remetidos para os mercados de sushi e de carne do Japão, dos EUA e da Europa. A captura de atuns-rabilhos no Mediterrâneo persiste em volumes de tal maneira elevados que as suas populações se encontram em risco de colapso. Entretanto, as administrações públicas dos países europeus e norte-africanos pouco têm feito para impedir a matança. “O meu receio é que seja demasiado tarde”, diz o espanhol Sergi Tudela, biólogo marinho do Fundo Mundial para a Protecção da Natureza (WWF), que desenvolve esforços no sentido de refrear a pesca destes tunídeos. “Tenho gravada na mente a imagem, muito gráfica, das grandes migrações do bisonte-americano no Oeste dos EUA, no início do século XIX. O mesmo acontecia aos atuns no Mediterrâneo – uma migração de um número enorme de animais. Neste momento, assiste-se com o atum-rabilho ao mesmo fenómeno que sucedeu com o bisonte-americano. Ele desenrola-se diante dos nossos olhos.” A forma como o atum-rabilho tem sido dizimado simboliza tudo o que actualmente está errado na indústria das pescas global: a reforçada capacidade de matança das novas tecnologias de pesca, a obscura rede de empresas internacionais que obtêm lucros astronómicos com o negócio, a negligência na gestão das pescas e na aplicação da lei e a indiferença dos consumidores ao destino fatídico do peixe que insistem em comprar. Os oceanos do planeta são hoje uma sombra do que foram outrora. As opiniões dos biólogos marinhos quanto à dimensão da diferença divergem. Para alguns especialistas, as populações de certos grandes peixes oceânicos diminuíram em cerca de 80 a 90%; segundo outros, o decréscimo foi menos acentuado. Todos são unânimes, porém, em afirmar que há demasiados navios no mar a pescar pouco peixe. Espécies populares como o bacalhau do Atlântico rarefizeram-se, desde o mar do Norte ao banco Georges, ao largo da Nova Inglaterra. (Ver “O Fim da Linha”, na página 60.) No Mediterrâneo, extinguiram-se comercialmente 12 espécies de tubarão e os espadartes, que antigamente ali cresciam até atingirem a grossura de um poste telefónico, são agora capturados enquanto juvenis – não maiores do que um taco de basebol. Com grande parte das águas pesqueiras do hemisfério norte esgotadas, as frotas comerciais zarparam rumo a sul, praticando uma exploração excessiva de pesqueiros outrora cheios de peixe. Ao largo da costa da África Ocidental, a mal regulamentada actividade das frotas de pesca, nacionais e estrangeiras, está a eliminar toda a população de peixes das produtivas águas da placa continental, prejudicando a subsistência dos pescadores do Senegal, do Gana, da Guiné, de Angola e de outros países, privando as suas famílias da principal fonte de proteína. Leia o artigo completo na revista

quinta-feira, março 29, 2007

Para quem gosta de dinossauros II

Hoje apresento dois artigos sobre dinossauros! Os dinossauros foram criaturas que viveram à mais de 65M.a e nos fascinam por diversos aspectos!

No rastro de um antigo matador é um artigo publicado na Scientific American Brasil sobre uma jazida de ossos de Madagáscar e sobre a forma com se faz investigação em Paleontologia! A não perder para quem gosta de dinossauros...



Resumo:

A morte em massa na antiga Madagascar durante o Cretáceo tardio oferecia um lauto banquete para aqueles que se alimentavam dos mortos. Necrofagia, o ato de se alimentar de cadáveres ou de carniça, é um nicho alimentar que precisa ser preenchido para a reciclagem biológica ocorrer a contento, e os profissionais modernos incluem desde bactérias a grandes vertebrados. Ao lado de nosso colega Eric M. Roberts, que nos acompanhou a Madagascar há uma década na condição de estudante de graduação (e que atualmente dá aulas na Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo, África do Sul), encontramos vestígios de atividade de insetos necrófagos nos ossos de dinossauros de Madagascar: cavidades ovais com 1 cm de comprimento, em geral em partes que haviam sido ocupadas por tecido esponjoso dentro dos ossos. Essas cavidades são sinais de que besouros adultos infestavam os cadáveres, se alimentavam da carniça e depois colocavam seus ovos nas proximidades. As larvas também se alimentavam da carniça, usando suas fortes mandíbulas para escavar as cavidades, que serviam como câmaras para formação das crisálidas.

Os insetos não eram as únicas criaturas a se alimentar dos mortos. Análises de marcas de mordidas oferecem dados irrefutáveis de que os dinossauros também se fartavam desse repasto. Trabalhando em colaboração com Kristina Curry Rogers, do Museu de Ciências de Minnesota, registramos marcas de dentes do tetrápode Majungatholus atopus (dinossauro com 7 metros de comprimento) de uma amostra de ossos encontrados em pelo menos três diferentes brechas ósseas.

Comparando o formato e o tamanho das marcas de dentes com as mandíbulas e dentes de vários carnívoros, pudemos excluir todos os outros suspeitos portadores de dentes afiados.

Alguns dos ossos mordidos de nossa amostra pertencem ao Rapetosaurus, um dinossauro saurópode de pescoço longo até então desconhecido, que Curry Rogers descreveu em sua dissertação defendida na Universidade Stony Brook. No entanto, a grande maioria dos ossos com marcas de dentes (basicamente costelas e vértebras) pertencia ao Majungatholus atopus. O canibalismo como estratégia ecológica não é nem de longe raro entre os seres vivos, e ele certamente foi comum entre os dinossauros.

