segunda-feira, outubro 26, 2009

A Terra e a Saúde


Entrega do resumo:11 de Janeiro de 2010
Entrega do poster:1 de Fevereiro de 2010
Congresso: 25 e 26 de Fevereiro de 2009
Local: Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra e Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra



quarta-feira, outubro 07, 2009

Prémio Nobel da Física


Charles Kao (76 anos, nascido na China, cidadão americano e britânico) e William Boyle (85 anos, norte-americano) e George Smith (79 anos, norte-americano) foram galardoados com o Prémio Nobel da Física por dois trabalhos sobre fibras ópticas e semicondutores.
Charles Kao (1/2 do prémio) descobriu há mais de 40 anos como transmitir a luz em longas distâncias, através da fibra óptica. William Boyle (1/4 do prémio) e George Smith (1/4 do prémio)
inventaram a primeira tecnologia de imagem que utiliza um sensor digital (CCD), que hoje se tornou o olho electrónico usado em quase todas as áreas da fotografia.

Prémio Nobel da Química


Venkatraman Ramakrishnan (EUA, embora nascido na Índia há 57 anos), Thomas A. Steitz (EUA, 69 anos) e Ada E. Yonath (Israel, 70 anos)ganharam o Nobel de Química de 2009 por pesquisas sobre a estrutura e função dos ribossomas.

Parabéns à quarta mulher premiada com um Nobel da Química!

terça-feira, outubro 06, 2009

Prémio Nobel da Medicina


Os galardoados deste ano, da esquerda para a direita: Carol W. Greider, Jack W. Szostak e Elizabeth H. Blackburn, pela descoberta “de como os cromossomas são protegidos pelos telómeros e pela enzima telomerase".

Análise climatológica do Verão de 2009

O Verão climatológico de 2009, que compreende os meses de Junho, Julho e Agosto, caracterizou-se em Portugal Continental por valores médios da temperatura do ar superiores ao valor médio de 1971-2000, com anomalias de + 1,1ºC na temperatura máxima e com valores próximos do normal nas temperaturas média e mínima, com + 0,5ºC e + 0,1ºC respectivamente.

Desde 1989 que se vêm registando no Verão quase sempre valores da temperatura média do ar acima do valor médio do período de referência (1971-2000) e, apesar de em 2007 e 2008 se ter verificado o inverso, 2009 volta novamente a ter valores acima do valor médio, enquadrando-se esta situação na variabilidade climática que caracteriza o continente de Portugal.

Em termos de precipitação, o Verão de 2009 apresentou valores ligeiramente superiores ao valor normal de 1971-2000, classificando-se este período como chuvoso nas regiões do Norte e Centro, com particular realce no Litoral e normal a seco nas restantes regiões.

A situação de seca meteorológica agravou-se, naturalmente, nestes meses, tendo o Verão encerrado com 96% do território continental em situação de seca, sendo que 34% se encontrava em seca severa, 37% em seca moderada e 25% em seca fraca.

Relativamente à Região Autónoma da Madeira, o valor médio da temperatura do ar foi, como no Continente, superior ao respectivo valor médio do período de 1971-2000, registando-se no Funchal anomalias de + 2,0ºC para a temperatura máxima, + 1,0ºC para a temperatura média e + 1,0ºC para a temperatura mínima. No que diz respeito aos valores de precipitações, os mesmos estiveram bastante acima dos valores normais (1971-2000), na ordem dos 300% acima, factor este devido às quantidades de precipitação ocorridas sobretudo no mês de Junho.

Na Região Autónoma dos Açores, os valores da temperatura do ar (máxima, mínima e média) registaram-se muito próximos do valor médio de 1971-2000 em todos os grupos, sendo que os valores de precipitação observados foram inferiores ao normal (1971-2000).

Informação em Instituto de Meteorologia

quarta-feira, setembro 16, 2009

Consumo de drogas tem impacto nas células da placenta e reforça alerta às grávidas

O uso e abuso do tabaco, álcool e outras drogas por uma grávida tem consequências negativas no desenvolvimento do feto. Até aqui nada de novo. O que ainda falta perceber melhor são os processos moleculares que poderão explicar este prejuízo. Duas investigadoras da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) deram um passo importante mostrando que um dos efeitos deste comportamento de risco é a redução da captação de ácido fólico (essencial para o crescimento fetal) pelas células da placenta.

Fátima Martel e Elisa Keating, investigadoras do Laboratório de Bioquímica da FMUP, recorreram a placentas de mulheres que tiveram os filhos no Hospital de S. João. Num estudo feito em cultura de células, prepararam as amostras e expuseram-nas a drogas, desde o tabaco às anfetaminas, passando pelo álcool, tetrahidrocanabinol (princípio activo do haxixe) e pelo ecstasy. Constatou-se que a redução do transporte celular do ácido fólico pode atingir os 40 por cento no caso das anfetaminas e do haxixe (25 por cento no álcool e no tabaco e 30 por cento no ecstasy).

A carência de ácido fólico – um suplemento desta vitamina é aconselhado às mulheres que estão a tentar engravidar e durante os primeiros meses de gestação – está associada a riscos para o feto que se traduzem em graves problemas do desenvolvimento neurológico (como a anencefalia ou a espinha bífida) ou no baixo peso do recém-nascido.

As grávidas que fumam ou bebem devem reforçar o suplemento? “Não sabemos. Sabemos que não devem fumar nem beber”, diz Fátima Martel. Nesta pesquisa, foi avaliado ainda o impacto do uso de fármacos (como anti-hipertensores) durante a gestação, concluindo-se que estes não interferem no transporte do ácido fólico. Perceber se a diabetes afecta a captação desta vitamina é o próximo passo da pesquisa.

Notícia publicada em Público

Consumo de drogas tem impacto nas células da placenta e reforça alerta às grávidas

O uso e abuso do tabaco, álcool e outras drogas por uma grávida tem consequências negativas no desenvolvimento do feto. Até aqui nada de novo. O que ainda falta perceber melhor são os processos moleculares que poderão explicar este prejuízo. Duas investigadoras da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) deram um passo importante mostrando que um dos efeitos deste comportamento de risco é a redução da captação de ácido fólico (essencial para o crescimento fetal) pelas células da placenta.

Fátima Martel e Elisa Keating, investigadoras do Laboratório de Bioquímica da FMUP, recorreram a placentas de mulheres que tiveram os filhos no Hospital de S. João. Num estudo feito em cultura de células, prepararam as amostras e expuseram-nas a drogas, desde o tabaco às anfetaminas, passando pelo álcool, tetrahidrocanabinol (princípio activo do haxixe) e pelo ecstasy. Constatou-se que a redução do transporte celular do ácido fólico pode atingir os 40 por cento no caso das anfetaminas e do haxixe (25 por cento no álcool e no tabaco e 30 por cento no ecstasy).

