Um quarto das espécies em extinção até final do século
Um quarto das espécies de fauna e flora do mundo estarão ameaçadas de extinção durante este século caso a temperatura média do planeta aumente dois ou três graus em relação a 1990, advertem especialistas. "É altamente provável que as alterações climáticas se traduzam na extinção de numerosas espécies e na redução da diversidade dos ecossistemas", refere um esboço do relatório que será apresentado sexta-feira por especialistas reunidos em Bruxelas e que é citado pela agência France Press. Os corais e ursos polares são algumas das espécies em extinção durante este século devido ao aumento da temperatura média.
No encontro do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla inglesa) estão reunidos 285 delegados de 124 países e mais de 50 cientistas, além de dezenas de observadores de organizações não-governamentais. Em Fevereiro, o relatório do IPCC previa uma subida da temperatura média entre 1,8 a quatro graus até 2100, comparativamente com a temperatura de 1990.
O documento que está a ser elaborado na reunião de Bruxelas prevê que 20 a 30 por cento das espécies no mundo corram risco de extinção se a temperatura média subir entre dois a três graus. Cada espécie reage de diferente forma ao calor e os limites de resistência são variáveis.
Por exemplo, uma subida de apenas algumas décimas na temperatura em relação a 1990 é já uma séria ameaça para espécies frágeis como os recifes de corais ou para a flora do deserto de Karro, em África. Os peritos do IPCC referem que com um aquecimento provável de dois a três graus os corais estarão sujeitos a uma "mortalidade a larga escala".
No Árctico, onde o ritmo de aquecimento é duas vezes mais rápido do que a média, os ursos polares são directamente ameaçados pela diminuição dos bancos de gelo. Numa fase inicial, o aumento da temperatura e das emissões de dióxido de carbono (CO2) pode ter efeitos positivos no crescimento das plantas nas regiões temperadas. No entanto, à medida que o calor aumenta o fenómeno inverte-se e a vegetação começa definhar.
Segundo o esboço do relatório que deverá ser apresentado na sexta-feira, um aumento de dois graus na temperatura média até ao final do século terá consequências consideráveis, com mais dois mil milhões de homens a sofrer com a falta de água (1.000 milhões na Ásia e 600 milhões em África). Um aumento de um grau trará mais 30 milhões de homens a sofrer com fome, número que crescerá ainda 10 milhões se o aumento for de dois gruas.
No encontro do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla inglesa) estão reunidos 285 delegados de 124 países e mais de 50 cientistas, além de dezenas de observadores de organizações não-governamentais. Em Fevereiro, o relatório do IPCC previa uma subida da temperatura média entre 1,8 a quatro graus até 2100, comparativamente com a temperatura de 1990.
O documento que está a ser elaborado na reunião de Bruxelas prevê que 20 a 30 por cento das espécies no mundo corram risco de extinção se a temperatura média subir entre dois a três graus. Cada espécie reage de diferente forma ao calor e os limites de resistência são variáveis.
Por exemplo, uma subida de apenas algumas décimas na temperatura em relação a 1990 é já uma séria ameaça para espécies frágeis como os recifes de corais ou para a flora do deserto de Karro, em África. Os peritos do IPCC referem que com um aquecimento provável de dois a três graus os corais estarão sujeitos a uma "mortalidade a larga escala".
No Árctico, onde o ritmo de aquecimento é duas vezes mais rápido do que a média, os ursos polares são directamente ameaçados pela diminuição dos bancos de gelo. Numa fase inicial, o aumento da temperatura e das emissões de dióxido de carbono (CO2) pode ter efeitos positivos no crescimento das plantas nas regiões temperadas. No entanto, à medida que o calor aumenta o fenómeno inverte-se e a vegetação começa definhar.
Segundo o esboço do relatório que deverá ser apresentado na sexta-feira, um aumento de dois graus na temperatura média até ao final do século terá consequências consideráveis, com mais dois mil milhões de homens a sofrer com a falta de água (1.000 milhões na Ásia e 600 milhões em África). Um aumento de um grau trará mais 30 milhões de homens a sofrer com fome, número que crescerá ainda 10 milhões se o aumento for de dois gruas.
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