Desenterrar indícios para provar esse ponto, no entanto, é outra coisa, e nas brechas ósseas de Madagascar estão os únicos casos claros e seguros documentados até hoje de canibalismo entre dinossauros. Infelizmente, os sinais de marcas de dentes não são conclusivos quanto a se os Majungatholus atopus de fato matavam os indivíduos dos quais ele se alimentava - predando, assim, a sua própria espécie - ou se eles simplesmente se aproveitavam da oportunidade para se alimentar de restos das carcaças de outros animais.

Artigo completo em: Scientific American Brasil

Para quem gosta de dinossauros I

Hoje apresento dois artigos sobre dinossauros! Os dinossauros foram criaturas que viveram à mais de 65M.a e nos fascinam por diversos aspectos!

Pergunta para os criacionistas: qual o mal que os dinossauros fizeram a Deus, para que Este os tivesse eliminado da face da Terra?
Sempre foi uma pergunta que me intrigou...

A resposta à extinção dos dinossauros não é fácil e nem existe uma sequer! há várias! Provavelmente todas as causas apontadas tiveram a sua quota parte no problema!

Este artigo está relaciona os dinossauros e os mamíferos (grupo ao qual pertencemos, para quem não sabe!!!)


Artigo publicado em Ciência Hoje

Artigo original, publicado na Nature

Extinção dos dinossauros teve pouco efeito na evolução dos mamíferos
Estudo publicado hoje na Nature

A grande extinção dos dinossáurios, há 65 milhões de anos, não deu afinal origem ao aparecimento de numerosas novas espécies de antepassados dos modernos mamíferos, segundo um estudo que questiona uma teoria há muito estabelecida. Os autores do estudo, publicado na edição de hoje da revista Nature, construíram uma enorme árvore genealógica dos mamíferos e não encontraram nela quaisquer sinais do aparecimento de novas espécies entre os antepassados dos mamíferos actuais.


Esse fenómeno só aconteceu, segundo os investigadores, com mamíferos sem descendentes nos seus congéneres modernos. "Fiquei espantado", afirmou um dos autores da investigação, Ross MacPhee, responsável pelo departamento de zoologia de vertebrados no Museu Americano de História Natural, de Nova Iorque.

Na altura da extinção dos dinossáurios, os mamíferos eram pequenos, de tamanho entre o musaranho e o gato. Segundo uma teoria há muito tempo estabelecida, o desaparecimento dos dinossauros fez com que os mamíferos ficassem subitamente livres para explorar novas fontes de comida e habitats, dando origem a uma multiplicação de novas espécies.

O novo estudo diz que isso aconteceu com alguma dimensão, mas as novas espécies surgidas chegaram a becos sem saída evolutivos, e o fenómeno não foi encontrado entre os antepassados de mamíferos actuais, nomeadamente roedores, gatos, cavalos, elefantes e primatas.

O processo de diferenciação das espécies de mamíferos começou bastante antes e prosseguiu bastante depois dos fenómenos extremos que provocaram a extinção dos dinossáurios num período muito breve. Estas espécies tiveram uma expansão inicial entre há 100 e cerca de 85 milhões de anos, e outra entre há cerca de 55 e 35 milhões de anos, de acordo com o estudo divulgado pela Nature.

A árvore genealógica referida no estudo contém 4.510 espécies, mais de 99 por cento das espécies de mamíferos que constam de uma lista autorizada publicada em 1993. Para a construir, os investigadores combinaram resultados de trabalhos anteriormente publicados sobre análises de ADN, fósseis, anatomia e outras informações.

Para Blair Hedges, biólogo evolutivo na Universidade do Estado da Pensilvânia, a extinção dos dinossáurios poderá ter afectado a evolução dos mamíferos em características como o tamanho do corpo, não através do aumento do número de novas espécies criadas.


quarta-feira, março 28, 2007

Fotografias fabulosas

Um sítio com fotografias muito interessantes:


Wave Sets and Tidal Currents, Gulf of California

Como será o clima no futuro?

Artigo do jornal Público sobre as alterações climáticas globais:

A distribuição das espécies deve alterar-se radicalmente
O aquecimento global vai criar zonas climáticas como nunca se viram na Terra
27.03.2007 - 20h55 Clara Barata

O aquecimento global pode criar zonas climáticas como nunca antes existiram na Terra, diz uma equipa de cientistas norte-americanos que estudou a evolução até 2100 de dois cenários delineados no último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas.

Há 300 milhões de anos, o ar tinha 35 por cento de oxigénio, quando hoje tem apenas 21 por cento. Não existiam humanos nem nada que se parecesse, mas a abundância de oxigénio permitiu que o mundo fosse povoado por insectos gigantescos - havia libélulas com uma envergadura de asa de um metro. Que futuras surpresas ecológicas nos pode trazer um planeta radicalmente mudado pelas alterações climáticas, como os cientistas nos dizem com cada vez mais certeza?

O aquecimento global pode criar zonas climáticas como nunca antes existiram na Terra, diz uma equipa de cientistas norte-americanos que estudou a evolução até 2100 de dois cenários delineados no último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC): o que prevê uma menor subida da temperatura média global, de 1,4 graus, e o mais drástico, que prevê um aumento de 5,8 graus.

Os trópicos, onde se concentra a maior diversidade biológica do planeta, serão as áreas mais afectadas. "É nas zonas que já são mais quentes que se vão começar a ver novidades", disse ao PÚBLICO John Williams, da Universidade do Wisconsin, principal autor do trabalho publicado hoje on line na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

É nas florestas húmidas da Amazónia e da Indonésia que devem surgir os ambientes inéditos - que podem vir a ocupar entre quatro e 49 por cento de toda a superfície terrestre. Diferentes padrões de chuva, ou aumento da frequência de incêndios florestais, podem ser os motores do processo. "É o equivalente de navegar por águas nunca dantes cartografadas", diz John Williams.