A carência de ácido fólico – um suplemento desta vitamina é aconselhado às mulheres que estão a tentar engravidar e durante os primeiros meses de gestação – está associada a riscos para o feto que se traduzem em graves problemas do desenvolvimento neurológico (como a anencefalia ou a espinha bífida) ou no baixo peso do recém-nascido.

As grávidas que fumam ou bebem devem reforçar o suplemento? “Não sabemos. Sabemos que não devem fumar nem beber”, diz Fátima Martel. Nesta pesquisa, foi avaliado ainda o impacto do uso de fármacos (como anti-hipertensores) durante a gestação, concluindo-se que estes não interferem no transporte do ácido fólico. Perceber se a diabetes afecta a captação desta vitamina é o próximo passo da pesquisa.

Notícia publicada em Público

CoRoT-7b: um exoplaneta rochoso como a Terra e quente como o "Inferno de Dante"

O CoRoT-7b foi anunciado em Fevereiro deste ano como um dos exoplanetas mais pequenos que se conhecia. Alguns meses depois e muitas horas de observação fizeram com que os cientistas conseguissem obter o tamanho, a massa, a densidade e até estimar a composição do planeta que cai na categoria das super-Terras e que parece ter as condições de um "Inferno de Dante".

“Fizemos tudo o que podíamos para aprender o que o objecto descoberto pelo satélite CoRoT é, e descobrimos um sistema único”, disse em comunicado Didier Queloz, líder da equipa que está à frente das observações, e que não se conteve com todas as descobertas: “Isto é ciência no seu mais excitante e fantástico melhor.”

O planeta, que tem um raio 80 por cento maior do que a Terra, foi descoberto pelo satélite CoRoT que está concentrado em encontrar exoplanetas. O satélite encontrou uma sombra suspeita numa estrela um pouco mais pequena e menos quente do que o sol, na direcção da constelação de Unicórnio. A estrela, chamada de CoRoT-7, está a 500 anos-luz de nós, tem apenas 1,5 mil milhões de anos de vida (o Sol tem cerca de 4,5 mil milhões de anos). O satélite detectou uma descida cíclica na luminosidade do sol, que poderia ser a passagem de um planeta, mas não conseguiu saber mais sobre o tamanho e massa por causa das manchas estelares produzidas pela estrela, que tal como acontece com o nosso Sol são regiões mais frias e escuras, à superfície da estrela.

As manchas dificultavam o sinal do planeta, e impediram a medição da massa. Foi necessário observações acrescidas através do melhor aparelho para detectar exoplanetas – um espectrógrafo chamado High Accuracy Radial velocity Planet Searcher (HARPS) que está instalado no Telescópio de La Silla no Chile – serviu para fazer estas medições.

“Apesar do HARPS ser certamente impossível de se ganhar quando se fala em detectar exoplanetas, as medições para o COROT-7b revelaram-se tão exigentes que necessitámos de 70 horas de observações”, disse o co-autor do artigo François Bouchy.

O planeta está incrivelmente perto da CoRoT-7, apenas a 2,5 milhões de quilómetros de distância – 23 vezes mais próximo do que Mercúrio está do Sol – e a cada 20,4 horas, o tempo de uma translação, apaga uma fracção da luz emitida pela estrela. Isto permitiu inferir que a massa é cerca de cinco vezes maior do que a Terra. É por isso que foi classificado no rol das super-Terras, uma classe que junta 12 exoplanetas.

Planeta irmão

Esta foi a primeira vez que se conseguiu calcular a densidade de um planeta tão pequeno, que é próxima da Terra, sugerindo uma composição rochosa igual à do nosso mundo. Para além disso, por estar tão perto da sua estrela mãe, o planeta viaja a uma velocidade sete vezes superior à da Terra, a 750 mil quilómetros por hora.

“De facto, o CoRoT-7b está tão perto que se parece com o Inferno de Dante, com uma temperatura no seu lado de dia [voltado para o sol] perto dos 2000 graus célsius e -200 graus célsius na face que não apanha luz. Na teoria, o modelo sugere que o planeta possa ter lava ou oceanos em ebulição na sua superfície. Com condições tão extremas este planeta não é definitivamente um lugar para a vida se desenvolver”, disse Queloz.

O HARPS ainda revelou que a estrela tem outro planeta, um pouco mais distante, chamado CoRoT-7c. O planeta dá a volta à CoRoT-7 em três dias e 17 horas e tem uma massa oito vezes maior do que a Terra, por isso também é classificado como uma super-Terra.

Notícia publicada em Público

quarta-feira, setembro 09, 2009

"Cocktail" de bactérias capaz de degradar poluentes orgânicos em locais contaminados por metais pesados

Um cocktail de bactérias pode permitir a degradação de poluentes orgânicos em locais contaminados por metais pesados no solo, mostra um estudo feito por um grupo de investigadores do Porto.

A equipa do Instituto de Biologia Molecular e Celular no Porto e do Instituto Superior de Engenharia do Porto, juntou estirpes de bactérias capazes de resistir a ambientes com altas concentrações de metais pesados, permitindo a sobrevivência de outros microrganismos que degradam os poluentes orgânicos. Os resultados foram publicados na revista “Biodegradation”.

As experiências foram realizadas no laboratório, em pequenas quantidades de solo e os cientistas utilizaram bactérias vindas das margens de um canal poluído da Ria de Aveiro. Foram escolhidos os cocktails capazes de degradar melhor os poluentes orgânicos MTBE, um aditivo da gasolina, e TCE, um solvente para remover manchas de partes metálicas.

Os metais pesados inibem a proliferação normal das bactérias, durante as experiências os investigadores conseguiram que certas bactérias aliviassem esta carga inibidora, permitindo a actividade de degradação do MTBE e do TCE por parte de outras bactérias.

Notícia
em Público Online

Tapete verde de algas no rio Tejo chega às Portas de Ródão


O rio Tejo, ao passar pelas Portas de Ródão, trouxe consigo um tapete verde de algas, causado pela poluição e pela redução do caudal. Este é um problema cada vez mais frequente e que requer mais do que "medidas paliativas", diz a Quercus.

O fenómeno foi captado pela webcam do ninho de grifos, colocada nas Portas de Ródão, nos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa.

Samuel Infante, da Quercus, esteve ontem no terreno e presenciou o "boom" de algas, como a azola. "Este é um problema complexo que se deve à soma de vários factores, como a falta de chuva, o aumento da temperatura e a poluição vinda de Espanha, nomeadamente dos milhares de esgotos e da poluição agrícola lançada às águas", contou ao PÚBLICO. "O rio quando entra em Portugal já vem muito degradado".

