quinta-feira, dezembro 27, 2007

Recordar os anos 90!!!!!

A minha juventude decorreu durante os anos 90's!
Aqui vai um hit desse tempo!
Para recordar!!!!!

YES!

Please don't go!

sábado, dezembro 22, 2007



Feliz natal para todos!


Bom ano novo!

Muitas prendinhas e poucos excessos!

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Via Láctea

O Público publica no seu site imagens da Via Láctea.
Muito interessante!


"Um consórcio de astrónomos da Europa, dos Estados Unidos e da Austrália divulgou imagens do mapa digital da Via Láctea. São mais de 200 milhões de objectos celestes captados pelas lentes do telescópio Isaac Newton, situado na ilha de La Palma, nas Canárias. Imagens retiradas do levantamento fotométrico H-Alpha, preparadas por Nick Wright, do University College de Londres, em nome do IPHAS (http://www2.astrogrid.org)."

Mais um carnívoro descoberto!

Espécie teria tido 13 a 14 metros de comprimento
Descoberto um dos maiores dinossauros carnívoro no Níger

Numa expedição ao Níger em 1997, liderada pelo guru mundial dos dinossauros Paul Sereno, da Universidade de Chicago, descobriram-se ossos do crânio de um dos maiores dinossauros carnívoros. Agora foram classificados como uma nova espécie, que teria tido 13 a 14 metros de comprimento e uma altura superior a um autocarro de dois andares.

Cada dente do “Carcharodontosaurus iguidensis”, a espécie identificada por Stephen Brusatte, estudante de mestrado da Universidade de Bristol (no Reino Unido), tem o tamanho de uma banana. Este animal junta-se a outros grandes dinossauros carnívoros, como o famoso “Tyrannosaurus rex” (até 14 metros de comprimento, dos EUA) ou o “Gigantosaurus carolinii” (com 14 metros, da Argentina). Mas o rei terá sido o “Spinosaurus aegypticus”, com 17 a 18 metros, do Egipto.

“Os primeiros restos de um ‘Carcharodontosaurus’, descobertos nos anos 20, resumiam-se a dois dentes, que se perderam. No Egipto, encontraram-se outros bocados, mas foram destruídos quando Munique foi bombardeada em 1944”, conta Brusatte. Desde então, apareceu um crânio no deserto do Sara, em Marrocos, descrito como “Carcharodontosaurus saharicus”. Como os fósseis do Níger são diferentes, Brusatte classificou-os como uma espécie nova de “Carcharodontosaurus”, com 95 milhões de anos, na revista “Journal of Vertebrate Paleontology”.

“Há 95 milhões de anos, a temperatura e o nível do mar eram os mais altos da história da Terra. Marrocos e o Níger estariam divididos por mares pouco profundos, o que permitiu a separação evolutiva das espécies”, frisa Brusatte. Agora também as temperaturas e o nível do mar estão a subir, por isso esses ecossistemas mostram como o mundo poderá evoluir.

Artigo
publicado em Público

Apesar do muito que foi descoberto, mais há ainda por descobrir! Fantástico o trabalho dos paleontólogos, em busca do passado fantástico da Terra.
Viva a Geologia!!!!!

terça-feira, dezembro 04, 2007

Aquisições em fósseis!


Decorreu ontem e hoje a feira de minerais na Martim de Freitas. Correu muito bem e os alunos aderiram em força.
Obrigada a todos os que participaram!

Aqui estão as fotografias das minha aquisições:


Trilobite



Âmbar com aranha

Aranha ampliada 20x

Âmbar recebido pela escola com insecto

quarta-feira, novembro 21, 2007

Semana da Cultura Científica

Sexta-feira, 23 de Novembro, na Escola Martim de Freitas:

A mulher na Ciência

Actividade no âmbito da Semana da Cultura Científica, dinamizada por Ana Rola

segunda-feira, novembro 19, 2007

Feira dos Minerais

Feira dos Minerais na Escola Martim de Freitas, 3 e 4 de Dezembro!
A Não Perder!

segunda-feira, novembro 12, 2007

Cogumelos!



Fotos tiradas por mim, Ana Rola, a um ramo de cogumelos numa árvore do estacionamento em frente ao Pingo Doce de Celas, em Coimbra, no dia 19 de Outubro.

Passeio por estradas de Penacova

Fotos tiradas na estrada que vai para Lorvão.
É possível observar-se dobras nas rochas metamórficas.



Feto arbóreo, Serra do Buçaco, 1 de Outubro de 2007

terça-feira, outubro 30, 2007

Fim à doença nos anfíbios?



Uma equipa de cientistas da Nova Zelândia acredita ter encontrado o que parece ser uma cura para a doença, provocada por um fungo, que está a fazer desaparecer muitas das populações de anfíbios em todo o mundo.

Segundo a BBC online, os investigadores da Universidade de Otago chegaram à conclusão de que os sapos revestidos por uma solução contendo cloramfenicol tornaram-se resistentes à doença mortífera, a quitridiomicose.Esta doença tem sido apontada como a causa para a extinção de um terço das 120 espécies que têm desaparecido desde 1980.

Os investigadores lançaram-se na busca de algo que pudesse matar o fungo Batrachochytrium dendrobatidis, causador da doença, porque receavam o desaparecimento na Nova Zelândia da espécie já criticamente ameaçada Leiopelma archeyi.

Os cientistas aplicaram cloramfenicol no dorso dos animais e colocaram os animais numa solução com cloramfenicol. Esta última opção deu melhores resultados. “Normalmente não esperamos que os antibióticos façam alguma coisa aos fungos. Mas fazem. Não percebemos porque razão o fazem, mas o que é certo é que isso acontece”, comentou Russell Poulter, biólogo molecular que detectou, neste projecto, o cloramfenicol. Além disso, “tem a vantagem de ser incrivelmente barato”.Mas a adopção generalizada do cloramfenicol ainda está a ser debatida.

As autoridades da União Europeia e dos Estados Unidos receiam efeitos adversos nos seres humanos.

Artigo publicado em Público

Será que funciona? Se sim vamos "correr" atrás dos anfíbios para esfregar o dorso!!!

Hubble em acção!!!