Por outro lado, nas zonas de montanha, nas latitudes mais altas, devem desaparecer os climas actuais (entre quatro e 48 por cento, consoante o cenário), substituídos pelo avanço dos ecossistemas mais a sul - como já se verifica no oceano Atlântico, em que as espécies de águas mais quentes, como o peixe-aranha, estão a subir para norte. "As espécies destas regiões correm o risco de se extinguirem se os seus habitats desaparecerem", sublinha Williams. Como os ursos polares, que precisam dos gelos do Árctico para sobreviver.

"Os novos climas do século XXI podem promover a formação de novas associações entre espécies e outras surpresas ecológicas, enquanto o desaparecimento de outros climas aumentará o risco de extinção de espécies de distribuição geográfica ou climática estreita", diz a equipa.

Então que fazer em relação a essas "zonas quentes" de biodiversidade? Abandoná-las, por não serem viáveis? Nada disso, diz Williams.

"A nossa análise mostra que é muito mais provável que as zonas climáticas se alterem no cenário de maior aumento da temperatura média. Por isso, diria que apresentamos argumentos fortes para dar prioridade à redução das emissões de dióxido de carbono, antes de investir em soluções de conservação das espécies baseadas na adaptação às alterações climáticas." Até porque a única coisa certa é que haverá surpresas: "Termos de lidar com climas completamente diferentes do que já experimentamos torna difícil fazer planos para o futuro."


Artigo em: Público

segunda-feira, março 26, 2007

quinta-feira, março 22, 2007

Hipotético Potencial Interesse Nacional

Notícia da organização ambiental de Alenquer, Alambi

Cerca de 20%-22% do território nacional está abrangido por áreas protegidas ou por áreas de Rede Natura 2000, representando, grosso modo, o melhor em termos de património natural e paisagístico do País. Qualquer estratégia moderna de gestão e desenvolvimento, alicerçada na defesa do interesse público, e numa lógica de longo prazo, trataria com muito cuidado essa fatia do território. Para além da péssima gestão desses territórios e recursos valiosos ao longo das últimas décadas, desde Março de 2005 que este Governo criou os famosos projectos PIN (Potencial Interesse Nacional). Uma forma expedita de se conseguir aprovar mega empreendimentos em áreas sensíveis furando todas as limitações legais existentes. Que modelo de desenvolvimento sustentável permite que numa faixa de cerca de 20 quilómetros de costa (ou menos), abrangida por uma área de Rede Natura 2000, que abrange a Costa de Melides, se permita um total com quase 20 mil camas, de uma só assentada, somando os 3 empreendimentos aprovados ao abrigo da figura PIN. ?? Num conjunto de hoteis, aldeamentos, moradias, zonas comerciais, etc.? Para além de outros empreendimentos já em desenvolvimento até Tróia? Em anexo, uma infografia publicada no Público a 15 de Janeiro com o conjunto dos projectos PIN já aprovados por este Governo.

Aeroporto da Ota!

Está uma petição online contra a construção do aeroporto na Ota!

Petição: http://www.petitiononline.com/naoaerop/

A organização ambiental Alambi tem no seu site uma apresentação elaborada porLuis Leite Pinto (Eng. Civil, IST) com base no “Relatório” e nos “Anexos” da NAER (www.naer.pt »» Studies»»Análise dasTerraplenagens»»Relatório e Anexos- Parson FCG- retirado da ” net” na 1ªsemana de Março... ) e em diagramas e fotos da Alambi (www.alambi.net), onde são apresentadas as razões para a não construção de um aeroporto na Ota!

terça-feira, março 20, 2007

Escolas S/M (sadomasoquistas)

Calçada de gigantes!

Passear pela calçada
Turistas passeiam-se pela Calçada Gigante de basalto na costa nordeste da Irlanda do Norte. Esta zona de reserva natural, formada por 40 mil colunas de basalto esculpidas a partir de uma actividade vulcânica que ocorreu há entre 50 e 60 milhões, foi declarada Património Mundial pela UNESCO em 1986. Foto: Victor Fraile/Reuters (in, Público)

Aeroporto da Ota construído em terrenos alagados!

O terreno onde será construído o aeroporto da Ota tem características semelhantes às das lezírias

Os terrenos onde se prevê construir têm uma altura de 2 metros, a mesma que a das lezírias e à semelhança destas basta um ano de chuva normal para ficarem alagados?, explicou ao CM José Carlos Morais, da Alambi (Associação para o Estudo e Defesa do Ambiente do Concelho de Alenquer), adiantando que além de terem de se desviar rios e ribeiras, o novo aeroporto terá de ser construído sobre estacas.

José Carlos Morais sublinha que ainda é cedo para se dar como certa a construção do novo aeroporto de Lisboa naquela zona. O estudo de impacte ambiental só vai começar a ser feito no final deste mês e como este tem carácter vinculativo tudo dependerá das conclusões, afirmou aquele responsável.

O dirigente da Alambi criticou, porém, o facto de se prever que o estudo esteja concluído no final do ano, não avaliando um ciclo completo de regeneração e não abrangendo o Inverno.

Outra crítica daquela associação prende-se com o facto de se estar a tirar o aeroporto do centro de uma cidade para o pôr noutra. ?Além das pistas ficarem mais baixas que o Carregado, onde existem torres que vão ficar sob a rota dos aviões, tal como acontece no Campo Grande, está já prevista a construção de uma cidade aeroportuária, referiu.