Quando há mais água, há uma maior diluição da poluição e menor concentração de nutrientes. Este tapete de algas afecta "todos os ecossistemas" dos rios e a vida que neles existe. Se forem detectadas cianobactérias, pode haver riscos para a saúde pública.

Em Maio, a Quercus lançou um alerta para este "enverdecimento" do rio Tejo. No seguimento desta acção, a Comissão Luso-Espanhola responsável pela gestão dos rios "falou sobre o assunto e um grupo de peritos visitou o terreno", acrescentou Samuel Infante.

Uma das medidas que estará a ser equacionada pelas autoridades espanholas é a colocação de redes dentro do rio para recolher a azola mecanicamente. "Mas este é um problema que exige mais do que medidas paliativas".

Tanto mais que este é um problema que já tem vários anos. "Antigamente, acontecia apenas uma vez por ano, durante dois ou três meses. De há dois anos para cá, acontece praticamente todo o ano, de Maio a Novembro".

Notícia em Público online

terça-feira, setembro 08, 2009

International Stratigraphic Chart 2009

Para fazer o download da tabela basta clicar na imagem.

segunda-feira, setembro 07, 2009

Estromatólitos nos Andes

Formas de vida mais antigas descobertas nos Andes

por PATRÍCIA JESUSHoje

Formas de vida mais antigas descobertas nos Andes

Uma equipa argentina descobriu, em lagos dos planaltos andinos, estromatólitos "vivos". Durante muito tempo, estas estruturas foram a principal manifestação da vida na Terra. Actualmente, são raras e esta é a primeira vez que são encontradas a mais de 3600 metros de altitude, num ambiente extremo, parecido com o que existia depois da formação do planeta.

A 4000 metros de altitude, no deserto de Puna de Salta, nos Andes argentinos, o oxigénio escasseia e as lagunas têm uma concentração de sal tão grande que se torna complicado mergulhar. Mas foi nestas águas cristalinas que os cientistas encontraram um ecossistema único, com estromatólitos "vivos". Um ecossistema que pode ajudar a compreender o princípio da vida na Terra... e no espaço.

Os estromatólitos são estruturas construídas por bactérias. Os mais antigos datam de há 3 500 milhões de anos, pouco tempo depois (em termos geológicos, pelo menos) da formação do planeta - são portanto os primeiros vestígios da existência de vida na Terra. Actualmente, existem apenas algumas destas estruturas vivas e em construção, em ambientes hipersalinos da Austrália, Chile e México.

María Eugenia Farías, directora do Laboratório de Investigação Microbiológica das Lagunas Andinas (LIMLA), compara estes sistemas a uma central de produção de energia em miniatura e muito arcaica: as algas fazem a fotossíntese e absorvem o dióxido de carbono; as bactérias reciclam os nutrientes minerais e o processo fica completo com a libertação de oxigénio. "Foram estes microorganismo extremófilos [capazes de sobreviver em condições extremas] e outros semelhantes que criaram a nossa atmosfera, rica em ozono, e permitiram o aparecimento de formas mais complexas de vida", explicou a bióloga, em declarações ao jornal espanhol El Mundo.

Os estromatólitos descobertos na laguna de Socompa distinguem-se porque sobrevivem a uma altitude superior a 3600 metros, expostos a uma forte radiação ultravioleta. Ou seja, num ambiente muito parecido com o que existia na Terra no início, pensam os cientistas.

Para a investigadora argentina, no entanto, estas lagunas não são apenas janelas para o passado, são sobretudo portas para o futuro. "O estudo destes fósseis vivos permite recriar os processos que intervieram na criação da vida na Terra. E pensar na existência de organismo semelhantes em outros planetas. O deserto de Atacama e nas lagunas salgadas são dois ambientes extremos, parecidos com o planeta Marte", explica a bióloga argentina.

O projecto que María Eugenia Farías dirige desde 2003 tem como objectivo procurar formas primitivas de vida, mas a investigadora acredita que o estudo dos estromatólitos pode trazer outros benefícios para a vida na Terra: através de aplicações práticas na produção de plásticos biodegradáveis ou de ingredientes para cosméticos.

Para a investigadora, que aprendeu a mergulhar nos recifes de coral australianos, este trabalho trouxe outro desafio. "Mergulhar nas lagunas de Puna é mais arriscado. A água é fria e devido à concentração de sais é necessário um duplo lastro para conseguir chegar ao fundo", conta.

Notícia em DN

sexta-feira, setembro 04, 2009

Lixo espacial pode obrigar ISS a desloc

03.09.2009 - 17h46 Reuters

A Estação Espacial Internacional (ISS) poderá ter que pôr os motores a funcionar para se afastar de um pedaço de lixo espacial. O material pode passar a 3,2 quilómetros de distância da estação.

O lixo é proveniente de um pedaço do foguetão europeu Ariane 5, que foi lançado há três anos, e tem uma rota oval, o que torna difícil de determinar o seu percurso futuro. A NASA garante que não há perigo, mas os astronautas estão prontos para utilizar os propulsores para deslocar a estação e o vaivém Discovery – que está acoplado à ISS.

Prevê-se que a aproximação máxima do lixo à ISS seja às 4h06 da madrugada de sexta-feira. A NASA não vai atrasar a segunda das três caminhadas espaciais planeadas para a tripulação do vaivém Discovery com início hoje. Se for necessário alterar a órbita da estação, que está a 354 quilómetros de altitude acima da Terra, o comando será dado depois da caminhada espacial terminar.

Até dia 10 de Setembro a ISS está acompanhada pelo Discovery, que levou alimentação e material para a estação.

Notícia em Público

Erupções artificais são Plano B para o clima


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon esteve no Árctico e não tem dúvidas: caminhamos para o "abismo" e as alterações climáticas têm ser travadas. A África subsariana será a maior vítima. Os cientistas da Royal Society concordam e caso as negociações de Copenhaga falhem já têm uma estratégia alternativa: a geoengenharia

A três meses do início da Cimeira de Copenhaga (em que se pretende aprovar um protocolo para substituir o de Quioto), muitos especialistas perguntam: E se este plano A contra as alterações climáticas falhar? Provocar erupções vulcânicas ou salinizar as nuvens pode vir a ser o plano B para arrefecer o planeta, dizem especialistas britânicos.

(...)

Para enfrentar o problema alguns dos mais respeitados cientistas da Royal Society propuseram uma alternativa: a geoengenharia. Arrefecer o planeta através de emissões de enxofre para a atmosfera pode parecer drástico e até irrealizável, mas os membros da Academia Britânica de Ciência estão a estudar esta possibilidade.

