terça-feira, julho 28, 2009
sexta-feira, julho 17, 2009
Os Pilares da Criação espiados em ângulo aberto pelos telescópios do ESO
quinta-feira, julho 16, 2009
Novo mapa de vénus revela passado com mares e vulcões
Um mapa do pólo sul de Vénus, feito por uma sonda com instrumentos de leitura de infravermelhos, revela que este planeta foi em tempos muito mais parecido com a Terra. Os cientistas da Universidade de Münster e do Centro Aerospacial Alemão, em Berlim, acreditam que possa ter tido um oceano, placas tectónicas e vulcões.
A conclusão parte da análise de milhares de imagens individuais tiradas pela Venus Express com o VIRTIS, um instrumento que capta a radiação infravermelha emitida pela superfície do planeta durante a noite. As diferentes temperaturas registadas permitem identificar a composição das diferentes rochas.
Os cientistas acreditam assim que os planaltos de Phoebe e Alpha Regio, que no mapa surgem com uma cor mais clara, são feitos de rochas graníticas. Na Terra, o granito forma-se a partir de rochas mais antigas, de basalto, que são empurradas para o interior do planeta graças ao movimento da tectónica de placas. A água é outro ingrediente essencial. Os granitos surgem à superfície graças às erupções vulcânicas.
"Se há granito em Vénus, deve ter havido um oceano e placas tectónicas, no passado", disse Nills Müller, responsável pelo mapeamento. "Não é uma prova, mas é consistente com as teorias já avançadas. O que podemos dizer actualmente é que as rochas do planalto parecem diferentes de outros locais."
Os cientistas só poderão ter certeza de que são rochas graníticas enviando uma sonda para os planaltos de Vénus. Nas décadas de 1970 e 1980, oito sondas russas aterraram no planeta, mas encontraram apenas rochas basálticas. A água que havia há muito que se evaporou para o espaço.
Em relação à actividade vulcânica, que não foi detectada pela sonda europeia, os cientistas não afastam a hipótese de esta ainda acontecer em pequenas dimensões. A temperatura varia entre os três e os 20 graus centígrados, o que revela que em princípio não há rios de lava activos, mas áreas de rocha mais escura indicam que podem ter existido até há pouco tempo.
Vírus "à boleia" dos carrinhos de compras
"Os vírus dessas gotículas sobrevivem no ar entre oito a dez horas", disse Mário Durval, adiantando que estes passarão de pessoa a pessoa se estiverem a menos de um metro de distância. Contudo, estes microrganismos sobrevivem mais tempo nas superfícies, disse o especialista, chamando a atenção para a facilidade com que essas áreas são tocadas por um grande número de pessoas. É o caso dos carrinhos de compras - cujas pegas são frequentemente tocadas por mãos de adultos e de crianças, já que algumas têm um suporte para os mais pequenos - mas também caixas de Multibanco, corrimões, maçanetas das portas, "ratos" de computador, entre muitos outros. O contágio pode dar-se desta forma, já que "as gotículas ficam nas superfícies que passam a vida a ser tocadas por muitas pessoas".
Segundo Mário Durval, uma frequente e correcta lavagem das mãos pode evitar até 80 por cento do contágio. Mas este é um hábito a que os portugueses "não ligam muito", daí a mensagem das autoridades de saúde, numa altura em que existe uma pandemia pelo vírus da gripe A (H1N1): insistir na importância da lavagem das mãos. De acordo com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), "lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes". Este organismo do Ministério da Saúde recomenda o uso de sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. "Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados", prossegue a recomendação.
In DN
quarta-feira, julho 15, 2009
Cada residência portuguesa tem em média mais de 80 pilhas e baterias em diversos equipamentos
Elas estão em todo o lado: nos telemóveis, nos comandos da TV, nos brinquedos, até nos esquentadores. Nem damos por elas, mas os números são esmagadores: os portugueses têm, em média, mais de 80 pilhas e baterias em casa. A estimativa resulta de um inquérito realizado em 2008 pela Ecopilhas, a empresa que gere a reciclagem das pilhas e baterias usadas em Portugal, em nome da indústria. "O número peca por defeito", afirma Eurico Cordeiro, director-geral da empresa.No ano passado, foram colocados no mercado português 102 milhões de pilhas e baterias - menos dez por cento do que em 2007. A razão do decréscimo, segundo Eurico Cordeiro, é a crise económica.Cerca de 19,2 milhões de pilhas foram recolhidas e recicladas.
A taxa de recolha, em termos de peso, está em torno dos 20 por cento. Até ao fim de 2011, a meta a cumprir é de 25 por cento. Para 2015, a recolha e reciclagem deve chegar a 45 por cento. Segundo Eurico Cordeiro, este objectivo será "bastante complicado de cumprir". As metas - reduzidas em relação às primeiras fixadas em 2001 - constam de uma legislação publicada em Janeiro, que transpõe uma nova directiva europeia. Para facilitar a reciclagem, a lei obriga a que todas todas as lojas que vendam pilhas e acumuladores portáteis tenham recipientes próprios para a sua recolha - os "pilhões".
A Ecopilhas tem uma rede de 16 mil pontos de recolha, em hipermercados, lojas, escolas e outros espaços públicos. A empresa espera aumentar este número em 50 por cento nos próximos três anos.A nova lei também obriga a que as pilhas tragam indicações sobre a sua capacidade. Mas, segundo Eurico Cordeiro, é difícil harmonizar esta informação. "Em vez de informar, vai desinformar", afirma.Em cinco anos, a Ecopilhas instalou 90 mil "pilhões" e distribuiu dois milhões de "minipilhões" no país.
No total, foram recuperados mais de 80 milhões de pilhas e baterias, que de outra forma seriam depositadas em aterros sanitários ou queimadas em incineradores de resíduos. Portugal não tem nenhuma unidade de reciclagem de pilhas e baterias. O material recolhido no país passa por uma central de triagem e depois é exportado para reciclagem no exterior.Até recentemente, era enviado para a Áustria. Agora, o seu destino é uma empresa em França, que trata de todos os tipos de pilhas e baterias usadas. A mudança implica menos necessidade de transporte. "Poupamos mil quilómetros com esta mudança", diz Eurico Cordeiro.
In Público
segunda-feira, julho 13, 2009
terça-feira, julho 07, 2009
Macroalgas
"Contribution for the Knowledge of the Marine Macroalgae of Portuguese Coast"
Having a coastline longer than 800Km, a fact wich greatly has determined the historical perspective from which Portugal has evolved, one would expect the study of seaweeds to be well developed. However, this is not the case, and the latest global work on identification and inventory of seaweeds of the Portuguese coast, was published in 1970.
Considering this problem, a wide project was established: "Contribution for the Knowledge of the Marine Macroalgae of Portuguese Coast", in wich this online resource is included.
With the database we intend to organize and mantain the information collected from several field trips on a digital support. This brings a tremendous advantage on the flexibility, speed and easyness of accessing the information.
In a time when we witness the consolidation of Internet as a privileged mean of obtaining information on every possible subject, we intend, by making the information of the database available online, to contribute with a useful resource to all those who are interested in this area of knowledge.