30.10.2007 - 15h41 Dança de estrelas




Uma dança de estrelas, gás e poeira, na constelação de Leão, a 300 milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi capturada em Fevereiro pelo telescópio espacial Hubble. As galáxias NGC 3808 (à direita) e a NGC 3808A (à esquerda) formam um par interactivo conhecido por Arp 87. A força gravitacional que exercem uma sobre a outra molda-lhes os contornos. Descobertas nos anos 1970, nunca tinham sido vistas como na fotografia divulgada hoje. Foto: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA)

sexta-feira, outubro 26, 2007

Fiz anitos!!!!!!!!!!!!!!!



O meu bolo foi o bolo mais bonito que a minha manocas fez!!!!

terça-feira, outubro 16, 2007

Uma nova espécie de dinossauro!

O trabalho de um paleontólogo nunca acaba! Deste estudar as espécies descobertas até aos nossos dias, passando pelo esclarecimento de questões polémicas sobre a vida deste grupo de seres, até à descoberta de nossas espécies! Tanto para conhecer!


Futalognkosaurus dukei
media entre 32 e 34 metros
Nova espécie de dinossauro gigante encontrada na Argentina

Um grupo de paleontólogos brasileiros e argentinos descobriram o maior fóssil completo de uma nova espécie de dinossauro gigante. Esta descoberta permite perceber um pouco melhor como terá sido o actual norte da Patagónia há 80 milhões de anos.

O herbívoro Futalognkosaurus dukei media entre 32 e 34 metros, da cabeça à cauda. “É uma nova espécie que cria um novo grupo”, explicou a paleontóloga argentina, Juan Porfiri, numa conferência no Rio de Janeiro.

Cerca de 70 por cento do fóssil estava preservado, o que contrasta com os 10 por cento do outro dinossauro gigante da mesma espécie encontrado.

O nome dado à recente descoberta deriva da linguagem indígena Mapuche e significa “chefe gigante dos lagartos”. O nome dukei é uma referência à empresa dos Estados Unidos Duke Energy Corp, que financiou uma grande parte das escavações na Argentina. Os primeiros fósseis tinham sido encontrados em 2000.

Artigo publicado em Público

segunda-feira, outubro 15, 2007

Trabalho de pesquisa sobre a temperatura

Clica na imagem para descarregar o ficheiro!

quarta-feira, outubro 10, 2007

Todos contra a pena de morte!



National Geographic de Outubro!

Saiu a revista de Outubro da conceituada National Geographic Portugal!
Mais uma vez alerta para os perigos que o nosso lindo planeta corre, nos dias de Hoje!
Dos artigos que podem ser lidos na revistas, escolhi um resumo (retirado do site) sobre o degelo na cordilheira montanhosa dos Andes e a consequência deste para as populações andinas.

Não pode passar em branco! Temos de ler e consciencializar-nos que está na hora de agir! Agora!




Mesmo nos seus tempos áureos, a área de ski de Chacaltaya nunca rivalizou com Aspen. Num vale desolado dos Andes bolivianos, Chacaltaya tinha apenas para oferecer uma pista de descida de 800 metros, uma subida de regresso ao cume por tele-ski mecânico e uma infusão de folhas de coca para combater as cefaleias da altitude. Todavia, a 5.260 metros, Chacaltaya era a área de ski mais elevada do mundo. “Deu-nos muita glória”, lembra Walter Laguna, presidente do clube de montanha da Bolívia. Texto de Tim Appenzeller; Fotografias de James Balog

“Organizámos campeonatos sul-americanos com o Chile, a Argentina e a Colômbia.” Esses tempos de glória chegaram ao fim. Esquiar neste local dependia de um pequeno glaciar que se transformava numa pista de ski aceitável quando a estação húmida da Bolívia o cobria de neve. O glaciar já estava a regredir quando a área de ski abriu em 1939. Na última década, entrou definitivamente em espiral descendente. No ano passado, tudo o que restava eram três secções de gelo arenoso, a maior delas com escassas duas ou três centenas de metros de extensão. O tele-ski atravessava campos de pedras. Das montanhas às calotas glaciárias polares, o mundo está a perder o seu gelo mais depressa do que se julgava possível. Até os cientistas que vigiam Chacaltaya desde 1991 pensavam que o glaciar resistiria mais tempo. Face às emissões automóveis e industriais que aquecem o clima, não admira que os glaciares estejam a derreter. Mas ultimamente, a perda de gelo tem ultrapassado a constante subida das temperaturas globais. Os cientistas estão a descobrir que os glaciares e as calotas glaciárias são surpreendentemente sensíveis. Em vez de derreter de maneira regular, como um cubo de gelo num dia de Verão, são propensos a efeitos de retroalimentação: a descongelação provoca mais descongelação, e o gelo regride de modo acentuado. Em Chacaltaya, por exemplo, as pedras escuras postas a nu pelo glaciar em processo de derretimento vieram acelerar ainda mais a sua morte, pois absorvem o calor do sol. Outros efeitos de retroalimentação estão a provocar a diminuição dos glaciares alpinos de maiores dimensões antes do previsto, precipitando as calotas glaciárias polares oceano adentro. A maioria dos glaciares dos Alpes poderá desaparecer até ao fim deste século, e o gelo que dá nome ao Parque Nacional dos Glaciares, nos EUA, poderá derreter até 2030. Os pequenos glaciares espalhados pelos Andes e pelos Himalaia têm, na melhor das hipóteses, mais algumas décadas. E o prognóstico para as calotas que cobrem a Gronelândia e a Antárctida? Ninguém sabe. Eric Rignot, cientista do Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL) da NASA, mediu uma duplicação na perda de gelo da Gronelândia ao longo da última década e comenta: “Assistimos actualmente a coisas que, há cinco anos, pareceriam impossíveis, extravagantes, exageradas.” O destino de muitos glaciares alpinos já está traçado. Milhões de pessoas de países como a Bolívia, o Peru e a Índia que dependem actualmente da água do degelo dos glaciares de montanha para irrigar os campos, beber e produzir energia eléctrica poderão ficar a seco. Leia o artigo completo na revista

quinta-feira, outubro 04, 2007

quarta-feira, outubro 03, 2007

Boloseimas: visite já!


Aproveito para relembrar as mãos de artista que a minha mana tem!!!

terça-feira, setembro 25, 2007

Transgénicos...Quem?

Ainda no rescaldo do "incidente" com um grupo de ecologistas que esbarrou "sem querer" num campo de milho transgénico (...quem?), Tiago Fleming Outeiro, do Instituto de Medicina Molecular (Portugal) e Massachusetts General Hospital (EUA) escreveu um artigo para a revista electrónica Ciência Hoje, intitulado: Alimentos transgénicos: factos, mitos e senso comum.