O grupo de especialistas defendeu esta semana que os futuros esforços para reduzir os gases de efeito de estufa têm de ter muito mais sucesso do que até agora. Isto se quisermos evitar a geoengenharia como a única forma de salvar o planeta.

"Aplicar a geoengenharia no clima da Terra é provável que seja tecnicamente possível. Mas a tecnologia para o fazer está pouco desenvolvida e há ainda grandes dúvidas acerca da sua eficácia e impactos ambientais", diz o relatório publicado pela Royal Society.

Fertilizar o plâncton marinho com pó de ferro ou injectar enxofre na atmosfera para simular o arrefecimento do clima provocado pela erupção de um vulcão são duas das soluções oferecidas pela geoengenharia. São todas controversas e envolvem algum tipo de risco, mas também só devem ser equacionadas caso as medidas convencionais para reduzir as emissões de carbono falhem, diz a Royal Society.

John Shepherd, engenheiro planetário do National Oceanography Center, disse que a geo-engenharia tem de ser preparada como alternativa ao plano A discutido em Copenhaga: "É o plano B, mas um plano que tem de ser levado a sério", afirmou.


Notícia completa em DN

Se não travarmos o aquecimento global com medidas racionais tomadas por TODOS nós, começará a chover "chuva ácida". Por vezes a ciência não tem todas as soluções. Pareceme que enviar enxofre para a atmosfera, para simular o arrefecimento provocado pelas erupções vulcânicas, uma ideia exagerada. Concordo mais com o enriquecimento em ferro dos oceanos, para promover uma maior produção de fitoplâncton, como já acontece, de forma natural, no Pacífico, junto à Austrália (documentário da National Geographic: Red Storm).

quinta-feira, setembro 03, 2009

Aquecimento global e alterações climáticas

Estudo do Centro Mundial de Monitorização de Glaciares
Glaciares perderam dois metros de espessura de 2005 a 2007
03.09.2009 - 12h41 PÚBLICO

A tendência global de degelo dos glaciares tem novos números. No ano hidrológico de 2005/2006, os glaciares perderam uma espessura de 1,3 metros de água equivalente e de 0,7 metros no ano hidrológico de 2006/2007, segundo um estudo do Centro Mundial de Monitorização de Glaciares (WGMS, sigla em inglês).

Os peritos estudaram cem glaciares para o período de 2006 a 2007 e 80 para o período seguinte.

“Estes dados mostram que se mantém a tendência global do degelo acelerado nas últimas décadas”, escrevem os autores do estudo no site da WGMS. Desde 1980, os glaciares perderam em média 11,3 metros de água equivalente.

Em Espanha, o glaciar pirenaico de Maladeta - montanha com 3308 metros de altitude, na província de Huesca, Aragão – não foge à regra e perdeu 1783 metros de água equivalente no ano hidrológico 2005/2006; no ano seguinte perdeu 947 metros.

Mario Cuellar, da associação Globalízate, contou ao jornal espanhol “El Mundo” que este degelo implica “uma grande perda da riqueza biológica dos Pirinéus” e terá graves repercussões no abastecimento de água a zonas densamente povoadas.

“Se em 1820 o glaciar de Maladeta ocupava 152 hectares, hoje são 54. Ou seja, perdeu 35 por cento da sua superfície”, informou Cuellar, citado pelo “El Mundo”.

Notícia em Público

terça-feira, agosto 25, 2009

400 anos passaram sobre dia em que Galileu revolucionou a Astronomia

Foi a 25 de Agosto de 1609. Há precisamente 400 anos, Galileu Galilei apresentava o seu telescópio ao dodge e aos outros elementos das esferas mais poderosas da cidade de Veneza. O momento em si revestiu-se de significados essencialmente oficiais e até mesmo profissionais, uma vez que em sinal de agradecimento por mais uma conquista que engrandecia a ciência (e a cidade), o senado veneziano ofereceu a Galileu um novo estatuto e salário. Foi contudo a contínua exploração e melhoramento do instrumento e a sua utilização na observação dos céus que, nos anos seguintes, fez do telescópio uma peça fundamental para o repensar da própria relação entre a Terra e o universo ao nosso redor.

Galileu, que na época vivia em Pádua, tinha ouvido falar de uma invenção de um holandês (Hans Lippershey, fabricante de lentes) que permitia ampliar os objectos que observava à distância. Decidido a aperfeiçoar a ideia, reflectiu, acabando por construir o seu primeiro telescópio que, na verdade, mais não era que um tubo de chumbo, a cujas extremidades adaptou lentes. Côncava junto ao olho que observa, convexa no topo oposto... Começou por conseguir uma ampliação de três vezes, atingindo algum tempo depois as trinta vezes...

É com esta ampliação que faz observações mais detalhadas que nunca da superfície lunar. E, mais tarde, de Júpiter, acabando inclusivamente por descobrir os seus primeiros quatro satélites (Europa, Ganimedes, Calisto e Io), que ainda hoje são conhecidos em conjunto como as luas galileanas. Apontando em observações diárias os quatro pontos que originalmente identificara junto a Júpiter, inferiu que seriam satélites naturais do planeta e que deveriam desenvolver órbitas em seu redor. Entre as grandes descobertas que o telescópio lhe permitiu observar contam-se ainda as manchas solares e as fases do planeta Vénus.

(...)

Notícia completa em DN

Planta carnívora recebe nome em homenagem a David Attenboroug

Nepenthes attenboroughii


Nepenthes northiana

Cientistas descobriram uma planta carnívora (cima) suficientemente grande para capturar ratos e digeri-los como a sua parente Nepenthes northiana . O explorador de História Natural Stewart McPherson descobriu esta planta durante uma expedição ao Monte Vitória, Filipinas, com os botânicos Alastair Robinson e Volker Heinrich.

Notícia original em Daily Mail

quarta-feira, agosto 19, 2009

Limpar Portugal

Recebi este email através da Geopor, que passo a divulgar.


Limpar Portugal

"Este projecto tem como objectivo limpar Portugal do lixo que depositam ilegalmente pelos montes do nosso lindo país.
Vamos todos contribuir para que possamos ter as mais belas paisagens.

Para ti que gostas da Natureza, ou te identificas com o projecto, participa, divulga, dá idéias."

Molécula da vida encontrada pela primeira vez em cometa

Depois dos asteróides, é a vez de se descobrir moléculas da vida em cometas. A glicina, um dos 20 aminoácidos conhecidos – que juntos fabricam milhares de proteínas diferentes em todos os seres vivos –, foi recolhida pela sonda espacial Stardust da NASA, a partir da cauda do cometa Wild 2.


