quarta-feira, julho 11, 2007

Bebé mamute com dez mil anos encontrado intacto no solo gelado da Sibéria

Há muito poucos exemplares de mamutes tão bem preservados (aqui um outro encontrado também na Sibéria)

É uma fêmea, de apenas seis meses e terá morrido há, pelo menos 10 mil anos. Os investigadores nem queriam acreditar que tinham encontrado um bebé mamute, o antepassado do elefante, tão bem preservado que os olhos e tromba estavam intactos, bem como grandes extensões da pele. Os mamutes, antepassados dos elefantes, eram conhecidos pelo pescoço entroncado e muito pelo comprido na cabeça. Ficou assim, intacto até ter sido descoberto por um agricultor em Maio passado perto do rio Yuribei.

Alexei Tikhonov, director do Instituto Zoológico da Academia de Ciências da Rússia diz que este bebé, de 1,30 metros e 50 quilos de peso é, sem dúvida, o exemplar de mamute mais bem preservado e, por isso, mais valioso para a ciência que se encontrou até hoje, declarou à BBC News, acrescentando que o único defeito do mamute é a cauda, que está um pouco danificada.

O tesouro gelado, preservado nestas camadas de solo a pelo menos 32 graus negativos, será agora enviado para o Japão para ser estudado. “Encontrar um exemplar destes, neste estado de preservação, é muito raro”, disse também à BBC News Larry Agenbroad, director do Centro de Investigação de Mamutes, membro do grupo que está a estudar o bebé mamute há uma semana. Agenbroad só conhece três exemplares em condições semelhantes de preservação.

Alguns cientistas acreditam que se conseguirem encontrar esperma ou outras células viáveis este material genético possa ser usado para ressuscitar, num prato de laboratório, o extinto mamute. Os geneticistas dizem que, através de clonagem, se for possível reunir material genético de qualidade, pode fazer-se nascer um bebé mamute em 22 meses.

Artigo publicado em Público


Comentário por Dino Geológico

Espero, sinceramente, que não se ponham com ideias malucas! Faziam melhor se evitassem a extinção das espécies que existem neste momento, na nossa época. Tantos problemas que a nossa biodiversidade enfreta e vamos tentar ressuscitar 1 exemplar de uma só espécie que desapareceu há 10 000 anos! Haja paciência!

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