Para a própria NAER (Novo Aeroporto S.A.), nas componentes ecologia e uso do solo os impactes negativos serão dificilmente minimizáveis. Já no que diz respeito aos impactes ao nível do ruído e qualidade do ar, a minimização poderá efectuar-se através de um adequado uso do solo na envolvente do aeroporto e também da sua estratégia de exploração.

Agora já se pode construir em zonas ardidas! Só visto!

O Governo alterou a lei que impunha a proibição de construir, num prazo de dez anos, em áreas florestais atingidas por incêndios. A partir de agora vai ser possível construir alegando interesse público ou empreendimentos com relevante interesse geral. Proprietários florestais e ambientalistas estão preocupados.

O Decreto-lei n.º 55/2007, publicado em Diário da República no passado dia 12, veio criar excepções à restrição de construção em povoamentos florestais, permitindo projectos de “interesse público” ou “empreendimentos com relevante interesse geral”. Um reconhecimento que pode ser pedido, e concedido, a qualquer momento através de um despacho conjunto dos governantes do Ambiente, da Agricultura e eventualmente do membro do Governo envolvido no projecto.

O pedido de reconhecimento é entregue no Ministério do Ambiente e implica um documento comprovativo de que os interessados são alheios ao incêndio “emitido pelo responsável máximo do posto da GNR da área territorialmente competente”.

Uma “exigência estranha”, de acordo com vários especialistas ouvidos pelo Correio da Manhã, uma vez que quem tem competência para investigar fogos postos é a Polícia Judiciária. Por isso, a GNR nem sequer tem preparação técnica para concluir sobre a origem criminosa de um fogo.

Por outro lado, alertam os especialistas, trata-se de um reconhecimento de interesse que não implica a realização de “qualquer estudo ambiental mas apenas a declaração de uma autoridade, a GNR”.

Questionado pelo CM quanto às razões desta alteração, o Ministério do Ambiente deu uma resposta lacónica, sugerindo que a antiga lei dificultava alguns projectos, nomeadamente os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER). De acordo com o Ministério do Ambiente, os CIRVER, por exemplo, só poderiam arrancar em 2013, apesar de serem “peças fundamentais para a política de resíduos industriais perigosos”.

No entanto, a associação ambientalista Quercus manifesta-se “preocupada” com estas alterações, vendo nelas uma forma de “abrir excepções para contornar a lei”, explicou ao CM Domingos Patacho.

Aparentemente, trata-se de uma lei feita “para favorecer alguns empreendimentos”.

Também a Federação dos Produtores Florestais de Portugal manifestou preocupação com a redacção deste decreto-lei, temendo a “delapidação da floresta nacional”. “Preocupa-nos que um assunto tão sério seja tratado de forma tão leviana, com esta ligeireza”, afirmou o secretário-geral da federação, Ricardo Machado.

Esta iniciativa “contraria o que o Governo tem dito acerca da prioridade dada à floresta”, concluiu aquele dirigente.

Artigo original em: Correio da Manhã

Mosquitos transgénico!?


Investigadores norte-americanos criaram em laboratório mosquitos transgénicos resistentes ao parasita causador da malária nos ratinhos, indica um estudo hoje publicado. Estes mosquitos, que passam o gene protector na reprodução, poderão no futuro permitir controlar a malária, uma doença que afecta sobretudo o continente africano, mas também extensas zonas da Ásia e América Central.

Artigo completo e original em: Ciência Hoje

sexta-feira, março 16, 2007

Para pensar...

"A escola é a instituição na qual a sociedade e as famílias decidiram delegar parte da sua autoridade na educação das crianças e dos jovens. É bom que a escolham. mas têm de confiar na escola, o que significa em primeira linha confiar nos professores".
Carlos Fiolhais, PÚBLICO, 16-03-2007

Nova espécie de leopardo descoberta no Bornéu!

Artigo completo em: Público

Maior predador das ilhas
Identificada nova espécie de leopardo no Bornéu e Sumatra
15.03.2007 - 15h47 PUBLICO.PT

Durante um século pensou-se que o leopardo nebuloso da região sudeste do continente asiático era a mesma espécie que vivia nas florestas das ilhas do Bornéu e Sumatra. Agora, análises genéticas identificaram diferenças que permitem selar a descoberta de uma nova espécie, que é o maior predador daquelas ilhas indonésias.

"Durante mais de cem anos estivemos a olhar para este animal e nunca compreendemos como era único", diz Stuart Chapman, coordenador do programa Coração do Bornéu da organização WWF (Fundo Mundial da Natureza).

"O facto de o maior predador do Bornéu ser agora considerado uma espécie diferente só vem enfatizar a importância de conservar um dos habitats com maior biodiversidade da Terra", acrescenta, num comunicado da WWF.

A diferença entre os felinos — comparáveis às diferenças entre outras espécies como o leão, o tigre, o leopardo, o jaguar e o leopardo das neves — foi identificada por investigadores do laboratório de diversidade genética do instituto americano do cancro.

Os cientistas acreditam que a população do Bornéu começou a seguir um caminho evolutivo diferente há 1,4 milhões de anos.

"Os resultados genéticos mostram, claramente, que os leopardos nebulosos do Bornéu devem ser considerados uma espécie diferente", declarou Stephen O'Brien, director do laboratório americano. "Os testes ao ADN salientaram cerca de 40 diferenças entre as duas espécies", revelou.

Estes resultados genéticos são suportados por investigações sobre a variação geográfica da espécie, baseada principalmente nos padrões do pelo e coloração da pele.

"Quando começámos a comparar as peles do leopardo do continente com as do leopardo do Bornéu, era claro que estávamos a comparar duas espécies diferentes", disse Andrew Kitchener, do Departamento de Ciências Naturais dos Museus Nacionais da Escócia. "É incrível como nunca ninguém deu conta destas diferenças", exclamou.