Representação tridimensional do aminoácido Glicina


“A nossa descoberta dá força à teoria de que alguns dos ingredientes da vida se formaram no espaço e chegaram à Terra há muito tempo, através de impactos de meteoritos e cometas”, disse Jamie Elsila, do Goddard Space Flight Center da NASA, que fica em Greenblet, em Maryland. A investigadora é a primeira autora do artigo que descreve a descoberta, e que será publicado na revista "Meteoritics and Planetary Science".

A sonda da NASA passou a 2 de Janeiro de 2004 pela região de poeira e gás que rodeia o núcleo gelado do Wild 2. Alguma da poeira ficou retida numa grelha de aerogel, constituída por um material que é 99 por cento espaço vazio. A grelha ficou numa cápsula que saiu da sonda e aterrou na Terra dois anos depois.

Os cientistas tiveram que se certificar de que a glicina foi mesmo fabricada no espaço. Para isso mediram a quantidade de carbono 13, uma variação do carbono que existe em maior quantidade no espaço e também em maior quantidade na glicina.

“A descoberta de glicina num cometa suporta a ideia de que os tijolos fundamentais da vida prevalecem no espaço, e reforça o argumento de que a vida no universo pode ser mais comum do que rara”, disse Carl Pilcher, director do Instituto de Astrobiologia da NASA.

Notícia publicado em Público Online

terça-feira, agosto 18, 2009

Sismo de 4.2 na escala de Richter sentido em Faro


Um sismo de magnitude de 4,2 na escala de Richter fez tremer, esta terça-feira, as cidades de Faro, Loulé e Tavira.
Segundo o Instituto de Meteorologia o epicentro do abalo localizou-se a cerca de 110 km a Sul de Faro.

In TVI 24

terça-feira, julho 28, 2009

sexta-feira, julho 17, 2009

Vídeos restaurados da primeira alunagem

A NASA restaurou alguns vídeos da missão Apolo 11!

Os Pilares da Criação espiados em ângulo aberto pelos telescópios do ESO



A imagem captada pelo Hubble tornou-se quase um símbolo do que é capaz este telescópio espacial. Mas agora as lentes do Observatório Europeu do Sul (ESO), em La Silla, no Chile, obtiveram uma nova perspectiva da Nébula da Águia, que é um berçário de estrelas. Os famosos Pilares da Criação, como foi baptizada a imagem do Hubble, aparecem aqui mais disfarçados na parte inferior esquerda da imagem. A imagem divulgada pelo ESO cobre uma área do céu tão extensa como a Lua Cheia – e é 200 vezes mais extensa do que a coberta pela câmara do Hubble em 1995. Agora é possível ver com considerável detalhe toda a área em torno dos pilares da nebulosa. Este berço de estrelas fica a 7000 anos-luz de distância da Terra, na constelação da Serpente. É uma região de gás de poeiras onde novas estrelas estão a nascer – um aglomerado de estrelas muito quentes e maciças, designado NGC 6611, formou-se ali há muito pouco tempo. Dentro das estruturas designadas como pilares, o gás é tão denso que colapsa sob o seu próprio peso, iniciando o processo de fusão nuclear que alimenta a formação de estrelas. Nesta imagem, os Pilares da Criação surgem no centro-esquerda, na parte de baixo, e o aglomerado NGC 6611 vê-se logo acima, do lado direito. Do cimo daquela zona iluminada descem dedos de escuridão pintalgados de estrelas, que lembram estalactites numa gruta. Dentro de alguns milhões de anos os pilares terão desaparecido, pois estão a ser ao mesmo tempo esculpidos, iluminados e destruídos pela intensa luz ultravioleta proveniente do aglomerado de estrelas em formação, diz um comunicado do ESO.

quinta-feira, julho 16, 2009

Novo mapa de vénus revela passado com mares e vulcões

A sonda europeia 'Venus Express' mostrou, através de infravermelhos, qual é a composição da superfície deste planeta. Descoberta de rochas graníticas indica que já existiram placas tectónicas em movimento e água. Pode ainda existir actividade vulcânica em pequenas dimensões, apesar de não terem sido detectados rios de lava activos

Um mapa do pólo sul de Vénus, feito por uma sonda com instrumentos de leitura de infravermelhos, revela que este planeta foi em tempos muito mais parecido com a Terra. Os cientistas da Universidade de Münster e do Centro Aerospacial Alemão, em Berlim, acreditam que possa ter tido um oceano, placas tectónicas e vulcões.

A conclusão parte da análise de milhares de imagens individuais tiradas pela Venus Express com o VIRTIS, um instrumento que capta a radiação infravermelha emitida pela superfície do planeta durante a noite. As diferentes temperaturas registadas permitem identificar a composição das diferentes rochas.

Os cientistas acreditam assim que os planaltos de Phoebe e Alpha Regio, que no mapa surgem com uma cor mais clara, são feitos de rochas graníticas. Na Terra, o granito forma-se a partir de rochas mais antigas, de basalto, que são empurradas para o interior do planeta graças ao movimento da tectónica de placas. A água é outro ingrediente essencial. Os granitos surgem à superfície graças às erupções vulcânicas.

"Se há granito em Vénus, deve ter havido um oceano e placas tectónicas, no passado", disse Nills Müller, responsável pelo mapeamento. "Não é uma prova, mas é consistente com as teorias já avançadas. O que podemos dizer actualmente é que as rochas do planalto parecem diferentes de outros locais."

Os cientistas só poderão ter certeza de que são rochas graníticas enviando uma sonda para os planaltos de Vénus. Nas décadas de 1970 e 1980, oito sondas russas aterraram no planeta, mas encontraram apenas rochas basálticas. A água que havia há muito que se evaporou para o espaço.

Em relação à actividade vulcânica, que não foi detectada pela sonda europeia, os cientistas não afastam a hipótese de esta ainda acontecer em pequenas dimensões. A temperatura varia entre os três e os 20 graus centígrados, o que revela que em princípio não há rios de lava activos, mas áreas de rocha mais escura indicam que podem ter existido até há pouco tempo.
In DN

Vírus "à boleia" dos carrinhos de compras

As pegas dos carrinhos de compras, as maçanetas das portas e os "ratos" do computador são fontes de contágio de microrganismos, como o vírus da gripe A, que só poderá evitar-se com uma frequente lavagem das mãos, alerta um especialista. Mário Durval, da direcção da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), explicou à agência Lusa que são aos "milhões" os microrganismos que vivem nas superfícies mais mexidas pelas pessoas. Esses microrganismos podem sobreviver mais do que as oito a dez horas que normalmente resistem no ar quando são transmitidos através das gotículas que saem da boca e fossas nasais, por meio de tosse ou espirros.

