O terreno onde será construído o aeroporto da Ota tem características semelhantes às das lezírias
Os terrenos onde se prevê construir têm uma altura de 2 metros, a mesma que a das lezírias e à semelhança destas basta um ano de chuva normal para ficarem alagados?, explicou ao CM José Carlos Morais, da Alambi (Associação para o Estudo e Defesa do Ambiente do Concelho de Alenquer), adiantando que além de terem de se desviar rios e ribeiras, o novo aeroporto terá de ser construído sobre estacas.
José Carlos Morais sublinha que ainda é cedo para se dar como certa a construção do novo aeroporto de Lisboa naquela zona. O estudo de impacte ambiental só vai começar a ser feito no final deste mês e como este tem carácter vinculativo tudo dependerá das conclusões, afirmou aquele responsável.
O dirigente da Alambi criticou, porém, o facto de se prever que o estudo esteja concluído no final do ano, não avaliando um ciclo completo de regeneração e não abrangendo o Inverno.
Outra crítica daquela associação prende-se com o facto de se estar a tirar o aeroporto do centro de uma cidade para o pôr noutra. ?Além das pistas ficarem mais baixas que o Carregado, onde existem torres que vão ficar sob a rota dos aviões, tal como acontece no Campo Grande, está já prevista a construção de uma cidade aeroportuária, referiu.
Para a própria NAER (Novo Aeroporto S.A.), nas componentes ecologia e uso do solo os impactes negativos serão dificilmente minimizáveis. Já no que diz respeito aos impactes ao nível do ruído e qualidade do ar, a minimização poderá efectuar-se através de um adequado uso do solo na envolvente do aeroporto e também da sua estratégia de exploração.
Sem comentários:
Enviar um comentário