O leopardo do Bornéu, Neofelis diardi, é mais escuro do que o leopardo do continente, Neofelis nebulosa, e tem uma tira dupla dorsal e pêlo cinzento, com pequenas manchas. A espécie do continente tem manchas maiores, pêlo mais claro e uma tira dupla dorsal parcial.

A WWF estima que existam entre cinco mil e onze mil leopardos no Bornéu e entre três mil e sete mil em Sumatra. O seu habitat é uma região montanhosa no interior do Bornéu, com 220 mil quilómetros quadrados — cerca de cinco vezes o tamanho da Suíça —, coberta de floresta tropical. A maior ameaça à espécie é a destruição do seu habitat.

O leopardo nebuloso foi descrito pela primeira vez em 1821, pelo naturalista britânico Edward Griffith.

Há poucas semanas, a WWF revelou que os cientistas identificaram no ano passado pelo menos 52 novas espécies de animais e plantas no Bornéu.

quarta-feira, março 14, 2007

Colóquio darwinismo versus criacionismo!

Vai decorrer no dia 21 de Março de 2007, das 14h às 20h, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, um colóquio intitulado:


Programa do colóquio

terça-feira, março 13, 2007

Sida: situação de Portugal a 31 de Dezembro de 2006

Foi publicado o Relatório do Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis referente à situação de Portugal até 31 de Dezembro de 2006. Prestem atenção aos números!

A 31 de Dezembro de 2006, encontram-se notificados 30 366 casos de infecção VIH / SIDA nos diferentes estadios de infecção.

A análise, segundo os principais aspectos epidemiológicos, clínicos e virológicos é apresentada separadamente para cada estadio da infecção, por corresponder a situações distintas. Como elemento comum a todos os estadios, verifica-se que o maior número de casos notificados (“casos acumulados”) corresponde a infecção em indivíduos referindo consumo de drogas por via endovenosa ou
“toxicodependentes”, constituindo 45,0% (13 684 / 30 366) de todas as notificações, reflectindo a tendência inicial da epidemia no País.

O número de casos associados à infecção por transmissão sexual (heterossexual) representa o segundo grupo com 37,5% dos registos e a transmissão sexual (homossexual masculina) apresenta 11,9% dos casos; as restantes formas de transmissão correspondem a 5,6% do total. Os casos notificados de infecção VIH/SIDA, que referem como forma provável de infecção a transmissão sexual (heterossexual), apresentam uma tendência evolutiva crescente importante. No segundo semestre de 2006, a categoria de transmissão “heterossexual” regista 51,5% dos casos notificados (PA, Sintomáticos não-SIDA e SIDA).
O total acumulado de casos de SIDA em 31 de Dezembro de 2006, era de 13515, dos quais 449 causados pelo vírus VIH2 e 189 casos que referem infecção associada aos vírus VIH1 e VIH2. Em 83 casos de SIDA, o tipo de vírus da imunodeficiência humana ainda não nos foi comunicado, obedecendo no entanto
estes casos aos critérios de classificação.

Os “ Portadores assintomáticos” são predominantemente jovens com mais de 20 anos e indivíduos até aos 39 anos, constituindo o maior número de casos notificados (72,5%) neste grupo. Constatamos o elevado número de casos de infecção VIH assintomáticos, associados principalmente a duas categorias de
transmissão: “toxicodependentes” representando 43,7% do total de PA notificados, bem como “heterossexuais” (40,6%). Contudo, analisando os anos 1999-2005, verificamos que o padrão da tendência temporal nos casos assintomáticos regista flutuações da tendência observada, resultante do facto da categoria de transmissão “heterossexual” apresentar valores percentuais diversos entre 1999-2005, em
relação ao total de casos notificados em cada ano, enquanto os “toxicodependentes” confirmam a tendência proporcional decrescente.

Os casos sintomáticos não-SIDA (“Complexo Relacionado com SIDA”, na designação clássica) constituem um grupo com menor número de casos, cujas características epidemiológicas, em relação aos principais parâmetros, seguem o padrão epidemiológico anterior. Neste grupo, 39,0% correspondem a indivíduos
“toxicodependentes” e 39,6% a casos na categoria de transmissão heterossexual; a tendência evolutiva anual apresenta valores proporcionais crescentes nesta última categoria.

segunda-feira, março 12, 2007

Nem tudo o que cai na rede (net) é peixe...

Sobre um mito da Internet:

Circulam na Internete várias referências (incluido imagens de vídeo) à divertida e espectacular "reacção" de libertação de dióxido de carbono de uma garrafa de Coca Cola quando se despeja dentro dela uma embalagem completa de Mentos (pastilhas de chupar, de frutas variadas, com a forma de um elipsóide achatado, tipo tremoço, mas com maior tamanho).

Os jóvens pensam tratar-se de uma reacção química entre os componentes dos Mentos e da Coca Cola e circulam mesmo boatos alarmistas na Internet referindo a morte de crianças devido à formação de um composto-bomba inventado por alguns pândegos, o Ta9V4, após a ingestão destes produtos. Este Ta9V4 resultaria da reacção do Acesulfame K existente na Coca Cola Light com os componentes dos Mentos.

Quando um químico observa o fenómeno, percebe imediatamrente que a "reacção" não é química pois é demasiado rápida, muito mais rápida do que seria a passagem dos componentes dos Mentos para a solução.