A Não Perder!!!

quinta-feira, setembro 20, 2007

Afinal tinha penas...!

Velociraptor afinal tinha penas

Era o dinossauro com 'mau feitio' do filme Jurassic Park

: 2007-09-20
Filme de Spielberg exagerou tamanho
Filme de Spielberg exagerou tamanho
Paleontologistas norte-americanos resolveram uma suspeita de anos ao demonstrar que o Velociraptor, o dinossauro com 'mau feitio' do filme Jurassic Park, afinal tinha penas, sugerindo que, se estivesse vivo, hoje seria uma espécie de avestruz estranha.

As conclusões dos investigadores de dois museus norte-americanos de História Natural, o American Museum of Natural History e o Field Museum of Natural History, estão descritas num artigo publicado hoje na revista Science.


Mark Norell, co-autor do estudo
Mark Norell, co-autor do estudo

Os cientistas sabem desde há vários anos que muitos dinossauros tinham penas e suspeitavam de que o Velociraptor seria um deles, provavelmente semelhante às actuais aves que não voam, como a avestruz. O que os cientistas fizeram agora foi documentar a presença de penas num antebraço fóssil de um velociraptor desenterrado na Mongólia em 1998. Descobriram no espécime claras indicações de protuberâncias de penas grandes e outras saliências de penas pequenas, ancoradas no osso através de ligamentos.

As saliências das penas também podem ser vistas em muitas das espécies dos actuais pássaros e são mais evidentes em pássaros com grande capacidade de voo. "A falta de protuberâncias de penas não significa necessariamente que o dinossauro não tinha penas, mas encontrar protuberâncias de penas num velociraptor significa que ele definitivamente tinha penas", disse Alan Turner, o autor principal do estudo e paleontólogo no American Museum of Natural History e na Columbia University, em Nova Iorque. "Isso é algo que já suspeitávamos, mas ninguém tinha sido ainda capaz de provar", sublinhou.

Até agora, os cientistas tinham descoberto apenas sinais de penas em fósseis de dinossauros descobertos numa determinada espécie de sedimentos de lagos, que favoreciam a preservação de pequenos animais. O velociraptor ("Velociraptor mongoliensis", que significa "ladrão veloz") era um dinossauro carnívoro e bípede que caçava em bando.

Jurassic Park exagerou tamanho

Os investigadores salientam que o tamanho deste dinossauro foi muito exagerado no filme 'Jurassic Park'" e que o espécime deste estudo, considerado normal, tinha cerca de 91 centímetros de altura, aproximadamente 1,5 metros de comprimento e pesava 13,5 quilos.

Dado que tinha asas anteriores relativamente pequenas quando comparadas com as de um pássaro actual, os autores sugerem que talvez um seu antepassado tenha perdido a capacidade de voar, mas tenha mantido as penas para proteger os ovos no ninho, controlar a temperatura ou ajudar em manobras como mudar de direcção enquanto corria.

"Quanto mais aprendemos acerca destes animais mais descobrimos que basicamente não há diferença entre os pássaros e os seus relativamente próximos antepassados dinossauros, como o velociraptor", disse Mark Norell, responsável pela secção de paleontologia do American Museum of Natural History e co-autor do estudo.

"Ambos tinham fúrculas ('ossos da sorte'), chocavam os ovos, tinham ossos ocos e eram cobertos de penas", realçou, considerando que "se animais como o velociraptor estivessem vivos hoje, a nossa primeira impressão seria a de que eram uns pássaros com ar muito estranho". O primeiro espécime de velociraptor foi descoberto precisamente pelo Museu Norte-americano de História Natural durante uma expedição à Mongólia, em 1925.

Artigo publicado em Ciência Hoje

quarta-feira, setembro 19, 2007

Os dez lugares mais poluídos do mundo...

Ver artigo completo em Scientific American Brasil

Rússia, China e Índia contêm a maioria das áreas onde a poluição tóxica e as pessoas convivem, com efeitos devastadores
por David Biello
O sofrimento de Sumqayit: durante o tempos soviéticos, a cidade no Azerbaijão serviu como centro de fabricação de químicos e, como resultado de um legado de lixo tóxico, eleva o número de casos de câncer em até 51%


Esta semana, Sumqayit, no Azerbaijão, ganhou o prêmio duvidoso de entrar na lista dos dez locais mais poluídos do mundo, publicada pela organização ambientalista americana Blacksmith Institute. Mais uma herdeira do legado tóxico da indústria soviética, a cidade de 275 mil habitantes convive com uma forte contaminação de metais, petróleo e produtos químicos, conseqüência de seus dias como centro de produção química. Como resultado, a população tem um número de 22% a 51% maior de casos de câncer que os habitantes do resto do país, e seus filhos sofrem de uma gama de complicações genéticas, de retardo mental a doenças nos ossos.


“Cerca de 12 mil toneladas de emissões nocivas eram despejadas por ano, incluindo mercúrio”, afirma Richard Fuller, fundador da Blacksmith. “Há enormes lixões de resíduos industriais sem tratamento.”

Fuller diz que a lista inclui “locais altamente poluídos nos países em desenvolvimento, onde as crianças morrem aos montes ou vivem com alguma doença crônica... áreas de desolação e repugnância daquilo que o homem causou”. Veja as outras cidades mais poluídas:

Chernobyl, Ucrânia – As partículas radioativas liberadas no maior acidente nuclear da história continuam a se acumular, afetando até 5,5 milhões de pessoas e levando a um grande aumento dos casos de câncer da tireóide. O acidente também arruinou a perspectiva econômica de áreas e nações adjacentes. “A Bielorússia é um país agrícola mas, por causa de Chernobyl, perdeu acesso aos mercados mundiais para vender sua produção”, explica Stephan Robinson, diretor da Cruz Verde da Suíça, grupo ambiental que colaborou com o relatório.

Queda de meteorito!


EPA/STR

Uma cratera com 30 metros de diâmetro e seis de profundidade. Foi este o resultado da queda de um meteorito no sudeste do Peru, que deixou em alerta toda a população apanhada desprevenida pela força do impacto.

De acordo com a notícia avançada pelo site TecnoCientista, a queda deu-se na noite de sábado, provocando um pequeno tremor de terra na localidade de Caranca. De acordo com fontes da polícia local, os habitantes da região ouviram um grande barulho do que parecia ser a queda de um avião. As testemunhas viram um objecto em chamas no céu, que acabou por embater num descampado. A explosão causada pelo choque do meteorito não feriu nenhum dos habitantes, embora alguns animais tenham morrido carbonizados.

