Opinião: Não sou contra as barragens, são importantes para todas os cidadãos, mas catorze (14)! E serão mini-hídricas ou grandes barragens? A construção de grandes barragens implica enormes movimentações de terra, corte de florestas, movimentação de pessoas e bens, para nem falar nos ecossistemas!
Por exemplo, a escada para peixes na ponte-açude de Coimbra ainda nem está construída apesar de projectada há muito tempo (anos e anos!)! Quem sofre? As espécies migratórias!
Também não me parece que impedimos a destruição da nossa floresta, muito pelo contrário! temos de nos consciencializar que a nossa floresta não são nem pinhais nem eucaliptais!!!
É claro que temos de reduzir a dependência em relação aos combustíveis fósseis, mas não sei se este é o melhor caminho!
Espero que os especialistas pensem bem e consultem as populações antes de avançarem com mais alterações ambientais! As populações devem ter uma palavra a dizer, após conhecerem os prós e contras da construção destas hidroeléctricas!
Se vierem por bem, que venham!Por exemplo, a escada para peixes na ponte-açude de Coimbra ainda nem está construída apesar de projectada há muito tempo (anos e anos!)! Quem sofre? As espécies migratórias!
Também não me parece que impedimos a destruição da nossa floresta, muito pelo contrário! temos de nos consciencializar que a nossa floresta não são nem pinhais nem eucaliptais!!!
É claro que temos de reduzir a dependência em relação aos combustíveis fósseis, mas não sei se este é o melhor caminho!
Espero que os especialistas pensem bem e consultem as populações antes de avançarem com mais alterações ambientais! As populações devem ter uma palavra a dizer, após conhecerem os prós e contras da construção destas hidroeléctricas!
Artigo do site Ciência hoje
Energia produzida poderá evitar importação de mais de 300 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano
Investimento é oportunidade para a Região se afirmar |
Uma equipa pluridisciplinar, dirigida por Aníbal Traça de Almeida, do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) investigou os impactos (positivos e negativos) resultantes da eventual construção de um conjunto de 14 Centrais Hídricas na Região Centro. A energia anual produzida seria de cerca de 2 TWh (Biliões de kWh), o que evitaria emissões de cerca de 700.000 toneladas de dióxido de carbono, dispensando a importação de mais de 300 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano.
Este estudo, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), compreendeu as várias bacias hidrográficas da região, nomeadamente as bacias hidrográficas do Côa, do Mondego, do Paiva, do Vouga e do Ocreza. As 14 autarquias envolvidas no estudo foram chamadas a pronunciar-se e, na sua maioria, mostraram-se favoráveis à construção das barragens nos seus concelhos.
Os estudos realizados fundamentam o investimento a fazer na utilização dos recursos hídricos: “A construção dos potenciais aproveitamentos hidroeléctricos conduz a impactos positivos nos sistemas de Abastecimento de Água, no Amortecimento de Cheias e Correcção Estival, no contributo para a defesa contra Incêndios Florestais e no contributo para uma Reserva Estratégica de Água”, explica Traça de Almeida. Os aproveitamentos hidroeléctricos são também essenciais para a integração em larga escala de energias renováveis intermitentes, tais como as energias eólica e solar.
“O investimento no aproveitamento hídrico será uma óptima oportunidade para a Região Centro se afirmar, indo ao encontro do novo Plano Energético da União Europeia, que para 2020 apontam para o aumento da penetração das energias renováveis para 20% do consumo global da UE; Redução da intensidade energética em 20% e Redução das emissões de gases de efeito de estufa em 20%”, afirma o investigador da FCTUC.
Apresentando a Região Centro grandes vulnerabilidades à devastação por acção dos fogos florestais, a constituição de albufeiras é uma mais valia porque propicia o aumento local da humidade relativa do ar na sua zona de influência e a criação de locais favoráveis ao reabastecimento de meios aéreos de combate a incêndios, o que reduz os prejuízos associados. Dos contactos desenvolvidos com a equipa de estudo de fogos florestais do Departamento de Eng. Mecânica da FCTUC, pode considerar-se uma redução de área ardida da ordem dos 10% - 20%, para as zonas que passam a ficar dentro do raio de 25 km em relação à albufeira.
“O investimento no aproveitamento hídrico será uma óptima oportunidade para a Região Centro se afirmar, indo ao encontro do novo Plano Energético da União Europeia, que para 2020 apontam para o aumento da penetração das energias renováveis para 20% do consumo global da UE; Redução da intensidade energética em 20% e Redução das emissões de gases de efeito de estufa em 20%”, afirma o investigador da FCTUC.
Apresentando a Região Centro grandes vulnerabilidades à devastação por acção dos fogos florestais, a constituição de albufeiras é uma mais valia porque propicia o aumento local da humidade relativa do ar na sua zona de influência e a criação de locais favoráveis ao reabastecimento de meios aéreos de combate a incêndios, o que reduz os prejuízos associados. Dos contactos desenvolvidos com a equipa de estudo de fogos florestais do Departamento de Eng. Mecânica da FCTUC, pode considerar-se uma redução de área ardida da ordem dos 10% - 20%, para as zonas que passam a ficar dentro do raio de 25 km em relação à albufeira.
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