Para desmistificar o boato, aconselho os jovens a efectuarem a mesma experiência que os meus netos realizaram:

1-Devagarinho, para não perder muito gás, colocque 50 mL de Coca Cola Light num copo e introduza uma pastilha de Mentos na solução. Notará a abundante libertação de gás, que não é mais violenta do que a que se verifica se agitarmos a Coca Cola ou se lhe introduzirmos alguns grãos de arroz.
Repita a experiência com Coca Cola normal (que não contém Acesulfam K) e com água gaseificada Carvalhelhos e verifique que a libertação de gás é análoga, embora com a água gaseificada as bolhas sejam maiores.

2-Para confirmar que não há qualquer reacção química, coloque 3 pastilhas de Mentos em Coca-Cola normal, agite bem para dissolver o mais possível durante 2-3 minutos e decante a solução para um copo com 50 mL de Coca Cola Light (a que tem acesulfame K). Quase não há libertação de gás. Dado que as reacções químicas são tanto mais rápidas quanto maior for o contacto entre os reagentes, aqui não ocorre nenhuma reacção química pois, como os possíveis reagentes se encontram na mesma fase (líquida), a reacção deveria ser ainda mais rápida.

Que se passa então? Como os alunos sabem, as bebidas gaseificadas, como a Coca-Cola e outros refrigerantes, contém dióxido de carbono dissolvido, em equilíbrio, sob pressão, pronto a escapar-se quando a pressão sobre a superfície livre da solução diminui. É necessário retirar a cápsula da garrafa devagarinho, sem agitação, tombando-a um pouco para que algum gás que se liberta não arrastar o líquido pela boca da garrafa (lembremo-nos dos vencedores das competições Fórmula 1 no pódio ...).

Se introduzirmos na solução um palito ou se a agitarmos com uma colher, a libertação de gás é muito mais abundante pois estes objectos constituem núcleos de libertação das bolhas gasosas da solução sobressaturada de CO2.

Se examinarmos um Mento à lupa verificamos que a sua superfície é particularmente rugosa ... e é nestas irregularidades que se liberta o gás.

Se usarmos um Mento retirado da mistura 2, parcialmente dissolvido, sem a superfície rugosa inicial, quase não há libertação de gás.

Moral da história: não papem tudo que vem na Internet.

Por Carlos Corrêa

Artigo em: Ciência Hoje

sábado, março 10, 2007

O solo como factor abiótico!

Quando falamos em ecossistemas, referimos sempre os seres vivos, os factores do ambiente e as relações que se estabelecem quer entre seres vivos, quer entre os seres vivos e o ambiente que os rodeia!
A influência de factores como a água, a temperatura ou a luz sobre os seres vivos é conhecida de muitos alunos! São capazes de referir pelo menos um exemplo que elucide cada uma destas relações. As relações entre factor solo e os seres vivos já não são tão evidentes!
Um solo é a camada fina de material solto que cobre grande parte da superfície terrestre, à excepção das regiões polares e dos desertos. É constituído sobretudo por fragmentos de rocha meteorizada e matéria orgânica em decomposição.
Há animais que preferem solos coesos, outros vivem em solos com pouca coesão (p.e. arenosos). Há seres vivos como as minhocas que revolvem os solos e enriquecem-nos em matéria orgânica, tornando-os mais férteis!
Também a distribuição de plantas é influenciada pelo tipo de solos! Um solo arenoso e ácido é favorável a plantas como os pinheiros e as urzes.
A classificação dos solos está a cargo de uma comissão de especialistas. O Sistema de classificação mais pormenorizadoé o Comprehensive Soil Classification System (CSCS), que agrupa os solos de acordo com determinadas propriedades e com a presença de determinados horizontes (camadas).
O solo, para além da matéria orgânica e mineral, é também constituído por água e ar! Assim, realizou-se uma experiência para determinar qual o melhor solo (entre três tipos diferentes) com a quantidade de água certa para os seres vivos.



Bibliografia:
  1. Farndon, J. (1996). Diconário Escolar da Terra. Círculo de Leitores, Inglaterra, 192 pp.
  2. Morgan, S. (1997). A Ecologia - A Nova Enciclopédia das Ciências. Círculo de Leitores, 160 pp.

Existência de água em Marte pode não ser tão óbvia como se pensa

Outro artigo do jornal Publico, neste caso sobre a possibilidade de existência de ága em Marte:

Os vestígios de água podem ter sido só causadas por chuvas depois evaporadas

Um estudo hoje publicado pela revista "Nature" afirma que a presença de depósitos sedimentares em Marte, nomeadamente de sulfatos, não significa forçosamente que tenham resultado de uma longa estagnação de água em lagos ou oceanos. A existência de sedimentos na região de Meridiani Planum, detectada pelo robô norte-americano Opportunity, foi considerada por alguns cientistas como prova da presença de massas de água naquele local durante períodos muito longos. Mas, como explica na "Nature" a equipa de Jeffrey C. Andrews-Hannant, do MIT (Massachusetts Institute of Technology) de Cambridge, esses sedimentos poderão ter sido deixados por água em movimento que se evaporou. Através de modelos das possíveis redes hidrológicas de Marte, os investigadores concluíram que na zona de Meridiani Planum se teriam depositado sedimentos importantes por evaporação de massa líquida em movimento. Na sua perspectiva, essa água teve origem em precipitações e criou lençóis subterrâneos de onde foi expelida durante a formação da cadeia vulcânica de Tharsis. "Este processo é análogo, embora numa escala muito mais importante, à ejecção de água de sedimentos em meio terrestre quando há compressão de terrenos após grandes infiltrações de água", escrevem os cientistas na revista.

Num comentário que acompanha o estudo, Victor Baker, da Universidade do Arizona, em Tucson, afirma que "as simulações (destes cientistas) resolvem o mistério dos minerais provenientes da evaporação de um líquido num sítio como Meridiani Planum, onde não existe uma bacia topográfica que teria facilitado a evaporação", já que se trata de uma zona inclinada.