Náuseas, vómitos e fortes dores de cabeça levaram alguns locais ao hospital após o incidente. No entanto, a Academia Nacional de Ciências já garantiu que a queda do meteorito não traz qualquer perigo para a saúde dos habitantes: "Nenhum dos vários meteoritos que caem no Peru e fazem perfurações de tamanhos variados são prejudiciais para a população a não ser que caiam em cima de uma casa".

Artigo em Expresso

quinta-feira, setembro 13, 2007

Paleontólogo Octávio Mateus no deserto de Gobi

Equipa de português pode ter descoberto nova espécie de saurópodes na Mongólia

Um esqueleto quase completo e dentes com formato desconhecido que poderão pertencer a uma nova espécie de dinossauro saurópode, um quadrúpede herbívoro, são algumas das descobertas de uma expedição no Deserto de Gobi (Mongólia) onde está integrado um português.

O paleontólogo Octávio Mateus está desde o dia 20 na Mongólia numa equipa que integra cientistas mongóis, canadianos, sul-coreanos e japoneses e tornou-se no primeiro português a seguir as pistas de Roy Chapman Andrews, o norte-americano tido como o "verdadeiro" Indiana Jones

Deserto de Gobi (Mongólia) onde está a trabalhar o paleontólogo português
Deserto de Gobi (Mongólia) onde está a trabalhar o paleontólogo português

A primeira fase da expedição desenrolou-se numa área menos explorada no deserto de Gobi, conhecida pela Bayn Shire, que embora já visitada por paleontólogos, tem muitos locais inexplorados. A equipa, que já enfrentou uma tempestade de areia com ventos de 90 km/h e um dia com temperatura de 52 graus centígrados, recolheu vários ossos, dentes, crânios, ovos de dinossauros e esqueletos quase completos, "o que é raro", indicou o português à Agência Lusa.

"A localidade é incrivelmente rica e novas descobertas ocorrem todos os dias", indicou o investigador do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa, cuja missão tem a duração de 34 dias. Na lista de achados enumerada pelo português destaca-se um esqueleto quase completo de um dinossauro saurópode.

"Poderá ser uma nova espécie, mas ainda tem de ser feito trabalho suplementar", indicou Mateus, revelando ainda a descoberta de dentes de saurópode com um formato desconhecido até ao momento e que poderá representar uma nova forma de processar (mastigar) plantas entre estes animais. O saurópode é um quadrúpede herbívoro de pescoço comprido, que atingia mais de 15 metros de comprimento.

Paleontólogo descobre "bone-bed"

Foram ainda encontrados vários esqueletos incompletos, incluindo crânios de dinossauros ceratopsideos (pequenos bípedes herbívoros) de duas espécies Yamaceratops e de uma espécie possivelmente desconhecida até à data. O paleontólogo descobriu uma "bone-bed", uma camada geológica repleta de ossos, com pelo menos 10 indivíduos de dinossauros anquilossauros (dinossauros couraçados, quadrúpedes e herbívoros).

Nestes dias de trabalho também foram descobertos ovos e cascas de pelo menos cinco tipos diferentes de dinossauros, parte de crânios de dois dinossauros carnívoros, vários ossos de terizinossauros, um tipo de dinossauro teropode, raro e caracterizado por enormes garras nas patas anteriores. Foram também encontrados parte do crânio e outros ossos de crocodilos, tartarugas, pterossauros e um possível mamífero.

Estão ainda a ser definidas algumas questões relativas às camadas geológicas onde está a ser desenvolvido o trabalho, incluindo a possibilidade de uma datação muito mais precisa. A Mongólia é uma das áreas mais ricas do mundo em vestígios de dinossauros do Cretácico, período que terminou há aproximadamente 65 milhões de anos, mas em comparação com o período Jurássico, com cerca de 150 milhões de anos, fica atrás de Portugal.

Novas culturas...


Infográfico animado que mostra os benefícios das plantas perenes e anuais.

Novas formas de cultivar a terra....

Artigo muito interessante que compara os benefícios e impactos ambientais entre culturas anuais (cereais, p.e) e culturas perenes (híbrido experimental do trigo-grama Thinopyrum intermedium, p.e)!

A agricultura a grande escala, particularmente esgotante dos recursos naturais [água, nutrientes] versus uma agricultura com híbridos e toda a problemática bioética!

Artigo completo em Scientific American Brasil



Agricultura do Futuro: Um Retorno às Raízes?
A agricultura de grande escala se tornaria mais sustentável se as principais plantas cultivadas sobrevivessem por anos e formassem sistemas de raízes profundas
por Jerry D. Glover , Cindy M. Cox e John P. Reganold
MICHAEL S. LEWIS National Geographic/Getty Images
O CULTIVO MODERNO DE ALIMENTOS depende altamente de irrigação e outros insumos; ao mesmo tempo, esgota o solo e polui o ambiente. O desenvolvimento de versões perenes como o híbrido experimental do trigo-grama Thinopyrum intermedium e triticale, mostrado na página oposta, poderia comprometer menos recursos






























Para muitos de nós de regiões ricas, parece fácil para os produtores rurais cultivarem nosso alimento. No entanto, a agricultura moderna exige áreas vastas de terra, irrigação, energia e produtos químicos. Observando essa demanda por recursos, a Avaliação do Ecossistema do Milênio, de 2005, patrocinada pela Organização das Nações Unidas, sugere que “dentre todas as atividades humanas, a agricultura pode ser a maior ameaça à biodiversidade e ao funcionamento do ecossistema”.

Hoje, grande parte do alimento vem direta ou indiretamente (na forma de ração animal) de ce-reais, legumes e oleaginosas. Fáceis de transportar e armazenar, relativamente não-perecíveis e razoavelmente ricos em proteínas e calorias, essas culturas ocupam cerca de 80% das terras agrícolas globais. Mas são todas plantas anuais, ou seja, devem ser cultivadas a partir de sementes todo ano, usando métodos de cultivo com recursos intensivos. O maior problema é que a degradação do meio ambiente provocada pela agricultura provavelmente se agravará à medida que a população humana faminta crescer para 8 bilhões ou 10 bilhões nas próximas décadas.