"Os vírus dessas gotículas sobrevivem no ar entre oito a dez horas", disse Mário Durval, adiantando que estes passarão de pessoa a pessoa se estiverem a menos de um metro de distância. Contudo, estes microrganismos sobrevivem mais tempo nas superfícies, disse o especialista, chamando a atenção para a facilidade com que essas áreas são tocadas por um grande número de pessoas. É o caso dos carrinhos de compras - cujas pegas são frequentemente tocadas por mãos de adultos e de crianças, já que algumas têm um suporte para os mais pequenos - mas também caixas de Multibanco, corrimões, maçanetas das portas, "ratos" de computador, entre muitos outros. O contágio pode dar-se desta forma, já que "as gotículas ficam nas superfícies que passam a vida a ser tocadas por muitas pessoas".

Segundo Mário Durval, uma frequente e correcta lavagem das mãos pode evitar até 80 por cento do contágio. Mas este é um hábito a que os portugueses "não ligam muito", daí a mensagem das autoridades de saúde, numa altura em que existe uma pandemia pelo vírus da gripe A (H1N1): insistir na importância da lavagem das mãos. De acordo com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), "lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes". Este organismo do Ministério da Saúde recomenda o uso de sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. "Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados", prossegue a recomendação.
Para Mário Durval, a frequente lavagem das mãos é um hábito a que os portugueses estão "pouco habituados". Na impossibilidade de lavar as mãos, deve "generalizar-se o uso de soluções alcoólicas", disse Mário Durval, para quem ainda não estamos numa fase [da pandemia] que obrigue a cuidados muito rigorosos" nesta área. Apesar disso, esta pode ser "uma óptima altura" para os portugueses se "habituarem" a estes cuidados. "Não fará mal nenhum, principalmente se as pessoas compreenderem o que está em jogo", disse. Mário Durval alerta ainda para um outro lado da questão: "Não nos podemos esquecer de que precisamos de ser contaminados pelos microrganismos para criarmos defesas". O especialista questiona mesmo os benefícios da "hiperlavagem", defendendo "bom senso" nesta matéria. "Por mais que custe a acreditar, vivemos rodeados de muitos milhões de microrganismos, a esmagadora maioria dos quais não é patogénica", frisou.

In DN

quarta-feira, julho 15, 2009

Cada residência portuguesa tem em média mais de 80 pilhas e baterias em diversos equipamentos

Elas estão em todo o lado: nos telemóveis, nos comandos da TV, nos brinquedos, até nos esquentadores. Nem damos por elas, mas os números são esmagadores: os portugueses têm, em média, mais de 80 pilhas e baterias em casa. A estimativa resulta de um inquérito realizado em 2008 pela Ecopilhas, a empresa que gere a reciclagem das pilhas e baterias usadas em Portugal, em nome da indústria. "O número peca por defeito", afirma Eurico Cordeiro, director-geral da empresa.No ano passado, foram colocados no mercado português 102 milhões de pilhas e baterias - menos dez por cento do que em 2007. A razão do decréscimo, segundo Eurico Cordeiro, é a crise económica.Cerca de 19,2 milhões de pilhas foram recolhidas e recicladas.

A taxa de recolha, em termos de peso, está em torno dos 20 por cento. Até ao fim de 2011, a meta a cumprir é de 25 por cento. Para 2015, a recolha e reciclagem deve chegar a 45 por cento. Segundo Eurico Cordeiro, este objectivo será "bastante complicado de cumprir". As metas - reduzidas em relação às primeiras fixadas em 2001 - constam de uma legislação publicada em Janeiro, que transpõe uma nova directiva europeia. Para facilitar a reciclagem, a lei obriga a que todas todas as lojas que vendam pilhas e acumuladores portáteis tenham recipientes próprios para a sua recolha - os "pilhões".

A Ecopilhas tem uma rede de 16 mil pontos de recolha, em hipermercados, lojas, escolas e outros espaços públicos. A empresa espera aumentar este número em 50 por cento nos próximos três anos.A nova lei também obriga a que as pilhas tragam indicações sobre a sua capacidade. Mas, segundo Eurico Cordeiro, é difícil harmonizar esta informação. "Em vez de informar, vai desinformar", afirma.Em cinco anos, a Ecopilhas instalou 90 mil "pilhões" e distribuiu dois milhões de "minipilhões" no país.

No total, foram recuperados mais de 80 milhões de pilhas e baterias, que de outra forma seriam depositadas em aterros sanitários ou queimadas em incineradores de resíduos. Portugal não tem nenhuma unidade de reciclagem de pilhas e baterias. O material recolhido no país passa por uma central de triagem e depois é exportado para reciclagem no exterior.Até recentemente, era enviado para a Áustria. Agora, o seu destino é uma empresa em França, que trata de todos os tipos de pilhas e baterias usadas. A mudança implica menos necessidade de transporte. "Poupamos mil quilómetros com esta mudança", diz Eurico Cordeiro.


In Público

segunda-feira, julho 13, 2009

terça-feira, julho 07, 2009

Macroalgas

Encontrei hoje um colega de curso que me indicou um sítio da Internet, no qual participa, sobre macroalgas. Este sítio está integrado num projecto que pretende inventariar, estudar e catalogar as espécies de macroalgas da costa portuguesa.

"Contribution for the Knowledge of the Marine Macroalgae of Portuguese Coast"


Objectives

Having a coastline longer than 800Km, a fact wich greatly has determined the historical perspective from which Portugal has evolved, one would expect the study of seaweeds to be well developed. However, this is not the case, and the latest global work on identification and inventory of seaweeds of the Portuguese coast, was published in 1970.

Considering this problem, a wide project was established: "Contribution for the Knowledge of the Marine Macroalgae of Portuguese Coast", in wich this online resource is included.

With the database we intend to organize and mantain the information collected from several field trips on a digital support. This brings a tremendous advantage on the flexibility, speed and easyness of accessing the information.

In a time when we witness the consolidation of Internet as a privileged mean of obtaining information on every possible subject, we intend, by making the information of the database available online, to contribute with a useful resource to all those who are interested in this area of knowledge.

domingo, junho 21, 2009

Aniversários

Nesta recta final do ano lectivo tenho tido muito que fazer! Tanto que me esqueci de quem gosto!
No dia 15 de Junho, o meu colega Fernando Martins fez anitos. Ontem, 20 de Junho foi a vez da minha prima que escolheu estudar longe de mim, em Aveiro, a Daniela Bairrão.
Para eles dedico uma canção muito especial "I have a dream", porque todos temos um sonho e, atrás desse vem outros, ainda mais belos.
Esta canção foi também cantada pelo coro de professores da Martim de Freitas, no dia 16 de Junho, na Festa de Final de Ano, do qual também fiz parte.