Sobre estas águas pluviais que entram na terra em regiões de alta altitude e saem mais abaixo em regiões como Meridiani Planum, o autor interroga-se sobre se os lençóis subterrâneos assim formados não terão contido organismos vivos , como aconteceu na Terra em Rio Tinto, no sudoeste de Espanha.

Artigo em: Público

Massacre de pinheiros para conter uma praga...

Vem noticiado no jornal Público, o corte de pinheiros saudáveis para criar uma zona de contenção de uma doença provocada por um nemátode (um ser de pequenas dimensões, do mesmo filo que as lombrigas).

Reproduzo um excerto desse artigo:
«Para criar um perímetro de segurança sanitário em volta da área afectada pelo nemátodo do pinheiro que, desde 1999, permanece imbatível a destruir árvores no distrito de Setúbal e está já a entrar pelo Alentejo adentro, foi decidido criar uma faixa de contenção, com três quilómetros de largura e que se estende por 430 quilómetros, de Sines a Vila Franca de Xira. A obrigação é comunitária e o objectivo é tentar erradicar o problema de vez. Mas, no terreno, a tarefa não está a ser fácil. No Oeste, longe da praga, em área de minifúndio e queixando-se de falta de informação, muitos dos proprietários souberam que iriam ficar sem os seus pinheiros quando já os viram no chão. Até final deste mês, o Estado tem que garantir que todos os pinheiros bravos existentes nessa faixa são retirados para tentar criar uma zona tampão que impeça o avanço do problema para norte do Tejo, onde se concentram as grandes manchas de pinhal bravo.»

Estão em curso medidas de combate a este parasita, nomeadamente:
-Abater e remover as árvores com sintomas, previamente identificadas.O material a abater é medido e classificado em função do seu estado fitossanitário.

- Tratamento dos cepos.
Os cepos resultantes do abate são devidamente tratados.

- Destruição dos sobrantes.

Os sobrantes da exploração são eliminados.

(fonte: Ministério da Agricultura)

Para saber mais: Programa Nacional de Luta Contra o Nemátode da Madeira do Pinheiro

Então o quem é este ser que tantos problemas está a trazer aos proprietários de explorações de pinheiros?
Este é o nemátode Bursaphelenchus xylophilus...

Fonte: http://www.foretinfo.net/themen/waldschutz/invasive_neue_arten/
lwf_kiefernholznematode_2004_DE



Aspecto de um pinhal com este nemátode

Fonte: http://www.unipd.it/esterni/wwwfitfo/immagini/bursa-danni.jpg

Fonte: http://nematode.unl.edu/bxyloph.htm

quinta-feira, março 08, 2007

Sem nada para fazer...

Estava sem nada que fazer na escola quando pensei: que tal ir com os meus colegas a uma acção sobre blogues? Boa ideia e fui.. com os outros professores!
Criamos um blog fabuloso, a não perder!
http://hipocomtedio.com.sapo.pt (página pessoal)

Equipa de Professores que fizeram a viagem ao conhecimento e aprenderam a blogar...


quarta-feira, março 07, 2007

E o lixo electrónico em Portugal?

Frigoríficos, telemóveis, jogos de computador, lâmpadas e todo o tipo de electrodomésticos usados podem agora ser entregues nos ecocentros e enviados para a reciclagem. Ao comprar um novo equipamento eléctrico e electrónico, o cidadão pode ainda exigir ao distribuidor que fique com o velho sem ter de pagar mais. A medida foi decretada pelo Instituto dos Resíduos enquanto não são licenciadas as empresas que vão gerir o circuito dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE).
(...)
... também é possível exigir aos distribuidores, como por exemplo hipermercados, que fiquem com o aparelho velho na compra de um novo. Francisco Barracha admite que haja empresas de distribuição a cobrar um custo por este serviço, mas lembra que o cidadão pode exigi-lo gratuitamente. "Se isso não acontecer, o consumidor pode reclamar junto da Inspecção-Geral do Ambiente", acrescentou.
(...)
Trata-se de um processo que será suportado por um ecovalor, taxa que será adicionada ao preço do produto. Mas, por exemplo, o ecovalor de um frigorífico será mais elevado porque o tratamento das substâncias perigosas que contém é mais dispendioso do que noutro aparelho. O custo deste ecovalor servirá para financiar o processo de recolha, triagem e reciclagem dos REEE. Ainda não é possível determinar quanto é que o ecovalor vai encarecer o produto colocado no mercado e pago pelo consumidor.

O objectivo é responsabilizar os produtores e consumidores destes equipamentos pelo tratamento dos resíduos que produzem. O valor do equipamento encarece, mas garante-se que, após a sua morte, é enviado para a reciclagem.

Artigo completo em: DN Online

Aliança de empresas contra o lixo electrónico!

Finalmente as grandes marcas começam a aperceber-se das toneladas de lixo informático que as sociedades ditas desenvolvidas produzem!

Nova aliança para combater as montanhas de lixo eletrônico
Terça-feira 6 de Março, 2007 3:43 GMT18

Por Alister Doyle

OSLO (Reuters) - Uma nova aliança liderada pela ONU determinará diretrizes mundiais para a disposição de produtos, a fim de proteger o meio ambiente contra as montanhas de lixo eletrônico como computadores, celulares e televisores que são descartados, anunciou o grupo na terça-feira.

Três agências da ONU, 16 empresas --entre as quais Microsoft, Hewlett-Packard e Philips --, diversas organizações governamentais e universidades anunciaram uma parceria com objetivos como promover mais reciclagem e ampliar a vida útil dos produtos eletrônicos.