É por isso que melhoristas de plantas, agrônomos e ecologistas estão trabalhando no desenvolvimento de sistemas de cultivo de grãos que funcionarão como os ecossistemas naturais. A chave é a transformação das principais produtoras de grãos em plantas perenes, que possam viver por muitos anos. Essa idéia poderá ainda levar décadas para ser implementada, mas avanços significativos na ciência do melhoramento de plantas finalmente a estão deixando dentro do alcance.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Mais uma teoria...sobre o desaparecimento dos dinos!!


O asteróide que caiu na Terra há cerca de 65 milhões de anos, e que pode ter provocado a extinção dos dinossauros, tem, agora, uma origem conhecida. Um estudo checo e norte-americano revelou que este asteróide, com dez quilómetros de diâmetro, que embateu contra a superfície terrestre, teve por sua vez origem numa outra colisão, ocorrida há 160 milhões de anos.

O estudo do Southwest Resarch Institute, dirigido por William Bottke, concluiu que, há cerca de 160 milhões de anos, um asteróide com 60 quilómetros de diâmetro embateu no asteróide Baptistina. Este, com 170 quilómetros, fragmentou- -se em vários pedaços formando uma cintura de asteróides, conhecidos hoje por família Baptistina. Esta situa-se entre Marte e Júpiter e, depois do embate, era composta por 140 mil fragmentos com mais de um quilómetro de diâmetro e 300 com mais de dez quilómetros. Depois da colisão, alguns destes fragmentos circularam pelo sistema solar. Calcula-se que a cratera de Chicxulub, na península do Iucatão, no México, com 180 quilómetros de diâmetro, e que pode ser a razão próxima da extinção dos dinossauros, é consequência do embate de um desses asteróides da família Baptistina.

No entanto, antes da Terra, a Lua também foi atingida. A cratera lunar de Tycho, com mais de 108 milhões de anos, tem a mesma origem. Outras crateras foram encontradas em Vénus e em Marte. O estudo de sedimentos provou que as crateras tinham elementos em comum. Esta descoberta tem como base de apoio cálculos de computador, que através dos dados disponíveis permitiram este retrocesso no tempo. A fiabilidade da conclusão está acima dos 90%.

"As nossas simulações sugerem que cerca de 20% dos asteróides que estão perto da Terra podem pertencer à família Baptistina", diz William Bottke. O asteróide mais conhecido, o Apophis, com 250 metros, é também o mais temido, uma vez que se calcula (teme?) que este possa embater contra o nosso planeta em 2036.

A extinção dos dinossauros é um tema que levanta discussão. Sabe-se que a sua extinção aconteceu entre o fim do período cretáceo e o princípio do período terciário. Mas ninguém sabe ao certo a razão da extinção. A teoria mais aceite por cientistas e arqueólogos prende-se com a queda de um asteróide, na superfície terrestre (Chicxulub). Este embate causou uma explosão com uma potência muito superior à das armas nucleares, que pode ter matado muitos animais na altura do embate. Acredita-se que originou condições climatéricas adversas, resultando na possível extinção dos dinossauros.|

Artigo publicado em Diário de Notícias

quinta-feira, setembro 06, 2007

Até sempre!


O tenor italiano Luciano Pavarotti, 71 anos, morreu hoje de madrugada em sua casa, em Modena, Itália, após uma longa luta contra um cancro no pâncreas.

Fotografia retirada do site Ciência Hoje





Regresso!

Obrigada a todos os que têm visitado este blogue!
Após um período de "férias", estamos de volta, desta vez numa nova escola, na Martim de Freitas em Coimbra!
Para trás e no coração fica a Correia Mateus!

Viva a Correia Mateus e os seus alunos, professores e funcionários!
Viva!

Bom ano lectivo a todos!!!!

Ana Ave

Relógio do Mundo

Site curioso com dados de diversos indicadores sobre a população do planeta Terra. A visitar!

Mais breve do que imaginávamos...

O Árctico poderá ficar sem gelo no Verão em 2030

Por Francois Lenoir/Reuters

A superfície gelada no mar do Árctico atingiu este mês um novo recorde mínimo, com apenas 4,42 milhões de quilómetros quadrados, revela o National Snow and Ice Data Center da Universidade do Colorado, em Denver. Até agora, o recorde ia para o ano de 2005, com 5,32 milhões de quilómetros quadrados.

Os cientistas dizem-se “espantados” com a perda de gelo. Só na semana passada desapareceu uma área quase duas vezes maior do que a Grã-bretanha, noticia hoje o jornal britânico “The Guardian”.

A passagem marítima Nordeste ao longo da costa russa do Árctico poderá abrir no final deste mês. Se o degelo, que acelerou a partir de 2002, continuar a este ritmo, o Árctico poderá ficar sem gelo no Verão em 2030.

“Se me tivessem perguntado há uns anos quando iria o Árctico perder todo o seu gelo, teria dito 2100 ou 2070. Mas agora penso que 2030 é uma estimativa razoável. Parece que o Árctico vai ser um espaço muito diferente ainda na nossa geração e certamente na dos nossos filhos”, comentou Mark Serreze, do National Snow and Ice Data Centre, citado pelo “The Guardian”.

O degelo no Árctico ocorre todos os meses de Setembro. No Inverno, a água do mar recomeça a congelar. Mas este ano, esse processo será mais difícil. “Este Verão temos toda esta água [sem gelo] que faz entrar calor no oceano. Isso vai dificultar o regresso do gelo. O que estamos a ver este ano permite mostrar-nos que o próximo será pior”, acrescentou.

Alterações nos ventos e circulação de correntes podem contribuir para o degelo. Mas Serreze acredita que o maior culpado é o sobre-aquecimento do planeta. “As regras começam a mudar e o que está a mudar as regras são as emissões de gases com efeito de estufa”.

Artigo publicado em Público

terça-feira, agosto 07, 2007

Boas Férias a todos!!!

quinta-feira, julho 26, 2007

Estudo diz que ozono na atmosfera diminui crescimento das plantas e agrava sobre-aquecimento

O ozono está a reduzir a produtividade vegetal de forma significativa, dizem os cientistas

Os efeitos do ozono na troposfera, cuja concentração tem vindo a aumentar desde 1850, podem diminuir o crescimento das plantas, assim como a sua capacidade de absorver o dióxido de carbono e agravar o sobre-aquecimento global ao longo deste século, afirma um estudo publicado na revista “Nature”.