Aproveitem a canção.

Ana Rola


sábado, junho 06, 2009

Código genético não é universal e pode evoluir em raros casos

Post retirado de Ciência Hoje

Diferentes formas do fungo Candida albicans
Diferentes formas do fungo Candida albicans
Um dos maiores dogmas da Biologia afirma que todos os seres vivos utilizam o mesmo código genético, ou seja, usam regras idênticas para construir proteínas. É nesta declaração que surge uma contradição, segundo explicou Manuel Santos, investigador do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA).

Um consórcio internacional liderado por investigadores do Broad Institute – Instituto conjunto da Universidade de Harvard e do MIT – que integra um grupo de investigadores da UA e do seu Laboratório Associado, o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), publica um artigo na revista «Nature» com os resultados de um estudo que apresenta a sequenciação e anotação dos genomas de oito fungos patogénicos.


A investigação mostra como oito fungos patogénicos interagem com o sistema imunitário e como causam infecção, revelando, ainda, características fundamentais dos seus genomas que permitem compreender a sua ecologia, mecanismos de reprodução e adaptação.

“Muitas vezes, o código genético é confundido com o genoma, mas são diferentes”, relembra Manuel Santos. O investigador assinala ainda ao «Ciência Hoje» que “o primeiro corresponde a um conjunto de regras bioquímicas que define como a informação contida no DNA é traduzida para a que está contida nas proteínas”.

O artigo explica como é possível alterar o código genético e é aqui que surge uma violação desse dogma da Biologia, ou seja, uma das teorias desta ciência “diz que o código genético é universal, não pode evoluir e caso aconteça poderá ser letal, mas este estudo invalida esta afirmação”, reiterou o investigador da UA.

No código genético, a informação distribui-se num conjunto de três letras ao qual se chama codão e, por exemplo, o CTG é lido como leucinas (células que lêem as proteínas) e “se houver uma troca altera-se o significado, tal como num texto”.

Casos raros

No entanto, Manuel Santos assinala que “acontece apenas em casos raros” e “levanta muitas questões”. As proteínas quando sintetizadas “são alteradas”. Por exemplo, nas células humanas verificam-se dois genomas: “o nuclear, que contém todos os genes que nos formam e o mitocondrial, muito mais pequeno e onde se pode observar uma alteração ao código genético, embora diferente da dos fungos”, refere.

Células do fungo vistas a microscópio
Células do fungo vistas a microscópio
Estes escassos casos são mais comuns em Mitocôndrias (um dos organelos celulares mais importantes para respiração celular) dos eucariotas (organismos cujas células têm núcleo definido).

Para o docente da UA, esta alteração não é novidade, mas sim o facto de se poder explicar a forma como evolui. “Para entender este código químico é necessário conhecê-lo, tal como um código Morse ou Braille”.

A análise dos fungos em estudo relevou que os codões CUG, que no código genético dos outros seres vivos codificam o aminoácido leucina, alteraram a sua identidade para o aminoácido serina. Os resultados mostram que 99 por cento dos codões CUG originais desapareceram destes genomas e que reemergiram em novas posições nos genes com um significado diferente. Por último, o estudo revê o catálogo dos genes do principal fungo patogénico Candida albicans, identificando inúmeros genes novos.

O artigo publicado reporta os fungos do género Candida como sendo a maior causa de infecções fúngicas oportunistas a nível mundial, fala das sequências dos genomas de oito espécies e compara-os destacando os patogénicos e não patogénicos.

Nos primeiros existe uma expansão significativa no número de genes que codificam componentes das paredes celulares e de proteínas excretadas, bem como de outras proteínas envolvidas no transporte de nutrientes do meio ambiente para o interior das células, o que sugere adaptações associadas à patogénese nestes fungos.

“Em três das espécies diplóides grandes regiões do genoma são homozigóticas, sugerindo recombinação recente dos seus genomas. Surpreendentemente, em algumas das espécies não foi possível encontrar vários dos componentes que controlam o mecanismo de divisão celular, o que levanta novas questões sobre a maneira como estes fungos se produzem”, pode ler-se no artigo.

quinta-feira, maio 14, 2009

Nova fonte de luz tem melhor rendimento que as lâmpadas de baixo consumo

Investigadores de Dresden, na Alemanha, desenvolveram uma nova fonte de luz que utiliza diodos electroluminescentes orgânicos (OLED) e que tem um melhor rendimento energético do que as lâmpadas fluocompactas de baixo consumo, revela hoje a revista Nature.

As lâmpadas LED tradicionais utilizam diodos fabricados à base de semicondutores minerais como o silício, emitindo a luz a partir de "chips" com um milímetro quadrado.

Os OLED são fabricados com moléculas polímeras pequenas e difundem uma luz mais homogénea a partir de uma película fina e flexível.

In: DN Online

sábado, abril 25, 2009

Trinta e cinco anos depois...

Viva o 25 de Abril de 1974!

Que nunca caia no esquecimento esta data. Hoje, mais do que nunca, ela deve permanecer viva dentro que cada um de nós!

Abril para sempre!

quinta-feira, abril 23, 2009

"Elo perdido" da evolução das focas descoberto no Árctico


Foi descoberto no Árctico canadiano o fóssil de um antepassado das focas, um mamífero que andava sobre quatro patas, como um animal terrestre, mas que se deslocava bem na água. É uma espécie de “elo perdido” da evolução dos palmípedes, diz a equipa que relata a descoberta hoje na revista Nature.Este fóssil, com 20 a 24 milhões de anos, foi descoberto durante o Verão de 2007, numa expedição à ilha Devon, no território Nunavut, numa cratera causada pelo impacto de um meteorito, a 1500 quilómetros do Pólo Norte. Os cientistas chamaram-lhe Puijila darwini. O primeiro nome, relativo ao género, designa um jovem mamífero marinho em Inuktitut, a linguagem do povo Inuit que vive em Nunavut. Já darwini, a designação da espécie, é uma homenagem a Charles Darwin, o autor da teoria da evolução através da selecção natural, que previu a existência de formas intermédias de animais que documentassem como animais adaptados à terra fizeram o percurso para o mar ou rios, sofrendo novas adaptações ao seu novo habitat. O esqueleto deste animal tem 110 centímetros, do focinho à cauda. Foram encontrados 65 por cento dos ossos. Este carnívoro lembra uma lontra, mas o crânio é mais parecido com o de uma foca.Esta descoberta “altera o que conhecemos sobre como a evolução das focas ocorreu”, disse à agência AFP Natalia Rybczynski, paleontóloga do Museu Canadiano da Natureza, uma das autoras do artigo publicado na Nature.