"Existe uma urgente necessidade de harmonizar as abordagens quanto ao lixo eletrônico, em todo o mundo", disse Rüdiger Kühr, da Universidade da ONU, que comandará o secretariado do novo projeto StEP (Solving the E-waste Problem), em Bonn, Alemanha.

Ele disse à Reuters que os detritos eletrônicos --como fornos de microondas, baterias, copiadoras ou secadores-- podem liberar toxinas caso sejam incinerados.

Os aparelhos mais antigos contêm produtos químicos venenosos como toxinas ou metais pesados como o mercúrio e o cádmio.

Alguns produtos contêm metais valiosos como ouro, platina ou o índio, usado em televisores de telas planas, ou rutênio, usado em resistores. Os preços do índio, por exemplo, saltaram de 70 dólares por quilo em 2002 a 725 dólares por quilo atualmente.

Os detritos elétricos e eletrônicos estão entre as categorias de lixo de mais alto crescimento no mundo, e em breve devem atingir a marca dos 40 milhões de toneladas anuais, o suficiente para encher uma fileira de caminhões de lixo que se estenderia por metade do planeta, segundo o StEP.

O programa administrará diversos projetos, nos próximos anos, com custo provável da ordem de milhões de dólares, a fim de determinar diretrizes para a disposição de aparelhos, tomando por base a legislação de lugares como o Japão, a União Européia e os Estados Unidos.

O programa encorajará as empresas a fabricar produtos com vida útil mais longa e a fabricar produtos que possam ser atualizados, em lugar de substituídos e jogados no lixo. O secretariado terá três funcionários em período integral e terceirizará a maior parte de seu trabalho.

Ver artigo em: Reuters Brasil
Fotografia original de: Californians Against Waste

Imagem 3D de uma célula eucariótica

Cientistas produzem a primeira imagem 3D de alta resolução de uma célula eucariótica

:: 2007-03-07 Por Tradução de João Carvas *

Como no nosso corpo, todas as células possuem um esqueleto que lhes dá a forma, confere rigidez e protege o seu frágil meio interno. O citosqueleto é formado por longos filamentos proteícos que formam redes cuja arquitectura global e detalhe apenas podem ser revelados com imagens de microscopia de alta resolução. Investigadores do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) em colaboração com a Universidade do Colorado obtiveram a primeira visualização 3D de uma células eucariótica completa, numa resolução suficientemente alta para "resolver" a distribuição do citoesqueleto na levedura. A imagem deste organismo unicelular foi publicada na edição desta semana da revista Developmental Cell e revela interessantes detalhes sobre a estrutura mais fina do citoesqueleto bem como das suas interacções com outras partes da célula.

* João Carvas é estudante de doutoramento em Friburgo e traduziu este artigo da Developmental Cell de ontem, 6 de Março.


Ver atigo completo em: Ciências Hoje

segunda-feira, março 05, 2007

Eclipse lunar!

Ontem ocorreu o eclipse da nossa companheira de viagem espacial - a Lua. Em virtude do local onde me encontrava não ser possível observá-lo, coloco aqui um fotografia do professor Fernando Martins, grande entusiasta dos céus e das rochas.
Assim, todos os créditos da foto que vou publicar são dele. Obrigada Fernando Martins!

Para ver mais é clicar em Geoleiria ou Astroleiria e toda a reportagem, com fotografias, sobre os momentos vividos na Escola Rodrigues Lobo. A não perder!

Foto digital de Fernando Martins - directamente sobre a ocular do newtoniano, com filtro amarelo

Eclise lunar!

Ontem ocorreu o eclipse da nossa companheira de viagem espacial - a Lua. Em virtude do local onde me encontrava não ser possível observá-lo, coloco aqui um fotografia do professos Fernando Martins, grande entusiasta pelos céus e pelas rochas.
Assim, todos os créditos da foto que vou publicar são dele. Obrigada Fernando Martins!

Para ver mais é clicar em Geoleiria ou Astroleiria e toda a reportagem, com fotografias, sobre os momentos vividos na Escola Rodrigues Lobo. A não perder!

Foto digital de Fernando Martins - directamente sobre a ocular do newtoniano, com filtro amarelo

domingo, março 04, 2007

Um momento de descontração...

Após a emoção do eclipse lunar, uma canção dos meus tempos [loucos] em Coimbra, como estudante.
How Bizarre, dos OMC (grupo Neozelandês) .


sexta-feira, março 02, 2007

Novas imagens de Saturno!

Sonda Cassini capta novas imagens de Saturno
01.03.2007 - 22h38 PUBLICO.PT


A sonda Cassini, da Agência espacial norte-americana, captou imagens nunca antes vistas de Saturno, de uma perspectiva diferente, revelou hoje a NASA.

“Finalmente, aqui estão as imagens que esperávamos há anos”, comentou Carolyn Porco, responsável pela equipa de imagem no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.

“Movendo-nos acima de Saturno e vendo os anéis a espalhar-se por baixo de nós como um anel gigante é como explorar um mundo estranho que nunca vimos”, acrescentou, num comunicado divulgado pela NASA. “Simplesmente, não parece o mesmo lugar”.

As imagens foram captadas nos últimos dois meses e foram divulgadas hoje.

A sonda está, progressivamente, a aproximar-se do planeta, três anos depois de ter entrado na sua órbita.

A missão Cassini-Huygens é fruto de uma cooperação entre a NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana.


Artigo em: Público

Site da Nasa sobre a missão Cassini-Huygens

quinta-feira, março 01, 2007

Novo Boloseimas!

Atenção!

O boloseimas está remodelado. Um mimo de gulodice!
Provem no sítio: Boloseimas