O ozono (O3) na troposfera, a camada mais baixa da atmosfera, prejudica as plantas e afecta a sua capacidade de absorver o dióxido de carbono (CO2), gás com efeito de estufa cuja libertação para a atmosfera acelera as alterações climáticas, escrevem os investigadores.

Apesar do dióxido de carbono ser apontado como um dos responsáveis pelo sobre-aquecimento do planeta, tem um efeito benéfico no crescimento das plantas. O ozono contraria esse efeito, diz Stephen Sitch, investigador na área do clima no instituto de meteorologia britânico Met Office.

“À medida que o CO2 aumenta na atmosfera, isso estimula o crescimento das plantas”, disse Stich. O cientista salientou que muitas simulações que prevêem o impacto das alterações climáticas levaram em conta este efeito mas “não incluíram o outro, o efeito negativo do ozono”.

As plantas e o solo “atrasam” o sobre-aquecimento ao absorver cerca de um quarto das emissões de CO2 mas isso poderá mudar se o ozono troposférico aumentar, alertam os cientistas.

As projecções sobre este aumento no ozono indicam que poderão verificar-se “reduções significativas na produção regional da vegetação e das plantações”.

O efeito do CO2 pode promover a produtividade vegetal global até 88.4 mil milhões de toneladas por ano. Mas se se levar em conta o efeito do ozono troposférico, esse poder do CO2 é de apenas 58.4 mil milhões de toneladas, escrevem os cientistas.

O efeito do ozono significa que as plantas vão absorver menos CO2 da atmosfera.

“O dióxido de carbono é o maior gás com efeito de estufa mas... (o ozono) está a reduzir a produtividade vegetal de forma significativa”, disse Stich.

Artigo publicado em Público

Península da Baixa Califórnia está a separar-se do México

Uma equipa de cientistas norte-americanos e mexicanos descobriu que o processo geológico que separa a Península da Baixa Califórnia, no México, do continente americano converte a crosta terrestre dessa zona numa espécie de "bolacha" que se parte de formas distintas.

"No Golfo da Califórnia encontrámos partes da crosta terrestre que se alongam muito antes de quebrar, enquanto outras apenas se partem", explicou Daniel Lizarralde, líder da investigação publicada na última edição da revista Nature.

Vista aérea de Salton Sea, Golfo da Califórnia e Baixa Califórnia
Vista aérea de Salton Sea, Golfo da Califórnia e Baixa Califórnia

Para usar um termo de comparação mais familiar, o investigador exemplificou com o que acontece à massa das bolachas: "Nas bolachas quentes a massa dilata-se antes de estalar, enquanto a mesma bolacha, quando está fria simplesmente se quebra sem que a massa mude de forma". A única diferença é que, no caso da Península da Baixa Califórnia, todas as zonas da crosta terrestre estão à mesma temperatura, o que torna estranha a diferença na reacção geológica.

Ocorrência há 15 milhões de anos

De acordo com o perito da Instituição Oceanográfica de Woods Hole (EUA), esta ocorrência não se registava há 15 milhões de anos, quando uma erupção vulcânica "sobrecozinhou" algumas partes desta "bolacha" geológica. Mantendo o ponto de comparação, Daniel Lizarralde assinalou que "as bolachas que ficam durante demasiado tempo no forno se tornam mais frágeis do que as menos cozidas, ainda que depois arrefeçam à mesma temperatura".

Por esse motivo, algumas partes do Golfo da Califórnia fragmentaram-se há três milhões de anos, enquanto outras o fizeram muito mais tarde, dando lugar ao actual aspecto da Península, que se estende ao largo de 1.280 quilómetros no Oceano Pacífico. Ainda segundo o cientista, a separação entre a Península e o continente americano está "quase completa", pelo que, dentro de 20 milhões de anos, a porção de terra agora unida ao México será uma ilha.

"Mais acima, no estado da Califórnia, a separação da terra prossegue nos Vales Imperial, Morte e Owens, o que leva a prever que a maior parte do Sul da Califórnia - incluindo as cidades de Los Angeles e San Diego - vai acabar por integrar a Península", revelou o cientista.

Apesar destes movimentos geológicos parecerem prejudiciais, Daniel Lizarralde assegurou que poderão ser benéficos para o México em termos energéticos. Isto porque, com as separações, a lava fica mais próxima da superfície da Terra, o que pode ser utilizado para produzir energia geotérmica, dado que o petróleo está cada vez mais escasso.

Artigo publicado em Ciência Hoje

quarta-feira, julho 25, 2007

A Terra sem humanos


Ver apresentação multimédia em Scientific American


Imagine que em uma manhã o dia começou como qualquer outro, mas com uma grande diferença: todos os humanos desapareceram. Como seria a Terra sem pessoas?

Obviamente, muito mais silenciosa. Mas o que realmente aconteceria? Poderia a natureza apagar todos os traços da nossa existência?

Algumas coisas mudariam rapidamente. Primeiro, os serviços de energia começariam a desligar. Em uma cidade como Nova York, as bombas nos metrôs seriam desligadas e a água invadiria tudo. As ruas acima entrariam em erosão rapidamente e desabariam. Em alguns dias, a natureza começaria a espalhar-se.

Sem a constante atenção dos humanos, o exterior dos edifícios e construções ficaria imundo, racharia, e a vegetação começaria a se enraizar. Passo a passo, um estranho e novo ecossistema urbano começaria a se desenvolver. E rápido.

Dez anos depois e o Central Park está se tornando um vasto pântano, como era no começo.

Cem anos passam e a infra-estrutura de aço de muitos prédios está sendo corroída. As fachadas estão se soltando. Alguns começam a cair. O que antes eram agitadas avenidas, agora são canyons.

Mil anos depois e quem sabe? Com o aquecimento global e a proliferação de descendentes de animais de zoológico, o Central Park começaria talvez a se parecer com algum lugar da África.

Dez mil anos se passam. Talvez algum traço da nossa civilização permaneça, e não apenas o lixo tóxico que geramos para termos combustível para nossa existência.

Uma Terra sem pessoas provavelmente seria muito diferente. Mas quem saberia disso?