Notícia do jornal Público

quinta-feira, abril 09, 2009

Diminuição da Espessura da Calote do Ártico

Durante as minnhas deambulações pela rede global descobri esta animação que de animadora tem pouco!
Para ver e reflectir...






Fall and Winter Arctic Sea Ice Thickness Declining Rapidly

Using five years of data from NASA's Ice, Cloud and land Elevation Satellite (ICESat), a team of NASA and university scientists made the first basin-wide estimate of the thickness and volume of the Arctic Ocean ice cover between 2003 and 2008. The scientists found that younger, thinner ice has replaced older, thicker ice as the dominant type over the past five years. Until recently, the majority of Arctic ice survived at least one summer and often several. That balance has now flipped. Seasonal ice, or ice that melts and re-freezes every year, now comprises about 70 percent of the Arctic sea ice in wintertime, up from 40 to 50 percent in the 1980s and 1990s. Thicker ice — surviving two or more years — now comprises just 10 percent of ice cover, down from 30 to 40 percent in years past.Sea ice thickness has been hard to measure directly so scientists have typically used estimates of ice age to approximate thickness. With ICESat, NASA scientists were for the first time able to monitor the ice thickness and volume changes over the entire Arctic Ocean. The Arctic ice cap grows each winter as the sun sets for several months and intense cold sets in. The total volume of winter Arctic ice is equal to the volume of fresh water in Lake Superior and Lake Michigan combined. Some of that ice is naturally pushed out of the Arctic by winds, while much of it melts in place.

But not all of the ice in the Arctic melts each summer, and the thicker, older ice that survives one or more summers is more likely to persist through the next summer. This older, thicker ice is declining thinner ice that is more vulnerable to summer melt. Seasonal sea ice usually reaches about 2 meters (6 feet) in thickness, while ice that has lasted through more than one summer averages 3 meters (9 feet), though it can grow much thicker in some locations near the coast. From 2003 to 2008, multi-year ice has thinned by an average of 60 centimeters (2 feet). The total ice volume in winter has decreased by 6,300 cubic kilometers, or 40 percent. The maximum extent of multi-year ice is now one-third of what it was in the 1990s.

This sequence shows Arctic sea ice thickness derived from winter and fall campaigns from the ICESat satellite. Sea ice grows extent grows in the summer and shrinks in the winter. While the sea ice extent might look similar from year to year this thickness data shows dramatic thinning especially near the North Pole (shown in dark blue). This image was generated with data acquired between Feb 17 - Mar 21, 2008.


This sequence shows Arctic sea ice thickness derived from winter and fall campaigns from the ICESat satellite. Sea ice grows extent grows in the summer and shrinks in the winter. While the sea ice extent might look similar from year to year this thickness data shows dramatic thinning especially near the North Pole (shown in dark blue). This image was generated with data acquired between Feb 17 - Mar 21, 2008.

quarta-feira, abril 08, 2009

Yellowstone

(image from Smith and Siegel, 2000)

Para quem gosta de vulcões, nomeadamente da super caldeira de Yellowstone, recomendo uma viagem 3D.

Parabéns Jane Goodall


A primatóloga Jane Goodall, que se notabilizou pelos estudos e defesa dos chimpazés, fez no passado dia 3 de Abril, 75 anos.

Parabéns e que permaneça entre nós por muitos e bons anos!

Informação em Ecosfera (Público)

segunda-feira, abril 06, 2009

Sismo em Itália



Magnitude Mw 6.3
Region CENTRAL ITALY

Abrutian Apennine
Date time 2009-04-06 at 01:32:41.4 UTC
Location 42.38 N ; 13.32 E
Depth 2 km
Distances 59 km E Terni (pop 110,412 ; local time 03:32 2009-04-06)
7 km NW L'aquila (pop 72,279 ; local time 03:32 2009-04-06)
6 km S Pizzoli (pop 3,378 ; local time 03:32 2009-04-06)
Informação em: European-Mediterranean Seismological Centre



O sismo de magnitude 6,3 ocorrido esta madrugada em Itália já provocou “mais de 50 mortos” e milhares de sem-abrigo, de acordo com o mais recente balanço de vítimas, declarou o ministro do Interior, Roberto Maroni, a partir de L'Aquila, a cidade mais atingida pelo tremor de terra, a 95 quilómetros a leste de Roma.

O sismo já provocou igualmente entre 45 e 50 mil sem-abrigo, de acordo com a Protecção Civil local, indica a AFP. As pessoas que ficaram sem tecto “serão rapidamente alojadas em hotéis ou em estruturas que estamos em vias de construir”, acrescentou o ministro.

As buscas pelos sobreviventes continuam, e estima-se que algumas dezenas de pessoas possam estar ainda soterradas. Os escombros estão também a provocar o encerramento de algumas estradas, dificultando as operações de socorro.

O sismo ficou a dever-se a uma falha tectónica regional, sem qualquer relação com os mecanismos tectónicos de Portugal, disse à Lusa o sismólogo português Rui Pinho, que trabalha no norte de Itália.

Fonte: Público (edição online)

Eupção vulcânico no Chile

Vulcão Llaima


A 4 de Abril de 2009, o vulcão Llaima entrou novamente em erupção.

"O vulcão, que há meio ano não apresentava nenhuma actividade, voltou a entrar em erupção na noite da sexta-feira e regista desde então explosões constantes de material incandescente que se elevam até 600 m, sobre a cratera de 3.210 metros de altitude. Suas actividades aumentaram, no entanto, durante a noite de sábado, conforme atestaram membros do Serviço Nacional de Geologia e Mineração que realizaram ontem um sobrevou sobre a área do Llaima. De acordo com o Escritório Nacional de Emergências chileno, as chuvas deste domingo na região impedem que haja uma visão propícia da situação do Llaima."


"O governo da região da Araucanía decretou alerta vermelho em oito localidades próximas, de onde pretende evacuar umas 70 pessoas devido ao perigo que representa a queda de cinza e escória e a formação de novas inundações."


Os riscos associados à erupção vulcânica são os deslizamentos do barro resultante da mistura de cinzas vulcânicas e escombros com água, que podem provocar um aumento do volume do rio Calbuco. Situado ao sul de Santiago, o Llaima intensificou sua actividade a partir de maio de 2007.


Fonte de informação

terça-feira, março 31, 2009

De volta...

Mais de três meses passaram desde a última entrada!

O tempo não dá tréguas e o trabalho é imenso.

Aproveito um folga para introduzir um blog sobre animais (gatos e caẽs) para adoptar.