Perigo no ar: novos testes revelam milhares de químicos potencialmente nocivos a mais

Ao estudar as interações de substâncias químicas industriais no ar, cientistas descobrem que milhares deles podem se acumular em moléculas de gordura e “viajar” na cadeia alimentar
por David Biello

Perigo no ar? Um novo estudo revela que lobos canadenses estão acumulando substâncias químicas potencialmente perigosas porque, embora elas sejam solúveis em água, não se dissolvem no ar
O inseticida DDT é infame por ser transmitido na cadeia alimentar e, entre outros males, fazer com que a casca dos ovos das águias carecas fique fina como papel. O carcinogênico entra na cadeia alimentar em concentrações baixas mas, devido à capacidade de se esconder em moléculas de gordura, chega a concentrações cada vez mais altas (um processo chamado biomagnificação), passando de algas para larvas e então dos peixes para águias – o que levou à sua proibição nos Estados Unidos em 1972.

No entanto, uma parte importante da “rede de ar” da Terra foi deixada de lado: os animais que respiram, de roedores a seres humanos. Um novo estudo mediu a facilidade com que substâncias químicas saem dos pulmões para o ar em comparação à facilidade com que elas são dissolvidas em gorduras e água. A pesquisa, publicada na Science, revela que milhares delas têm a capacidade de se acumular em animais que respiram ar – e talvez também naqueles que “respiram” água.

Um grande número de substâncias químicas solúveis em água não se dissolve tão bem no ar, se acumulando “especificamente em cadeiras alimentares não-aquáticas: mamíferos, pássaros e seres humanos”, explica o chefe da pesquisa, Frank Gobas, da Simon Fraser University, na Columbia Britânica.

Ver artigo completo em Scientific American

Uma Terra sem humanos

Uma nova forma de avaliar o impacto da humanidade sobre o ambiente é pensar como o mundo se sairia se todas as pessoas desaparecessem
por Alan Weisman
FOTOILUSTRAÇÃO POR KENN BROWN E FOTOGRAFIA POR EMILY HARRISON
DE VOLTA À NATUREZA: Se todos os seres humanos desaparecessem, Manhattan voltaria a ser uma ilha florestada. Muitos arranha-céus cairiam em questão de décadas, minados por fundações alagadas; prédios de pedra como a catedral de Saint Patrick (na representação do artista) sobreviveriam por mais tempo. Ervas daninhas e árvores se enraizariam no asfalto rachado, enquanto aves de rapina se aninhariam nas ruínas e raposas perambulariam pelas ruas
Entrevista com ALAN WEISMAN

INTRODUÇÃO
É uma fantasia comum imaginar que você é a última pessoa viva na Terra. Mas e se todos os seres humanos fossem varridos de repente do planeta? Tal premissa é o ponto de partida de The world without us (O mundo sem nós), nova obra do autor de livros científicos Alan Weisman, professor associado de jornalismo da University of Arizona. Nesse longo exercício de pensamento, Weisman não especifica exatamente o que elimina o Homo sapiens, em vez disso ele simplesmente assume o desaparecimento repentino de nossa espécie e projeta a seqüência de eventos que provavelmente ocorreria nos anos, décadas e séculos a seguir.

Segundo Weisman, uma grande parte de nossa infra-estrutura física começaria a ruir quase que imediatamente. Sem equipes para a manutenção das ruas, nossos grandes bulevares e rodovias começariam a rachar e a ficar abaulados em questão de meses. Nas décadas seguintes, muitas casas e edifícios comerciais ruiriam, mas alguns itens comuns resistiriam à degradação por um tempo extraordinariamente longo. Panelas de aço inoxidável, por exemplo, poderiam durar milênios, especialmente se ficassem enterradas nos sítios pré-históricos cobertos por ervas daninhas em que nossas cozinhas se transformariam. E certos plásticos comuns permaneceriam intactos por centenas de milhares de anos, não se decompondo até que micróbios evoluíssem para adquirir a capacidade de consumi-los.

O editor da SCIENTIFIC AMERICAN Steve Mirsky entrevistou Weisman recentemente para descobrir por que ele escreveu o livro e que lições podem ser tiradas de sua pesquisa. Veja trechos da entrevista nas páginas seguintes.

Ver artigo completo em Scientific American

Crânios contribuem para a teoria da origem humana na África


Padrão de variação de crânios corrobora a idéia de que os humanos modernos suplantaram outras espécies mais antigas
por JR Minkel

ADEUS ÁFRICA: as variações nos crânios modernos de humanos do mundo inteiro, como um do sul da Austrália, corroboram a visão popular de que os humanos modernos emergiram diretamente da África
O formato dos crânios de humanos encontrados no mundo todo pode ter aberto uma nova janela para a compreensão do êxodo dos primeiros humanos modernos da África. De acordo com um novo estudo, grupos de crânios de populações locais que se afastaram mais de seu continente ancestral têm menos variações entre si.

O resultado apóia a popular teoria cientifica de que os humanos modernos saíram da África há 50 mil anos e tomaram o lugar de espécies mais antigas, como os neandertais. O estudo também pode ajudar os pesquisadores a identificar com precisão o berço dos seres humanos na África e como esse êxodo deve ter sido confuso, afirma o geneticista evolucionário William Amos da University of Cambridge, na Inglaterra.

Amos, juntamente com a bióloga evolucionária Andrea Manica e seus colegas, analisaram dados sobre os formatos de 4.666 crânios de machos, todos com menos de 2mil anos de idade, vindos de 105 locais no mundo. Para cada local, eles compararam a variação em 37 medidas diferentes com a distância que os ancestrais da população devem ter viajado para chegar lá partindo da África. (Cairo e Nova York parecem relativamente próximas em um mapa, mas os primeiros humanos teriam que atravessar a Ásia e o Estreito de Bering a pé para chegar até a América do Norte a partir do continente africano).

À medida que bandos menores se separaram de grandes assentamentos, devem ter levado um subgrupo menos diverso dos genes do grupo maior, o que se traduziu em parte em características anatômicas como o formato do crânio. Assim, quanto mais longe os primeiros Homo sapiens se afastaram de sua terra natal, menos variáveis seus crânios deveriam ser. A não ser que eles tenham procriado previamente com populações estabelecidas de neandertais ou outros humanos primitivos, o que deveria ter injetado novos genes e impulsionado a variabilidade.

Ver artigo completo em Scientifican American

Investigadores provam influência do homem nos níveis de precipitação

Uma equipa de investigadores canadianos e norte-americanos defende que existe relação entre a actividade humana e os níveis de precipitação registados no século XX. Segundo os responsáveis, esta é a primeira vez que se consegue provar a existência de alterações do padrão de precipitação provocadas pela acção do homem.

O estudo foi feito através da comparação das alterações observadas nos níveis de precipitação registados ao longo do século XX com as alterações simuladas em 14 modelos climáticos. "A acção humana teve uma influência detectável nas alterações observadas na precipitação média e estas mudanças não podem ser explicadas pelas variações climáticas internas ou pela acção da natureza", lê-se no relatório do estudo.

Os resultados sugerem que a acção humana contribuiu de forma significativa para o aumento de precipitação observado nas latitudes médias do Hemisfério Norte, também designadas por Zona Temperada; para uma situação de seca nos trópicos e sub-trópicos do mesmo hemisfério; e provocaram o aumento da humidade nos sub-trópicos e trópicos profundos do Hemisfério Sul.

"As mudanças observadas podem já estar a ter um efeito significativo nos ecossistemas, na agricultura e na saúde humana nas regiões mais sensivas as alterações de precipitação", dizem os investigadores, alertando para a situação em regiões como a faixa do Sahel, em África.

A influência humana no clima já tinha sido detectada na temperatura do ar à superfície, na pressão do nível do mar, na temperatura da atmosfera livre, na altura da tropopausa (a camada intermediária entre a troposfera e a estratosfera) e no índice de aquecimento do oceano.

O estudo será publicado pela revista "Nature" esta quinta-feira.

Artigo publicado em Público

quinta-feira, julho 19, 2007

Investigação diz que inundação catastrófica estará na origem do Canal da Mancha


A Grã-Bretanha separou-se da Europa continental há centenas de milhares de anos depois de uma inundação catastrófica devido ao desmoronar de uma barragem natural que retinha um lago de montanha, segundo uma investigação, cujos resultados foram publicados nesta edição da revista “Nature”.

Ao analisar um mapa a três dimensões da Mancha, os investigadores do Imperial College de Londres, orientados por Sanjeev Gupta e Jenny Collier, constataram a existência de um gigantesco vale com dezenas de quilómetros de largura e com 50 metros de profundidade nos fundos marinhos da Mancha.

Graças à utilização de sondas, a equipa conseguiu identificar marcas de uma grande erosão causada pela passagem brutal, como uma enorme corrente, de uma fabulosa quantidade de água.

Além disso, a Norte da bacia ocupada actualmente pela Mancha, naquilo que é hoje a parte meridional do Mar do Norte, encontrava-se um lago abastecido pelo Reno e Tamisa e retido por uma barreira natural, que se chamava Weal-Artois.

A ruptura dessa barragem, algo que aconteceu há entre 450 mil e 200 mil anos, terá provocado durante vários meses o derrame de grandes quantidades de água, estimadas num milhão de metros cúbicos por segundo, de acordo com o estudo.

Esta torrente de água inundou toda uma região, actualmente ocupada pela Mancha, e alterou os cursos dos rios da zona, como o Reno e o Tamisa.

A migração das populações humanas na Europa terá sido afectada por este fenómeno que terá criado uma barreira intransponível para as migrações vindas do continente. A primeira população humana na Inglaterra viu-se reduzida progressivamente, levando ao desaparecimento do homem naquela ilha durante cerca de cem mil anos.

“Este acontecimento pré-histórico permite explicar as razões que levaram o Reino Unido a tornar-se uma ilha e porque a primeira ocupação humana da Inglaterra tenha sido suspensa brutalmente durante quase 120 mil anos”, disse Sanjeev Gupta.

Artigo publicado em Público

terça-feira, julho 17, 2007

Cálculo da pegada ecológica

A associação ambiental de Alenquer, Alambi, enviou-me um endereço electrónico para o cálculo da pegada ecológica de cada um!

Pegada Ecológica

A não perder!

quarta-feira, julho 11, 2007

Bebé mamute com dez mil anos encontrado intacto no solo gelado da Sibéria

Há muito poucos exemplares de mamutes tão bem preservados (aqui um outro encontrado também na Sibéria)

É uma fêmea, de apenas seis meses e terá morrido há, pelo menos 10 mil anos. Os investigadores nem queriam acreditar que tinham encontrado um bebé mamute, o antepassado do elefante, tão bem preservado que os olhos e tromba estavam intactos, bem como grandes extensões da pele. Os mamutes, antepassados dos elefantes, eram conhecidos pelo pescoço entroncado e muito pelo comprido na cabeça. Ficou assim, intacto até ter sido descoberto por um agricultor em Maio passado perto do rio Yuribei.

Alexei Tikhonov, director do Instituto Zoológico da Academia de Ciências da Rússia diz que este bebé, de 1,30 metros e 50 quilos de peso é, sem dúvida, o exemplar de mamute mais bem preservado e, por isso, mais valioso para a ciência que se encontrou até hoje, declarou à BBC News, acrescentando que o único defeito do mamute é a cauda, que está um pouco danificada.

O tesouro gelado, preservado nestas camadas de solo a pelo menos 32 graus negativos, será agora enviado para o Japão para ser estudado. “Encontrar um exemplar destes, neste estado de preservação, é muito raro”, disse também à BBC News Larry Agenbroad, director do Centro de Investigação de Mamutes, membro do grupo que está a estudar o bebé mamute há uma semana. Agenbroad só conhece três exemplares em condições semelhantes de preservação.

Alguns cientistas acreditam que se conseguirem encontrar esperma ou outras células viáveis este material genético possa ser usado para ressuscitar, num prato de laboratório, o extinto mamute. Os geneticistas dizem que, através de clonagem, se for possível reunir material genético de qualidade, pode fazer-se nascer um bebé mamute em 22 meses.

Artigo publicado em Público


Comentário por Dino Geológico

Espero, sinceramente, que não se ponham com ideias malucas! Faziam melhor se evitassem a extinção das espécies que existem neste momento, na nossa época. Tantos problemas que a nossa biodiversidade enfreta e vamos tentar ressuscitar 1 exemplar de uma só espécie que desapareceu há 10 000 anos! Haja paciência!

O Clima está louco!!!!

10-07-2007 - 09:44
Manto branco em Buenos Aires
A neve caiu em Buenos Aires, na Argentina, um fenónemo natural que já não acontecia desde 1928. Esta criança posa para a fotografia junto de um carro depois da supreendente queda de neve na capital. Os media locais afirmam que já morreram três pessoas na última vaga de frio na Argentina, uma das quais perdeu a vida em Buenos Aires. Foto: Enrique Marcarian/Reuters

Fotografia
publicado em Público